O final dos dois finais!

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O projeto L.B.W.Y.G.U. (Life Begins When You Give Up) foi descoberto pelo governo nas duas linhas do tempo. 

Na primeira mostrada, era dirigida por Wendy Curdoroy, Charles Broke e Luckie L. Flingerin. Os três foram presos e ainda estão para ser condenados. 

Na outra linha do tempo, era dirigida por Charles Brocke e Lickie L. Flingerin apenas. Ambos presos, as suas vítimas foram apenas cinco adolescentes capturados - Wendy Curdorou, Soos Ramirez, Mabel & Dipper "Mason" Pines e Bill Cipher.

O projeto era simples, mas complexo - Matar pessoas de várias formas e feitios diferentes, conservar os corpos, transferir as suas mentes de um lado para o outro e revivê-las. Resumindo, refazer a vida e trair a morte.

As vítimas de ambas as linhas do tempo foram torturadas em experimentos até ao mais sofrimento (A morte), causando muitos efeitos secundários até lá. Mas, o mais grave de todos, era a esquizofrenia. Todas as vítimas, sem exceção, acabavam por ter um mundo doentio imaginário que era misturado com a realidade.

E isso explica o porquê de tantas contradições ao longo da história.

Para o L.B.W.Y.G.U., foi criado o hospital psiquiátrico Mrs. Robinns, para essas vítimas do projeto. Sem qualquer desconfiança do governo por ser completamente legal, todos os doentes eram somente dos projetos. Por isso, não houve quaisquer suspeitas.

Conseguiram criar cérebros artificiais - Literalmente transportar a mente de um cérebro real para um tecnológico. Conservando as mentes das vítimas mortas, queriam ver se dava resultado após conservar o corpo durante x tempo de os reviver.

Maioria foram planos falhados. Menos Mason e Mabel Pines, que reviveram. Wendy foi torturada e um caso de sucesso no primeiro final, porém, para manter a sua sanidade e nunca mais ser torturada deram-lhe um nome e vida nova, em troca da sua ajuda. 

Fugiram por saberem demais e acabaram por esquecer-se do sucedido. Dipper, ao começar a relembrar-se das coisas tornou-se um alvo a abater, mas foi salvo e acabou por confundir tudo quando o grau da esquizofrenia aumentou.

Com as mentes de todas as vítimas já falecidas transportadas para um banco de dados graças a uma ciência realista, todos os seres vivos ainda sentiam emoções e razões. Foram todos apagados e transferidos com cuidado para não ferir ninguém.

Então, por fim, mudando tanto a racionalidade como emoções de cada um de lugar, foi criado um computador que se encontra subterrâneo e escondido num local que nunca ninguém conseguirá encontrar; A maior lenda que existe. Existem mitos, lendas sobre a sua localização ou da tecnologia ali escondida, do que será capaz.

Nesse computador, com as mentes de todas as vítimas ali transformadas em bancos de dados, foi criando um mundo novo.

Diaryland. Tudo o que se pensa ou quer é tornado real... Desejos são realizados com um estalar de dedos, felicidades são causadas com um piscar de olhos. Querem um almoço cheio de amigos? Basta pensarem nisso e ele será realizado à vossa frente! As pessoas vivem numa utopia e na mais tranquila paz.

E, depois de tantos e tantos anos, Bill Cipher e Dipper Pines puderam finalmente respirar a calma e sanidade, dar as mãos e entreolharem-se corados e a sorrir de orelha a orelha.

...

" - Okay!". - Disse o loiro, animado. Num estalar de dedos, uma venta tapou os olhos do moreno, que se queixou baixinho. - "Aos três, tiras, okay, Pinetree?".

" - O que estás a tramar, Cipher..?". - Questionou baixinho, num sorriso envergonhado e a morder o lábio.

O loiro não respondeu; Só sorriu e bateu palmas duas e três vezes. 

" - Um... Dois...!!". - E assobiou baixinho. - "Agora!".

Dipper ficou parado.

" - Tu disseste que só posso tirar aos três, Oxigenado...!". - E ouviu o outro bufar, gargalhando. Lá tirou a venda.

O seu olhar foi aregalado ao ver uma pequenina cabana de madeira no meio de uma floresta linda, chamada "Mystery Schack!". Tão velha como se lembrava.

O loiro riu baixinho.

" - Aqui podemos ter tudo o que queremos...". - Cantarolou, indo para trás dele num sorriso ligeiro. Percebeu que o outro fungou e apoiou-se nos seus ombros, indo até ao seu ouvido. - "Tornei os teus tios reais... E as tuas memórias de infância do nosso verão estão aqui".

Num conjunto de luzes mágicas, Gravity Falls foi formada naquele local lentamente. Os mistérios, mensagens subliminares e cifras escondidas pelo local também existiam, ainda mais! 

Tapou a boca e nariz aguentando a vontade de chorar, ao perceber o que Bill tinha acabado de fazer por si.

Passou o braço por detrás dos seus ombros, ficando encostado a ele lado a lado.

" - Pronto para explorar?". - Sugeriu baixinho, dando um peteleco no seu boné azul. Ouviu o outro resmungar baixinho e esfregar as lágrimas rapidamente. 

Então, estalou os dedos e o seu diário número três foi formado por entre os seus dedos, assim como o seu sorriso de orelha a orelha.

" - ...Espera". - Disse, perdendo-o imediatamente. - "Falta uma coisa".

O mais alto surpreendeu-se.

" - O quê?". - Apressou-se a dizer. - "Eu esqueci-me de algo?".

E negou lentamente com a cabeça, numa risada baixa. Então, entrelaçou os dedos um do outro ao dar-lhe a mão, num sorriso envergonhado.

" - Agora sim. Tenho tudo o que preciso".

Cipher revirou os olhos um pouco corado, destacando as suas sardas, e deu-lhe um beijo rapido após uma risada baixa.

" - Estamos à espera de quê?!". - Questionou-se, num salto. - "Anda, Pinetree!!".

E, entre gargalhadas, correram rumo à floresta de sonhos e deixando cicatrizes nas costas contra o passado.

Dear Diary... [Wattys 2017]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora