Prazeroso

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Uma semana depois e eu não tive notícias do Jack. Tentei ir falar com ele mas eu estava proibida de ter contato com qualquer um que estava "envolvido" no que aconteceu comigo! Tom proibiu isso usando um critério de que eu sofri um atentado a poucos dias então não podia ter contato com qualquer suspeito. Eu tentei brigar, xingar, mas nada adiantou. Ele era o delgado e Jack era um dos suspeitos para eles então de acordo com as leis de direito ele estava certo.

A empresa parecia ter virado de cabeça para baixo sem ele. Frederick não estava dando conta e a Nora nem se fale. Meu trabalho acabou na Communication's ontem e eu fiquei feliz de concluir mais um projeto em minha carreira profissional. Mas fiquei triste por Jack não ter presenciado o término do projeto, como ele queria. Espero que ele saia logo e goste do meu trabalho.

Minha campainha toca. Já era tarde da noite. Olhei no relógio e estranhei ninguém ter me ligado da portaria antes para avisar a subida dessa pessoa. Eu já assisti alguns filmes em que o criminoso usa uma pessoa como refém para tocar a campainha para assaltar uma casa ou apartamento, mas acho que estava assistindo filmes demais. Me levantei e caminhei até a porta e olhei pelo olho mágico para ver quem era. Um homem estava parado na porta. Usava calça jeans de um tom escuro e uma camisa azul marinho. Ele estava com as mãos nos bolsos da calça e estava de costas, mas não parava quieto no lugar. Quando ele virou eu o reconheci, não me esqueceria daqueles olhos e muito menos dos traços de sua boca carnuda. Sua barba estava feita, até parecia que ele havia feito agora e seu cabelo bagunçado como sempre. Abri a porta rapidamente e pulei em seu pescoço sem pensar duas vezes. Ele foi pra trás com o impulso inesperado mas me abraçou forte e respirou forte me apertando contra o seu corpo. Há essa hora minha camisola já havia subido pois o tecido de seda desliza facilmente pelo meu corpo.

- Jack!

Ele entrou no meu apartamento comigo em seus braços. Era muito bom tê-lo ali. A sensação era diferente, tudo estava diferente. Parecia que nossas brigas e encrencas nunca tinham acontecido. Tudo aquilo foi riscado do papel, nesse exato momento estava sendo apagados.

- Merda.- ele disse e depois riu e me beijou.

- O que foi?

- O que você faz comigo.- ele abriu um sorriso malicioso e me carregou até o sofá.

Nossas línguas dançavam em um ritmo apressado, mas sincronizadas. Parecia que éramos um casal que não se viam a muito tempo e estavam no desespero para ter um ao outro. Ele não tomou a iniciativa então eu mesma arranquei a minha camisola deixando a mostra minha lingerie branca que dei graças a Deus que estava usando aquela peça naquela noite. Agarrei os seus cabelos e o puxei para mais perto enquanto suas mãos passeavam pelo meu corpo. Eu estava montada nele e ele sentado no sofá.

- Nicole.- ele falou firme e de repente parou me afastando.

Fiquei ali sentindo meu rosto queimar. Meu rosto deveria estar vermelho demais e minha boca estava entreaberta por ele ter parado o beijo tão bruscamente me deixando com vontade, com gostinho de quero mais.

- Você sabe como eu sou, eu não vou fazer.....

- Eu sei Jack.

- Não quero que....

Não deixei ele continuar e o beijei suas mãos deslizaram pela minha barriga e depois para a minha bunda e ele a apertou com força me fazendo gemer baixo. Eu me sentia realizada com os seus toques, com o contato que tínhamos. Suas mãos faziam falta porque por mais que​ foi ruim perder a virgindade daquela forma dolorosa por outro lado foi prazeroso sentir seu toque em meu corpo e ter isso novamente era incrível. Eu sabia que ele não faria "amor" comigo porque o conhecia, mas ele tentou me barrar e dizer como ele era mas disso eu já sabia muito bem e o conhecia para saber que não importava o jeito que iríamos fazer aquilo mas o jeito de como nos sentiríamos depois.

- Você é muito......- ele falou ofegante e parou quando suas mãos apertaram meus seios.- Gostosa.- E voltou a me beijar.

Jack se livrou das suas roupas rapidamente ficando apenas de cueca box. Ele ficava ainda mais sexy com aquela cueca vermelha. Por um momento eu pensei que ele me pegaria e me levaria para o quarto mas estávamos desesperados demais para prolongar aquele momento. Jack começou a beijar entre os meus seios e o meu pescoço e depois subiu para a boca consumindo-a por inteiro com agressividade, como sempre. Suas mãos deslizaram pelas minhas costas até achar o feixe do meu sutiã e então abriu do jeito mais rápido que já vi. Claro, ele era especialista nessas coisas. Ele jogou o sutiã para o lado e ficou ali se deliciando com os meus seios, mas eu não estava mais aguentando. Cada segundo que passava eu ficava ainda mais molhada. Senti o grande volume mesmo ele estando com a cueca e comecei a rebolar na tentativa dele arracá-la logo de uma vez. Ele gemeu entre os meus seios mas não se moveu.

- Jack.- chamei-o calmamente.

Ele levantou a cabeça e me encarou da forma mais sexy e sedutora que se possa imaginar. Seus olhos brilhavam de desejo e sua boca pedia por mais, mais de mim, mais do meu corpo, mais do meu gosto.

- Eu preciso de você, agora.- segurei o cós da sua cueca na tentativa de tirá-la.

Ele abriu um sorriso malicioso e me beijou e depois se afastou.

- Eu estava esperando que dissesse isso.- ele sorrio e com uma mão ergueu meu corpo apenas um pouco para que pudesse tirar sua cueca. Assim que tirou revelou sua ereção incrível para mim. Aquilo era por minha causa? Oh Céus! Era grande demais mas eu estava louca para tê-lo dentro de mim.

Ele rasgou a minha calcinha e eu não o culpei pois o tecido era fino demais e estávamos afobados.

Jack me penetrou e eu gemi. Como era bom tê-lo ali dentro. Comecei a rebolar para aumentar o ritmo dos movimentos. Agarrei seus cabelos e o puxei para mim. Jack começou a estocar mais forte e mais rápido, assim parei de rebolar deixando que ele fizesse o trabalho. Ele realmente não fazia amor, mas por mais que fosse estranho eu gostava daquilo. Eu estava perto de alcançar o ápice, estava quase explodindo. Gemidos e ofegos ocuparam aquela sala, deixando o ambiente ainda mais quente do que já estava. Eu estava começando a suar mas a cada gemido meu ele estocava mais forte.

- Ah Nicole......- bastou ele pronunciar o meu nome para eu me derreter. Cheguei ao meu ápice, explodindo e logo em seguida ele atingiu o dele também.

Eu estava sem forças e então descansei minha cabeça em seu ombro e ficamos ali naquela posição por um bom tempo esperando que as forças fossem recuperadas.

Jack era incrível. Lindo, inteligente, rico e sexy. O homem perfeito para todas e o que agradava e atendia a todos os princípios. Qualquer uma ficaria de quatro pra ele, como eu. Mas eu não me culpo. Procuro ser feliz do jeito que a vida me oferece e de tanto quebrar a cara nessa vida aprendi uma coisa: Não é todo dia que se encontra um homem desses, não é verdade?

Controle AbsolutoOnde histórias criam vida. Descubra agora