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DISPONÍVEIS ALGUNS CAPÍTULOS PARA DEGUSTAÇÃO.

Eu tive um sonho.

No meu sonho, eu estava tentando fazer um bolo, uma tentativa desesperada de manter o Colin perto de mim por mais de dois minutos, já que ele parecia correr de mim. E bom, deu muito errado, confesso que essa parte não parece tanto sonho, já que sou uma negação absoluta na cozinha. Mas então, ele chegou, me olhou daquele jeito de quando sua cabeça está longe de seu corpo. E não propositalmente, mas mesmo assim, sensualmente, deixou cair água por seu corpo ao tomar direto da garrafinha. Ele estava ali tão perto, suado, lindo e a água gelada escorrendo por seu corpo... eu, uma reles mortal, tentei mesmo me concentrar no bolo que ia queimar de novo se eu não o tirasse do forno, mas aí, não propositalmente, ele esbarrou em minha mão, derrubando calda de chocolate na minha blusa. Aliás, na blusa dele que eu estava usando.

Me perguntei se haveria alguma chance de eu estar sexy com calda de chocolate pelo corpo, como ele ficou com a água escorrendo pelo dele, mas ao invés de estar me encarando como se quisesse me comer, ele estava desesperado. Arrastou-me até a pia para limpar sua bagunça, temendo que eu estivesse me queimando.

— Não está quente, seu tonto! Eu te mataria se estivesse — tranquilizei-o e então fui obrigada a admitir meu erro. — Fiz esta há um bom tempo, mas o primeiro bolo que assei queimou, então a calda esfriou até eu fazer esse segundo.

— Por que você ainda tenta cozinhar? — ele me perguntou debochado, e dei de ombros, desanimada da vida porque o mundo é tão injusto e o faz ser tão sexy enquanto eu sou desengonçada e uma péssima cozinheira.

Estava ali, questionando a vida, essa grande vaca, quando de repente Colin abaixou a cabeça perto demais de mim, e lambeu o chocolate que escorria por meu seio. Mesmo que por cima de sua blusa, pude senti-lo como se tivesse tocado diretamente minha pele. Minhas pernas ficaram bambas, e ele se afastou tão rápido quanto se aproximou. Tentei pensar em algo rápido o bastante para convencê-lo a não se afastar, mas o que poderia dizer?

Ei, Colin, eu sei que saí de casa há poucos dias porque você estava tentando me levar pra cama, mas agora parece que me machuca você não tentar me levar pra cama, então, por favor, me ache sexy de novo.

Eu jamais diria isso. Apenas observei seu rosto assustado, esperando que eu surtasse e lhe desse um sermão, mas eu só conseguia pensar em como seria se ele lambesse todo aquele chocolate, até mesmo a parte que caiu por dentro da blusa. E, como em um bom sonho, ele pareceu ler minha mente, aproximou-se novamente, seus olhos focados de predador sobre meu seio e sua língua passeou de novo pelo chocolate, desta vez, ele pressionou mais forte, levantando meu seio com a língua, subindo com ela até meu colo, e quando senti aquele contato direto em minha pele, me senti perder as forças nas pernas. Sua língua passeou por ali pressionada com força, mas mortalmente devagar, receosa, pegando cada pedaço de mim aos poucos. Passou por meu pescoço, queixo e tocou tão levemente minha boca, que quase pedi que ele o fizesse de novo, só que com mais força.

Mas, ele não me deu tempo de proferir qualquer palavra, sua boca tomou a minha voraz, seus braços me prenderam de encontro ao seu corpo suado, e sua língua invadiu minha boca sem piedade, me reivindicando para ele, e não havia a menor possibilidade de eu negar aquela exigência tão gostosa. Deixei que ele me levasse para seus braços, deixei de pensar em qualquer coisa que não fosse aquele momento, o corpo forte dele pressionado ao meu e sua língua me dominando e me rendi a ele, como se minha vida dependesse daquele beijo, ela dependia.

Quando seus lábios foram diminuindo o ritmo, quis choramingar como a menina que ele dizia que eu era, para que não me deixasse ali, quando precisava tanto dele. E ainda com seus lábios nos meus, sussurrou daquele jeito moleque dele, não exigindo, nem perguntando, mas sugerindo naquele tom de súplica:

DEGUSTAÇÃO - Meu melhor amigo, devasso - A virgem e o devasso #2Onde histórias criam vida. Descubra agora