parte 2

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DISPONÍVEIS ALGUNS CAPÍTULOS PARA DEGUSTAÇÃO.

Ela observa tudo enquanto visto uma roupa decente e comenta satisfeita:

— O rala e rola não aconteceu aqui, está arrumado demais. Você foi para o quarto dele, não é?

— Mãe! Limites!

— Tudo bem, desculpe. — Seu sorriso enorme de quando recebe uma notícia boa surge em seu rosto e ela segura minhas mãos, quase emocionada, querendo compartilhar comigo a emoção deste grande passo. — Ah, meu amor, esperei tanto por este momento, de saber que você não é mais uma menina. Você está tão linda, Caitlin! Ele é grande daquele jeito mesmo? Porque deve ter doído pra caralho! Você tomou algum remédio hoje de manhã?

— Mãe!

Tiro minhas mãos das suas e me sento. Minha ficha mal caiu para que eu possa expressar o que estou sentindo, mas algo em mim precisa colocar para fora, é como se fosse me tomando por dentro e vai chegar a um ponto em que vou explodir. Mas, claro que não vou contar os detalhes para a minha mãe. Repasso tudo em minha mente para me certificar de que não esqueci de nada, como se fosse possível esquecer o melhor sonho da minha vida! E separo disso o que posso contar a ela.

— A sua sorte, Caitlin Ross, é que o Colin é como um filho pra mim e não quero saber mais detalhes picantes dele, só me diz se ele a fez gozar para eu saber que é um bom menino.

Faço uma careta e confirmo com a cabeça e parece que o time preferido de baseball da mamãe venceu um campeonato, pela sua expressão de conquista.

— Bem, muito bem — diz mal contendo-se e sorrio de volta. — Você sempre foi tão fechada, minha filha, mas se precisar falar disso, saiba que estou aqui.

Assinto e ela logo nota que algo não está certo.

Qual é mesmo o número da psicóloga do Colin? Algo está errado comigo, afinal de contas, acabei de passar a noite com meu melhor amigo, por quem sempre fui apaixonada, e ao invés de estar fazendo uma dancinha idiota pelo quarto, com a minha mãe, estou com medo. De tudo o que imaginei que sentiria após entregar minha virgindade a ele, medo nunca foi uma opção.

— O que está errado, filha? Não foi como você esperava?

— Não, foi muito melhor do que eu poderia ter imaginado. Ele foi doce, e intenso e tão perfeito! Eu não quero estragar esse dia, eu só preciso tirar esse medinho bobo que já passa.

A compreensão toma seu rosto e ela senta-se de frente para mim, cruza as pernas na mesma posição em que estou, seus joelhos por cima dos meus, como sempre fazemos quando preciso conversar.

— Está com medo do que vai acontecer agora?

— Sim. Não que eu seja uma dessas garotas neuróticas, nem nada assim, mas... — Respiro fundo e surto. — O que vai acontecer agora? Vamos continuar sendo amigos? Seremos apenas isso? Como devo agir perto dele? Será que comento sobre essa noite, ou espero que ele diga algo? E se quando ele for me dizer algo, disser que foi apenas uma noite, o que devo fazer? Chorar na frente dele? Fingir que não ligo? E se ele aparecer com uma mulher aqui amanhã à noite, como eu reajo? Tenho direto de expulsá-la? De brigar com ele? E se ele me...

De repente sou sacudida para frente e para trás repetidas vezes, enquanto minha mãe emite um som parecido a um rosnado misturado com um falsete.

— Filha! Para de ser paranoica!

— Ah meu Deus, eu sou paranoica!

Quero chorar, e minha garganta está apertada, não consigo respirar. Mas, minha mãe delicadamente me acerta um tapa na cara e fico tão em choque que apenas a encaro, prendendo as lágrimas que se formaram rapidamente.

DEGUSTAÇÃO - Meu melhor amigo, devasso - A virgem e o devasso #2Onde histórias criam vida. Descubra agora