05| stop crying, please, i don't know how to deal with girls crying

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05. pare de chorar, por favor, não sei lidar com garotas chorando

MACKENZIE DALLAS

— Nós precisamos de suprimento — essas foram às primeiras palavras de Shane depois que ele nos convocou para uma reunião com o grupo ainda no nascer do sol. — Todos nós estamos vendo que apenas Glenn indo nas buscas é eficaz, mas é pouco em comparação à gasolina que gastamos... Precisamos de um grupo.

Sinto a mão de Mareesa segurar a minha na hora, e eu sabia o que isso significava... Ela não queria que eu fosse, mas sabia que eu me voluntariaria. Porque se havia algo que compartilhávamos era a necessidade de ajudar o próximo e eu já me sentia tentada a ir com Glenn, até porque ele é meu amigo e eu não o deixaria sozinho.

— Glenn concordou em levar as pessoas, já que ele conhece o local... Então comandará a missão — diz Shane, as mãos cós da calça, uma postura autoritária — Preciso de pelo menos cinco pessoas.

— Eu vou — digo.

— Eu vou — T-Dog e Morales também se voluntariaram.

— Também irei — Andrea diz junto de Jacqui.

— Eu também — Merle diz e eu percebo a expressão das pessoas.

Não me sentia bem ao saber que Merle estaria junto, mas eu o conhecia bem o suficiente e se tinha alguém que saberia identificar algo estranho nele, esse alguém seria eu.

Depois disso Shane diz palavras vagas de um falso líder. Não sentia firmeza nele e nem mesmo simpatia. Não conseguia entender como alguém como ele ditava as regras daquele acampamento, mas não seria eu a contrapor sua ideia, sabia que no fim todos ficariam ao lado dele. Continuei ouvindo dizer coisas como: "não desistam", "conseguimos se estivermos juntos" e mais algumas coisas que eu realmente não quis ouvir.

O que realmente me preocupava era o fato de Mareesa estar com o olhar distante, e eu sabia que ela estava preocupada com a situação. Conhecia minha irmã o suficiente para dizer que ela odiou a ideia.

Depois do discurso fui junto de Glenn ajuda-lo a arrumar as coisas no carro, estávamos levando por precaução comida e coisas como facas e facões. Junto de poucas armas.

Glenn tentava tranquilizar a todos e eu sabia que Mareesa ouvia tudo atentamente. Observo quando minha irmã desvia o caminho e vai até Merle, me aproximo lentamente para saber o que ela estava falando com o homem.

— Merle — ela diz — O que está fazendo?

— Estou ouvindo um barulho irritante e descobri que era você pirralha.

Sempre odiei o modo como Merle tratava a minha irmã, que surpreendentemente sempre tentava ver o melhor no Dixon.

— Está de bom humor hoje? — ela pergunta, não ligando para o que o mais velho disse.

SIX FEET UNDER → carl grimesDonde viven las historias. Descúbrelo ahora