Capítulo 02

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Enquanto a carruagem deslizava pelo cascalho, Amana tentava controlar a ansiedade em seu peito

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Enquanto a carruagem deslizava pelo cascalho, Amana tentava controlar a ansiedade em seu peito.

A caminho do Rio de Janeiro, acompanhada por pessoas ambiciosas, os únicos alentos que tinha era seu pai ao seu lado e que Zaki e Yakecan se encontravam junto ao cocheiro do lado de fora.

Quando a carruagem estacionou no portão do palácio a indígena espiou do lado de fora.

Talvez o pessoal europeu achasse aquela construção bem bonita, mas para ela o Paço de São Cristóvão não passava de uma caixa gigante cheia de janelas, sem muito ornamento.

Desceu apreensiva ao lado de Edgar.

Estava usando um vestido dourado, que ela achou muito adornado de início, mas reparando melhor nas outras mulheres mudou um pouco de opinião.

Grandes portas foram abertas diante de si quando Edgar se apresentou aos guardas.

Um longo tapete se estendia pelo grande salão, guiado por vigas laterais, com dois tronos preenchidos pelo rei e a rainha no final da sala.

Dom João VI trajava roupas suntuosas, mas era a única coisa que agradava Amana ao o ver. O rosto dele pingava a suor e o papada abaixo do rosto redondo mal o deixava abaixar a cabeça para ver Edgar e a pequena entrando.

Já Carlota, uma mulher mal encarada e sem sobrancelhas.

– Majestade, venho lhe trazer um experimento científico que é como um milagre... – começou Edgar, sem ser convidado.

– O que esta índia estais a fazer aqui? – Carlota encarou Amana.

– Esta é Amana, majestade. Ela me ajudou com esse meu experimento.

A pequena indígena o olhou de lado. Ela não podia acreditar que ele levaria os créditos pelo que ela tinha feito, mas não se opôs. Era melhor assim.

– O que exatamente trouxe desta vez, Edgar? – o rei levantou uma sobrancelha, desconfiado.

– Temos aqui um elixir capaz de trazer de volta os mortos...

O rei soltou uma gargalhada forte antes que o cientista terminasse definitivamente sua frase.

– Esperas que eu acredite nisso?

– Mas, majestade, estou falando a verdade e posso provar.

– Não estás a se envolver com bruxaria, não é mesmo, Edgar?

– Nunca, nunca, majestade.

– Mas então, como funciona este elixir?

– Ainda não foi testado em humanos, mas estamos quase lá, majestade.

– Mostre-me. – ordenou.

 – ordenou

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AnhangáWhere stories live. Discover now