Os Pobres

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Além de tudo que já foi citado sobre Pier Giorgio, ainda exista algo que consumia sua vida: a devoção aos pobres. Desde pequeno já mostrava isso. Quando era criança, ele caiu em prantos porque seu pai mandou embora um pobre, um miserável homem que "talvez fosse um mensageiro de Deus". Certa vez, ele tirou seus sapatos e meias a fim de dá-los secretamente a uma mulher com uma criança quase nua que havia batido na porta dos Frassati.

Isso não originou uma visão romântica da pobreza: se fosse assim, ele não poderia ter suportado o horrível cheiro daquelas casas pequenas e sujas onde ia com tanta frequência.

Quando alguém lhe perguntava como ele suportava o mau cheiro e a sujeira, ele respondia: " não se esqueça de que até na casa suja que você visita é possível encontrar Jesus". pia Giorgio não amou "o pobre", em termos gerais : ele amou "a pessoa do pobre". E a Congregação de São Vicente, da qual ele também fazia parte, não significava somente o cumprimento dos deveres cristãos, mas sim um caminho para garantir a continuidade da caridade evangélica.

Piergiorgio viver plenamente de acordo com as palavras do Evangelho: " Portanto eu vos digo, não vos preocupeis com vossa vida, com o quê haveis de comer, ou com o que haveis de vestir... Buscai o Reino de Deus e essas coisas vos serão dadas do mesmo modo."

" Eu sou como o pobre, como qualquer pobre homem", disse ele a um amigo. E isso era verdade. Ele tinha escolhido não cuidar de nada para si mesmo. Seu respeito, seu olhar, sua paciência em ouvir as denúncias das pobres pessoas, seu cuidado e sua simplicidade em encarar suas necessidades, mostrando a caridade que não brota e um homem superior, mas de um homem que se sentia igual àquela pessoa pobre. "A vida é um dom, e como um dom deve ser dado às outras pessoas. Não deveríamos guardar nada para nós mesmos porque nada nos pertence" (Pier Giorgio).

O QUE DIRÃO DE MIM DO MEU ENTERRO?

Com 24 anos de idade, às vésperas de receber o "canudo" de engenheiro, robusto, alegre e estimado, viu chegar de improviso seu último dia e - como fazer em todas as circunstâncias - saudou-o serenamente com o mais belo da sua existência. Estava com poliomielite e foi isso que conduziu a morte, e por fim, a Deus.

Confessou a fé pela pureza de vida e pelas obras de caridade. A morte orguel como um estandarte vivo da juventude Cristã.

Um dia, um jovem perguntou a um bispo em Turim por que razão Pier Giorgio parecia mais vivo do que quando estava na terra. Ele respondeu:

Por que a vida dele nos ajuda a compreender a palavra do Evangelho: aquele que ama sua vida perdê-la-à; o que a perder neste mundo, conservá-la-à para a vida eterna. Como o jovem Evangelho que, oferecendo alguns pães, conseguiu alimentar uma multidão, Pier Giorgio, oferecendo a Cristo a riqueza, a juventude e a vida, continua, mesmo morto, a multiplicar seus favores no coração do povo.

Durma com esse barulho.

Pier Giorgio morreu, com apenas 24 anos, no dia 4 de julho de 1925. Mas deixou um legado: "É POSSÍVEL SER SANTO SEM DEIXAR DE SER JOVEM". Com ele, aprendemos a viver a vida, sem deixar nada para trás, mas com os olhos sempre fixos em Jesus.

Um espaço de pouco mais um dia, o filho, irmão e amigo foi tirada de repente da convivência do mundo. Quantas vezes "perdemos" pessoas que amamos, e parece que nosso mundo acabou... Mas a morte é a passagem dessa vida efêmera para a eterna. E quando morre alguém que fez história, ele não morre, e sim se eterniza em Deus.

Ele tinha uma alma tão Cristã que, se sente alguma dor nas últimas horas, sobre certamente a quem ofereceu e até onde elevá-la, muito acima da vida cotidiana, muito acima da terra. Para o alto sempre. Até na morte que ensina que, diante das coisas que nos faz sofrer, atitude mais certo não é o desespero, massinha oferta e o aprendizado. O sofrimento é uma escola. " Deus sussurra em nossos ouvidos por meio de nosso prazer, fala-nos mediante nossa consciência, mas clama em alta voz por intermédio de nosso sofrimento; este é seu megafone para despertar o homem surdo" (C. S. Lewis).

Santos de calça jeans.Où les histoires vivent. Découvrez maintenant