Gabriella Oliveira sempre foi uma filha que todos os pais teriam orgulho, pôde não ter tido as melhores condições mas sempre foi bastante dedicada e empenhada naquilo que queria. Apesar da vida simples e dos problemas familiares ela tinha um belo fu...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
787 curtidas.
(...)
— Tirou? — Miranda me pergunta, assinto voltando a editar a foto dela.
Se com oito anos ela tava toda vaidosa desse jeito, não quero imaginar o prejuízo que vai me dar quando tiver catorze.
—Vamos antes que a carne acabe. — Prenúncio estendendo a minha mão para que ela pegue.
— É bastante carne Gabi, não acaba rápido assim não. — Giovanna diz em um tom casual.
—Vai saber. — respondo largando a bolsa na Sala, não iria dançar com essa bolsa enorme peguei só pra fazer pose pra a foto.
Coloco apenas o celular no bolso, jogo meus cabelos para o lado e caminho até a porta.
Desço as escadinhas da varanda vendo Miranda fazer o mesmo gesto que fiz com meus cabelos nos seus, agora lisos por conta da escova que pediu que eu fizesse.
O caminho apê foi um ponto longo, precisei prender meus cabelos em um coque para que eles não ficassem grudando na minha pele por causa do calor.
A casa do Nem não estava diferente desde a última vez que vim aqui, alguns convidados eu nunca tinha visto na minha vida mas conversava com alguns que eu já tinha trombado aí pela Rocinha, gente de papo firme.
— Agora eu dou meu corpo mas não dou meu coração, na cama dou meu corpo mas não dou minha paixão...— assim que ouço aquela música tocando às palavras deixa meus lábios no automaticamente.
— Mãe, não tem ninguém pra mim brincar aqui, vamos embora. — Miranda reclama enquanto atravessamos o terraço coberto onde a maioria das pessoas estavam.
— Quem queria vir era você. — Exponho a olhando enquanto andavamos pela parte da churrasqueira e viramos em uma curva que nos levaria te o Terraço.
— Eu vim pra comer mas uma hora vai ficar chato.— Giovanna da risada atrás da gente.
—Coisa feia. — Articulo dando uma olhada no grande terraço aberto, fico admirada com a visão maravilhosa que era a comunidade daqui, é possível ver os prédios lá no começo aos morros do nosso lado.
— À não o Nem tá aqui. — Ouço Miranda reclamar, procuro ele com meus olhos.
Assim que bato meus olhos nele me pergunto se os seus bíceps estavam grandes desse jeito na última vez que eu o vi ou cresceu desse tempo pra cá.
Aquele sorriso que ele costuma dar de quem acabou de dar uma risada sincera estava presente no seu rosto.
—É a casa dele Miranda, é claro que ele vai tá aqui.
