Gabriella Oliveira sempre foi uma filha que todos os pais teriam orgulho, pôde não ter tido as melhores condições mas sempre foi bastante dedicada e empenhada naquilo que queria. Apesar da vida simples e dos problemas familiares ela tinha um belo fu...
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— Qualquer coisa você liga pra a mãe ouviu? — Busco sua atenção, ela assente puxando o edredom.
— E você vai chegar que horas?
— Não muito tarde mas você me liga pra qualquer coisa ouviu? A Tia Mari e a Bibi vão estar nos quartos ao lado.
— Cadê a Tia Gigi?
— Ela foi pra a Casa dela mas no final de semana a gente vai vê ela. — ela concorda — seu celular tá aqui. —deixo do lado da cama
— Mãe é o Tio Nem?
— Por quê quer saber? — Olho novamente pra ela.
— Por que quero ué
— Ele deve estar chegando. — ela apenas concorda.
— Não dorme tarde. — aviso andando até a porta, dou uma última olhada e vejo que ela ainda assiste televisão.
— Tabom.— Ela diz baixinho com a atenção presa na tela
Saio do quarto e fecho a porta, caminho até as escadas e no caminho presencio Nem e Bianca aos beijos do lado da porta principal lá embaixo, Marília mexe no seu celular como se estivesse sozinha ali.
— Já vai? —Ela pergunta assim que desço o último degrau.
— Sim — respondo com meu olhar nós dois, Nem larga dela assim que ouve minha voz.
— aonde você vai mesmo? — Ele tem a cara de pau de perguntar, como se eu devesse satisfações pra esse bunda mole.
Olho pra a sua cara, poderia simplesmente dar uma boa resposta nele e falar pra ele parar de cuidar da minha vida mas eu não iria fazer, pois tecnicamente, ele cuida da minha vida. Primeiro por que eu tô morando de obrigação na casa dele e isso em si já me coloca como sua responsabilidade, sem contar que tive um mero envolvimento com ele. Olho diretamente para o seu rosto e inspiro fundo antes de responder.
— Barzinho — caminho até a porta principal.
— Vai chover — diz, bianca se afasta emburrada e sente noo sofá.
— Vou ficar dentro do bar, sem problemas. — respondo e abro a porta de casa
