Capítulo 33 (R)*

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Nem Narrando

Gabriela passa por mim deixando pra trás aquele rastro de perfume que me deixa furioso, ela realmente não estava em si consciência. Termino de descer as escadas e caminho até o indivíduo, olho bem pra a sua cara e ele faz questão de erguer um dos dedos dos indicar que está em uma ligação importante.

Meu pau ne caralho.

A minha expressão facial foi o suficiente pra ele desligar, não queria arrumar confusão com ele essas horas não, muito menos com criança em casa.

— Qual foi? Vai embaçar na minha mesmo? Não tá satisfeito com uma só não? — retruca baixo, evitando que a ruiva preste atenção.

— Às duas são minhas. — ele da ar de riso, fica todo bobo perto dela, te foder Caraí.

— A ruiva não, tua vez passou a irmão.

Não me contenho, xingo o filha da puta e só não parto pra cima porque a ruiva se aproxima e eu não queria sair como errado.

— a onde você vai levar ela?

— pra minha Casa.

— que casa? Você não tem casa no rio. — tava sem paciência alguma com esse filha da puta.

— tenho tudo o que eu quero. — ele afirma olhando pra a ruiva — Principalmente uma casa.

— Que fica? — busco informações caso ocorra algum incidente.

— Niterói— respiro fundo, Niterói é  grande e se caso eu fosse rodar atrás dele não acharia antes de percorre uns trinta km.

— Vamos? — A ruiva chama logo passando por mim, me ignora legal a folgas.

— Vamos. — Ele diz cheio de sorriso, analisa a mulher feito a mulherada olha carne em promoção, abre a porta de casa e ainda faz questão de esperar ela passar, pegando de bom moço na minha frente? Logo tu rapaz, se liga, fico num ódio irmão que tem nem condição de continuar olhando isso.

— Cuida dela. — passo o papo firme pra ele, o mesmo me olha logo após ela sair e abre um sorriso cheio de dentes.

— Pode deixar, vou cuidar até demais — me aproximo dele na intenção de ignorar qualquer laço familiar que a gente tem e estourar a sua cara mas de logo recua rindo, fecha a porta atrás de si e mesmo do lado de fora ainda ouço sua risada.

Sozinho na sala, respiro fundo aborrecido com a situação fora do meu ombro. Dividir mulher nunca foi um problema pra mim antes, as vagamundas que eu me relacionava era pra isso, ninguém era boa o suficiente pra eu colocar no meu nome não mas a parada com a ruiva é diferente, mulher faz gostoso até as últimas.

Afasto meus pensamentos quando sinto Bianca se aproximando, logo olho pra sua cara e a vejo me olhar emburrada com um bico de cinco metros.

— Tu sabe que ela não vai ser mais sua, por que insiste?

Mando Bianca pra a puta que a pariu quando ela vem essa pra cima de mim, continuo olhando pra sua cara e me pergunto se vale a pena brigar com ela, chego em uma conclusão em dois minutos, não valia.

Tentação Perigosa (No Telegram)Where stories live. Discover now