XVIII B - Raio de Sol

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Imagine acordar aconchegado ao lado do grande amor da sua vida enquanto um feixe de luz ilumina o quarto de forma acolhedora

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Imagine acordar aconchegado ao lado do grande amor da sua vida enquanto um feixe de luz ilumina o quarto de forma acolhedora.

Imaginou?

Agora visualize o completo oposto disso. E essa é a forma exata de como me encontrei naquela manhã.

Quando ofereci ao Bernardo para dividir a minha cama comigo em vez de dormir em um colchão no chão como costumávamos fazer, eu não estava esperando que ele fosse tão espaçoso e parecesse ter formiga na cueca de tanto que se mexia. Ele quase me empurrou para fora da minha cama umas cinco vezes.

Para acalmar os pensamentos impróprios que sei que vocês estão tendo, leitores, devo esclarecer que: não, nós não transamos.

Parem de ser tão pervertidos!

Jesus, nem eu sou assim.

Para melhorar ainda mais minha situação, eu havia deixado a janela aberta e, graças ao dilúvio que estava caindo do lado de fora, uma poça enorme havia se formado no chão do meu quarto.

Não consigo nem imaginar como piorar a situação.

Raio de Sol se mexeu mais uma vez, piscou os olhos e então os fechou o mais apertado que pode, tentando voltar a dormir.

Acariciei o ninho de rato em que haviam se transformado seus cachos e corri suavemente a ponta dos dedos pelas suas costas nuas. Ô criatura linda de bonita. Era como se uma torta de frango cremosa tivesse criado vida e se apaixonado por mim.

— Bom dia — disse eu, abrindo um sorriso dengoso.

— Eu estou sonhando? — Perguntou ele, com voz de sono.

Me aproximei dele e depositei alguns beijinhos leves na sua bochecha.

Toda aquela ideia de tocar o Bernardo e enchê-lo de beijos depois de ter sonhado tanto com isso, era novidade pra mim. Mas eu não demoraria muito para me acostumar com algo tão bom.

— Eu espero que não — murmurei.

Ele abriu os olhos cor de grama mal podada e os fixou em mim.

Manual (muito útil) de como sobreviver ao Ensino Médio - Segundo AnoWhere stories live. Discover now