Fogo e Tempestade, 𝐒𝐇𝐀𝐃𝐎𝐖𝐇𝐔𝐍𝐓𝐄𝐑𝐒

Capítulo 32

Allison Argent

Fomos até a sala de treinamento e Alec entrega um cajado pra ela e pega um pra si. Transformo meu bracelete em um também.

- Vamos Alec. – A coisa irritante fala. – Me dá uma surra. Vai se sentir melhor.

- Primeiro: só quem eu gosto me chama de "Alec". Segundo: não me faça querer te dar uma surra.

Ela tenta atacar, mas erra tudo e vejo que sua postura está errada.

- Separa mais os pés. –Falo.

Ela tenta atacar Alec, mas ele vira seu bastão fazendo ela cai no chão com tudo.

- Alec, eu te amo, mas desse jeito vai matar ela. –Falo.

- Também te amo, mas eu to tentando ensinar algo pra ela.

- Vocês se amam? Tipo namorados? –A garota pergunta.

- É complicado. –Respondemos juntos.

- Complicado como?

- Não precisamos lhe dar satisfações. –Fala Alec.

- Você mesmos não falam que eu preciso conhecer mais o mundo maluco de vocês?

- Primeiro: é Mundo das Sombras. –Diz.

- Segundo: você já saberia disso se sua mãe tivesse contado. –Digo.

- Não mete minha mãe nisso!

- Você não manda em mim!

- Alec! –Exclama a garota. – Não vai falar nada?

- Por quê? –Ele pergunta.

Ela vira em minha direção.

- Gostaria que eu começasse a falar sobre a sua mãe, ou sobre a sua família? –Ela pergunta. Garota irritante.

- Pode falar o que quiser. Todos já morreram.

Ela me olha como se não soubesse mais o que falar.

- Alec. –Me viro pra ele. – Vou tentar falar com Magnus.

- Ta bem.

Saio de perto dos dois e ligo pra ele.

Magnus: Allison, sabe que horas são?

Eu: Sou uma Shadowhunter, acordo cedo.

Magnus: Maldita regra. O que foi?

Eu: Existe algum feitiço pra desmaiar a pessoa?

Magnus: Quem foi o louco de te irritar no seu aniversário?

Eu: A projeto de Caçadora.

Magnus: Quem?

Eu: Clarissa Fairchild.

Magnus: Eu tenho o feitiço, mas...

- Ally, vamos atrás do Cálice. –Alec me chama.

- Já vou.

Eu: Tenho que ir Magnus. Eu e Alec estamos de babá da garota hoje.

Magnus: Vou deixar seu presente aqui. Tchau.

Desligo o celular e vou até eles.

- Onde ele está?

- Minha mãe tinha uma caixinha que ela só abria uma vez por ano e chorava. Acho que o cálice está lá. –A Fairchild fala.

- Vamos.

Alec pega seu arco e algumas flechas e eu só vou com minha pulseira e adaga. A garota tenta levar uma lâmina Serafim, mas digo que só vamos lá pra pegar o Cálice, nada de mais.

Fomos até onde ela indicou e ficamos esperando na entrada dos fundos do apartamento.

- O que estamos esperando? –Pergunto.

- E ai, gente? –Aquele amigo Mundano dela aparece.

- Por que o Mundano tá aqui?

- Vim ajudar.

- Vamos rápido. –Alec fala.

A garota tenta abrir a porta, mas não consegue.

- Qual a Runa para abrir portas?

- Saí da frente.

Falo e chuto a porta com força. Ela abre.

- Pega logo a caixa. –Mando.

- Tem alguma coisa lá fora. Vou ver. –Fala Alec.

Ele vai lá pra fora. Nessa hora, dois caras que pareciam ser lobisomens invadem o local e nos pegam. Eu tentei lutar e impedir que nos levassem, mas eles eram mais fortes. Eles nos colocam em um carro, nós vendando e amarrando. Então começam a dirigir para sei lá onde.

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