Capítulo 1

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         Acabamos de nos mudar para Seatlle, para uma casa grande demais para apenas duas pessoas eu e a minha mãe. Nos mudamos depois da morte do meu pai alguns dias atrás, não sei por qual motivo tivemos que nos mudar tão rápido não aconteceu um velório decente apenas um enterro rápido sem que ninguém visse Alec meu pai pela ultima vez. Eu sou filha única e tinha acabado de completar 18 anos quando recebi a noticia do falecimento do meu pai quando ele saiu de casa dizendo que iria comprar o meu presente e não voltou, a minha mãe está arrasada mas como sempre ela se mostra forte e eu queria ser como ela mas eu não consigo eu não herdei a força da minha mãe Alice.

Na minha cabeça apenas as memorias boas do meu pai me chamando de pequena Lucy, Lucy dele a preferida dele e eu nem se quer pude disser o quanto eu o amava, não disse muitas vezes e agora sinto que falhei como filha, eu odeio o fato de quem as pessoas morrerem eu não estou preparada para perder todos aqueles de quem pertence o meu coração, as pessoas que eu amo.

         Estávamos descarregando a mudança do caminhão o céu estava nublado clima frio, fui pegando as mudanças e colocando na casa desembalando e arrumando tudo no seu devido lugar, a casa era de andar peguei um quarto grande em que a janela era virada para a casa vizinha tive que arrumar uma cortina seria desagradável  ter alguém me olhando no meu quarto mas como não vi nenhum movimento na casa ao lado resolvi não colocar a cortina na janela por enquanto 

Comecei a arrumar o meu quarto decorar as paredes com fotos dos meus antigos amigos e dos meus pais, arrumei minha cama, meus livros na estante, dei algumas olhadas no meu celular avisando alguns amigos que cheguei bem que a cidade era linda e a casa maravilhosa por mais que eu ache um exagero somente para 2 pessoas. Eu estava para lá e para cá quando senti um sentimento desconfortável de que eu estava sendo observada, parei na frente daquela janela e olhei fixamente para a casa vizinha não tinha ninguém ali, nosso cérebro é capaz de sentir o perigo por mais invisível que ele seja mas achei que fosse bobagem da minha cabeça e ignorei. Quando terminei de arrumar o meu quarto desci para o andar de baixo para ajudar minha mãe, ela não estava lá achei que ela estava arrumando o seu quarto vi algumas caixas no chão abertas e resolvi ir arrumando, foi quando ouvi alguém batendo na bateu na porta e fui atender. Quando abri a porta era uma garota muito bonita e sorridente.

—Olá. -disse a garota sorrindo.

—Oi.

Ela estava com algo nas mãos

—Bom não queria incomodar mas é uma tradição aqui no bairro de trazer algo comestível para vizinhos novos como forma de gentileza e aqui estou eu, toma. -me entregou uma tigela- Espero que goste de torta de frango.

—Obrigada.

—Meu chamo Caroline. -estendeu a mão para mim

Me equilibrei para não deixar a tigela cair da minha mão e a cumprimentei

—Prazer, me chamo Lucy.

 Ela sorriu apertando minha mão.

—Eu sou sua vizinha da casa ao lado.

—Ah! Desta daqui do lado? -apontei para a casa estranha ao lado

—huummm... Não rs, da casa do lado dessa.

—Ah!!

Ficamos em silencio até que ela falou

—Então, você vai para escola aqui por perto?

—Sim, minha mãe me matriculou na Rolf Puncy

—Eu estudo lá se você quiser companhia para ir pra escola posso te mostrar tudo.

Entre Bruxos e VampirosWhere stories live. Discover now