Capítulo 3

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   Depois de termos passado o resto do dia todo no sofá resolvi lentar e ir lavar louça, minha mãe foi para o quarto, comecei a lavar a louça e pensava em tudo, a morte do meu pai, os amigos que deixei, as boas lembranças, lembrei de um vez em que eu sai escondido dos meus pais de casa para ir em um show de uma banda de rock e é claro eles me pegaram e me deixaram de castigo por um bom tempo, enquanto lembrava dessas coisas eu ria sozinha, daria qualquer coisas pra Alec estar aqui me dando uma bronca se a louça estivesse mau lavada.

Minha mãe desceu as escadas e veio até a cozinha:

—Eu vou sair pra buscar nossa janta.

—O que vamos comer?

—Não faço ideia, mas já volto.

E ela saiu. Minha mãe sempre foi assim bem divertida, eu dizia que a alma dela era muito jovem pra idade que ela tem.

       Quando eu estava terminando de lavar a louça ouvi passo no andar de cima e me assustei, eu estava sozinha mas mesmo assim lavei as mãos e fui lá ver, a cada passo que eu subia as escadas era um frio na barriga diferente, subi e fui no meu quarto entrei lentamente abrindo a porta devagar, não tinha ninguém, mas a minha janela estava aberta novamente fui fechar e quando fechei a janela ouvi novamente passos eram fortes e pareciam que estavam vindo do quarto da minha mãe que ficava no fundo no corredor para o meu quarto, fiquei com medo e corri tão rápido desci as escadas sem olhar pra trás e fui para fora da minha casa fiquei parada olhando a casa, Caroline chegou por trás me dando um susto.

—Lucy, ta tudo bem?

—Liga pra polícia.  -falei com desespero

—O que ta acontecendo?

—Acho que tem alguém dentro na minha casa.

  Caroline rapidamente ligou para a polícia e em 5 minutos eles estavam na minha casa

—Boa noite, recebemos um chamado daqui. -disse um policial.

—Tem alguém dentro da minha casa.

—Ok, vamos entrar, fiquem aqui.

      Eles entraram com as armas apontadas, eu estava com medo sentia muito medo. Os policiais olharam minha casa por dentro e por fora.

—Não tem ninguém lá dentro nem por fora, não há sinais de arrombamentos, a não ser a janela do seu quarto que estava aberta mas não seria possível alguém entrar pelo segunda andar sem precisar de uma escada. -disse o policial

—Eu havia fechado a janela do meu quarto.

—Calma Lucy. -disse Caroline se aproximando de mim.

   Um luz de farol lumiou bem nos nossos rosto, era a minha mãe chegando de carro.

—Lucy o que está acontecendo? -disse minha mãe desesperadamente saindo do carro e correndo na minha direção.

—Sua filha nos ligou alegando que havia um intruso em sua casa, averiguamos o local e não há nada de errado.

—Desculpa ter te deixado sozinha. -disse minha mãe me abraçando. —Você está bem?

—Estou mãe.

—Bom, se acontecer qualquer coisa suspeite ligue para nós.

—Obrigada.

 Os policiais foram embora.

—Obrigada Caroline por ter ajudado Lucy. 

—Ainda bem que não foi nada.

Entre Bruxos e VampirosWhere stories live. Discover now