Capítulo 9 ✔

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Depois de esperar horas um enfermeiro veio e nos levou até Nicolas, ele ainda dormia porém o médico afirmou que ele está bem.

Eloysa chorou um pouco ao ver Nicolas bem debilitado na cama e eu quase chorei também, mas me segurei e me mantive firme.

Ficamos umas duas horas com Nicolas todos no completo silêncio, eu e Victor nos sentamos no sofá perto a janela e ficamos ali o tempo todo, as vezes eu deitava em seu ombros e as vezes ele deitava no meu. Elo ficou o tempo todo em pé segurando a mão de Nick o olhando dormir.

O médico depois chegou e nos mandou embora dizendo que Nick tinha que descansar. Saímos do hospital e já estava bem escuro, Victor nos levou para casa.

Ao contrário do que pensei Victor não ficou comigo quando nos deixou na mansão, ele disse que resolveria alguns problemas pessoais. Não perguntei o que era, por mais que a curiosidade estivesse gritando.

Elo foi para o quarto e se trancou, eu fui tomar um banho.

****
Dia seguinte.

—Michele, a Eloysa já comeu? — pergunto entrando na cozinha.

—Senhora ela tomou um café rápido e já saiu. — ela me entrega uma caneca com café.

—Foi para a escola? —junto as sobrancelhas.

—Hospital. —ela responde triste.

Concordo com a cabeça e vou para o galpão levando o café comigo, no caminho ligo para Elo e ela diz que está tudo bem.

Entro no galpão e dou bom dia a todos no caminho, procuro por Victor e não o acho, não tenho notícias dele desde que chegamos do hospital ontem.

—E o Nicolas? —Roberta pergunta assim que entro em sua sala.

—Ele está bem, vou ir vê-lo daqui a pouco. — suspiro. — Sabe do Victor? — resolvo perguntar.

—Não, eu pensei que ele estava com você. — ela começa a mexer em seu computador e eu saio da sala.

Onde Victor poderá ter ido? Porque ele não me avisou?
Resolvo esquecer por enquanto e seguir caminho para o hospital.

***

Chego ao hospital e corro para o quarto de Nicolas, abrindo a porta o vejo deitado com os olhos abertos sorrindo para Eloysa que também sorri.

—Ah, menino nunca mais me mata assim. —suspiro aliviada e prendo as lágrimas teimosas, vou até ele e o abraço bem forte.

—Aí, você é que está me matando. — ele reclama de dor e eu o solto. — Contou para a minha vó?

—Não, não queria preocupa-la, o médico disse que você ficaria bem então não liguei. —aliso seu rosto e o olho com carinho.

—Ah que bom, se não ela ia surtar. — sorri.

—Victor passou por aqui? — pergunto

—Não. — eles respondem em uníssono.

—Ok. —suspiro.

Victor sumiu, não mandou mensagens e nem apareceu no galpão, pensei que tivesse vindo ver Nick mas pelo visto ele realmente desapareceu.

Resolvo ligar. De novo. Chama, chama e ninguém atende. De novo. Me irrito.

Que droga, o que aconteceu com o Victor, estou ficando cansada disso tudo, gosto dele mas ele nunca me conta nada, sempre me rejeita e agora some sem me dizer o que foi fazer. Claro ele não me deve explicações, mas poxa somos namorados.

Talvez o problema seja esse. Meu subconsciente diz.

—Vamos Elo, vou te deixar na escola e voltar ao galpão, vou achar quem fez isso com você banana. — beijo a testa de Nick e Elo faz o mesmo, saímos do hospital juntas e entramos no carro.

Deixo Eloysa na escola e volto para casa. Estou muito irritada em relação a tudo ao atropelamento de Nicolas, Victor, eu mesma, a minha vida.

***

—Quando o Victor chegar mandem ele ir na minha sala. — entro aos grito no galpão e subo para o meu escritório.

Antes ficava no meu em casa, mas agora prefiro resolver tudo por aqui mesmo, é mais fácil.

Depois de meia hora escuto uma batida fraca na porta e mando entrar.

—Queria falar comigo? — Victor entra com um sorriso falso no rosto e eu o fuzilo com o olhar.

—Victor, não é eu querendo ser grossa... mas eu também sou sua chefe e você trabalha aqui e eu mando aqui então por favor cumpra seus horários. — falo firme e volto a mexer no meu computador.

—Desculpa, eu estava resolvendo umas coisas. —ele diz calmo e se senta a minha frente.

—Que coisas? — continuo a mexer no computador.

—Não posso dizer. — o olho e me recosto no cadeira.

—Ah, entendi. Sai da minha sala. — indico a porta com o dedo.

—O que? Porque? — ele me olha surpreso.

—Sai Victor. — ele se levanta e sai.

Estou fervendo de raiva, quero matar alguém. Respiro fundo e conto até dez, volto ao que estava fazendo.

Depois que acabo por aqui desço para observar os soldados.

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Hmm Victor...

Nono capítulo com atualizações 🌹

Eloah Rivera: A Rainha Da Máfia 2.Onde histórias criam vida. Descubra agora