Perdoem os erros.
— Todos querem uma solução mágica para tudo, mas se recusam a acreditar na magia.
Pessoas acreditam em poderes sobrenaturais com tanta fé que as vezes chegar a ser real os seus impulsos psicóticos e ilusões, já outras acreditam que na terra não há existência mais real do que os próprios seres humanos. Ambos lutam com unhas e dentes em suas teorias e nunca desistem dos seus objetivos. Mais e quando não temos nada a que nos apegar? Quando toda a nossa crença e fé se desmoronar feito um castelo de areia e você não tem nada para quem desabafar a não ser a si mesmo? Coisas mudam, pessoas se tornam a cada dia mais diferentes mais o mundo... O mundo não mudar a não ser , é claro, no mundo dos contos de fadas.
Mundo dos contos de Fadas.
— Achar mesmo que ele poderá nos ajudar em algo? — Júpiter deu de ombros. Eles havia andado por horas, a floresta era imensa e a mata era exótica, cheia de ruídos e sussurros irreconhecíveis e horripilantes. O lugar parecia ser mau de uma forma indescritível, algo que jamais poderia ser explorado por alguém em sua perfeita sanidade. Os galhos das árvores que antes eram frutíferas e saudáveis agora não passavam de galhos secos e espetados não era uma visão tão bela quanto a cidade dos encantados. — Acho que qualquer ajuda pode ser crucial para a minha saída deste lugar. — Se é que ela realmente poderia.
Ao longe ela pode observar uma pequena cabana ser exposta sobre um imenso tronco estreito, a vegetação impedia os que se aproximava um livre acesso ao cômodo. O lugar parecia abandonado e um tanto triste, a casa parecia ser velha demais junto com tudo que tinham ao seu redor. A grama parecia não ter sido aparada por anos e o seu cercado era feito com desleixo e sem um mínimo de preocupação com os cuidados dos fiapos de grampos da cerca improvisada. Aquilo com certeza poderia ferir não só quem o tocasse como também qualquer animal que ousasse invadir sem o consentimento do proprietário.
— É ali onde morar? — O mágico guiou a sua cabeça levemente rumo a direção da cabana. O seu olhar era de desinteresse, ele mais parecia entediado do que surpreso com a reação de todos. — Não é muito bonito, eu sei. Mais preciso manter a minha casa sobre camuflagem, não gostaria de receber visitas indesejáveis durante a noite. Encantados são mais que curiosos, eles são insuportáveis. O que acha que eles fariam se descobrissem que existe uma casa incrivelmente formosa sobre o topo de uma floresta negra?
Ele tinha razão. Chamar atenção de pessoas não seria nada vantajoso para um mágico que nas histórias possivelmente roubar e trapacear por onde passar. Não demoraria muito para que as pessoas começassem a invadir o local e talvez até mesmo tentassem feri-lo de alguma forma. Um presságio misto de sentimentos preencheu o corpo de Júpiter fazendo todo o seu corpo gelar feito uma geleira. Sacudindo a sua cabeça levemente ela tentou espantar os sentimentos ruins que preenchia o seu peito de uma forma sombria.
— Sua casa poderia ser pior, devo confessar que o imaginei morando dentro de uma caverna cheia de morcegos. — Murmurou o Lobo em seu tom de voz bem humorado. — A propósito isso me faz pensar, o que faria neste reino se não tivesse encontrado Abel, Encantada?
Júpiter arqueou uma de suas sobrancelhas.
— Abel? — O mágico bufou. — Este é o meu nome de batismo. Por mais que não seja muito usado neste reino, infelizmente algumas pessoas o conhecem. — O mágico subiu sobre uma pilastra. Estendendo a sua mão ele há ajudou a subir a imensa rocha. — E porque não gosta dele?
— Abel é o meu nome humano. Não gosto de ser o motivo para risadas, Encantada.
— Acha que todos iriam rir de você por usar o seu nome verdadeiro? — O mágico a puxou de uma só vez fazendo com que ela se desequilibrasse o suficiente para fazê-la cair sobre ele. Ele a segurou com firmeza. — Sim, eu acho. Agora que tal mudarmos de assunto e voltar a pergunta do Lobo? Por mais que eu o odeie tenho que admitir que estou curioso em saber sua resposta.
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Era uma Vez Os Vilões?
FantasyEra uma vez! Uma frase tão clichê, mais que ainda possui uma grande importância para o mundo dos contos de fadas. Mais que tal comerçarmos sem rótulos, apenas com Era uma vez os vilões? Talvez seja isso que os malévolos desejem! Talvez eles desejem...