Proibição.

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A.

Levou apenas um segundo para que suas palavras entrassem em meu subconsciente. Sim, ela também queria.

Levantei-me e fui até ela.

Seus olhos possuíam um brilho malicioso e meu coração martelava de medo e desejo libertino.

O que eu tinha desencadeado?

Será que queria saber o que estava por trás daquele olhar?

Sim, merda.

Eu queria.

Quando parei diante dela, me ajoelhei e esperei.

Observando.

- Ofereço a você minha coleira como símbolo do controle que tenho sobre você - disse ela. - Quando usar isto, deve obedecer a qualquer ordem que eu der sem hesitar e no máximo de sua capacidade. Quando desobedecer, minha punição será adequada e rápida. Honrarei e respeitarei sua submissão e terei seu bem-estar mental e físico à frente de meus pensamentos, enquanto transformo você na melhor submissa possível. - Ela ergueu a coleira. - Você aceita minha coleira?

Eu adorava como ela sempre me perguntava antes de colocá-la.

Como a coleira nos reafirmava e o nosso relacionamento também.

- Sim, senhora - respondi, e meu corpo estremeceu de expectativa. - Eu aceito sua coleira e me ponho inteiramente em suas mãos. Meu corpo é seu para fazer o que a senhora julgar adequado.

O metal frio cercou meu pescoço e seu toque me acalmou enquanto ela o fechava.

Depois disso, suas mãos pousaram em meu cabelo numa ordem silenciosa.

- Posso servi-la com minha boca, mestra? - perguntei.

As mãos dela apertaram mais.

- Pode.

Droga, eu adorava quando ela puxava meu cabelo.

Novamente me movi para desabotoar o jeans dela e pensei ter ouvido um leve suspiro quando abaixei sua calça.

Ela logo se livrou da calça e da calcinha, sem perder tempo enquanto trazia minha cabeça para sua boceta.

Sua mão se apertou ainda mais em meu cabelo enquanto se empurrava em minha boca.

Fechei os olhos e me concentrei em senti-la. Eu a havia chupado na noite anterior,mas existia agora em seu toque uma propensão diferente enquanto eu estava ajoelhada no hall.

- Gosta disso, Arizona? Gosta quando eu a dou em sua boca?

Não consegui responder, é claro. Não com a boceta dela na minha boca.

Assim, em vez disso, murmurei uma resposta.

- Chupe mais forte - ordenou ela e fechei a boca a sua volta, criando um vácuo e sugando com pressão. - Isso. - Desliguei a língua em clitóris e passei os dentes levemente sobre o piercing. - Porra, Arizona. Isso.

Suas mãos eram rudes e exigentes ao se cravarem em meu cabelo.

Durante a semana, eu conseguia levá-la ao clímax em questão de minutos. Isto mudava nos finais de semana, quando ela se continha mais. Eu sabia que parte do motivo era dar tempo a nós duas para entrar em nossos papéis, mas me perguntei se também teria a ver com o domínio do controle sobre o próprio corpo.

Me concentrei nela e em suas necessidades. Servindo a Callie. Fazendo o que ela desejava.

Enquanto fazia isso, senti escaparem os estresses da semana anterior e o tumulto do casamento até restar apenas ela.

Fifty Shades Of Calzona (Part 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora