UNSAID THINGS

SEPTEMBER PART 3

KILLIAN

Ser acordado pelos beijos de Emma entrou na minha lista de coisas que eu amo. Receber carinho da loira era algo muito raro, então quando ela está animada eu aproveito o máximo. Agora mesmo ela está fazendo o seu melhor pra me acordar com beijos e eu estou fingindo que estou dormindo só para ganhar mais.

- Eu sei que você já acordou. - A loira sussurrou no meu ouvido. Droga!

- Ainda não.. Me beija mais.

- Se você abrir os olhos eu posso fazer muito mais que isso. - Arregalei os olhos e Emma começou a ri. - Interesseiro.

- Um pouco.. Posso saber o que você pode fazer de melhor?

- Podemos terminar o que começamos ontem. - Emma disse enquanto se sentava no meu colo.

- Refresque minha memória.. Eu só lembro de apagar na cama depois de ficarmos no jardim por uma hora.

- Foi exatamente isso que aconteceu, eu te deixei aqui esperando enquanto fui tomar banho e quando voltei você já estava roncando.

- Eu não ronco. - Afirmei.

- Infelizmente ronca, mas tudo bem. Ninguém é perfeito. - Dei de ombros.

- Então, o que vamos terminar? Estou muito curioso. - Perguntei enquanto a ajeitava melhor em meu colo.

- Entretenimento das nove da manhã.. - Levantei rapidamente e acabei batendo minha testa na de Emma. - Aí!

- Desculpa! Desculpa! Foi sem querer.

- Tudo bem, estou bem. - Dei um beijo no lugar em que bati com a testa e um na boca da minha loira.

A mulher em meu colo aprofundou nosso beijo e enquanto deitávamos na cama ela desabotoava minha camisa.

- Em? - Ela me respondeu com um "Hm". - Preciso ir.

- Não precisa não. - Disse entre os beijos que me dava no pescoço.

- Marquei com meu pai nove e meia. Ele precisa se um terno.

- São nove e onze, da tempo. - Olhei para o relógio na parede.

- São nove e dezesseis, não da tempo. Não daria tempo nem se fosse nove em ponto.

- Tá. - Disse chateada.

- Você está irritada? - Sorri de lado.

- Um pouco. - Minha loira fez bico e eu não resisti em enchê-la de beijinhos. - Para Killian.

- É que você fez uma carinha muito fofa. - Apertei suas bochechas. - Você está incrivelmente fofa hoje.. E faminta. - Disse sobre a sua barriga que roncou.

- Botei meu jantar todo pra fora ontem e não comi nada depois. - Confessou.

- Isso não pode acontecer, vou pedir um café reforçado para vocês.

- Você realmente não se importa? - Emma perguntou quando sai da cama. - De não ser seu?

- Mas, é meu. É nosso. - Disse quando acabei de abotoar minha camisa. - Somos uma família e tanto, não acha? - Perguntei enquanto segurava suas mãos para que ela levantasse da cama.

- Não.. Eu não acho nada. Não penso em nada, não sinto nada.. - Abaixei a cabeça. - Sei que está animado, mas não estou pronta. Não quero ser mãe agora.. Muito menos de um filho que não é seu.

- Eu não posso trocar de lugar com você, infelizmente não posso fazer muito, somente te apoiar. Não ligo de não ter feito esse bebê, vou ser o pai dele enquanto viver, quero vocês comigo para sempre.