Na manhã seguinte, quando Jaqueline acordou, sentiu o cheiro de café recém passado no ar. Trocou-se rapidamente e desceu para ver se precisavam de ajuda.
– Bom dia, senhora!
– Bom dia, Jaqueline!
– Precisa de ajuda?
– Não, obrigada! Albert estava aqui me ensinando a fazer aquele café delicioso. Já preparamos tudo.
– E onde ele está?
– Foi arrumar a carroça e já deve estar chegando! – a senhora Ajoulais fez uma pausa. – Ah! Aí está ele!
– Bom dia, Albert!
– Bom dia, Jaqueline! Dormiu bem?
– Tive uma noite agitada, mas deu para descansar bem.
– Que bom! Está preparada para a nossa viagem?
– Mais preparada é impossível! – falou Jaqueline sorrindo.
– Depois de comermos é só colocar tudo na carroça e partir.
– Está bem!
– Jean, já está tudo pronto! Vamos comer! – falou a senhora Ajoulais.
Enquanto comiam, Albert falava sobre o caminho que fariam até a cidade de Isfahan. Tudo pronto na carroça, era hora de partir.
– Assim que puder, escreverei para vocês! – falou Albert.
– Vai com Deus, meu filho! – falou o doutor Ajoulais.
– Cuide-se bem! E cuide bem de Jaqueline! – falou a senhora Ajoulais.
– Pode deixar, minha mãe! – respondeu Albert.
– Obrigada por tudo o que fizeram por mim! Eu nunca esquecerei os senhores! – falou Jaqueline.
– E nós nunca esqueceremos você, querida! – falou o doutor Ajoulais.
– Nos escreva também, minha filha! – falou a senhora Ajoulais.
– Escreverei sim! E, por falar em carta, será que o doutor poderia colocar esta no correio para mim?
– Claro, querida! – respondeu o doutor Ajoulais.
– Obrigada!
– Vamos, Jaqueline! – falou Albert. Albert atiçou os cavalos e a carroça começou a andar.
– Até logo, meus filhos! – falou a senhora Ajoulais.
– Até logo! – falou o doutor Ajoulais.
– Até logo! – falaram Albert e Jaqueline.
...
Algumas horas já haviam passado quando Albert parou a carroça no meio da estrada.
– É melhor deixar nossos casacos por perto porque logo vai começar a esfriar.
– Está bem, Albert! Vou pegá-los.
– Posso te fazer uma pergunta?
– Claro!
– Para quem era aquela carta?
– Para minha irmã, por que?
– Por nada, Jaqueline.
– Sei. – brincou Jaqueline.
– É verdade! – falou Albert sem jeito.
– Está bem! Se não quer falar, não tem problema!
![](https://img.wattpad.com/cover/16827236-288-k426034.jpg)
ESTÁS LEYENDO
As Rosas de Narayan
Ficción históricaSéculo XVIII Jaqueline Rosset nasceu em uma pequena cidade ao norte da França. Ainda muito jovem descobre ser portadora de um dom especial e seu único desejo se torna usá-lo para ajudar a quem precisar. A realização desse sonho a levará a uma jornad...