O Sinal

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Logo que Yardlay acaba de dizer suas últimas palavras que soaram bem irônicas, olho para ele e o vejo vindo em cima de mim com as mãos estendida, ele passa suavemente a mão direita dele próximo ao meu rosto, não senti nada na hora, em segundos comecei a me sentir tonto, tudo rodou ao meu redor e escureceu.
Acordei logo em seguida, não sei quanto tempo havia se passado, más estava preso em uma cama de recuperação, enquanto lazares passava sobre mim, um pouco tonto o perguntei:
- O que esta fazendo comigo?
- Não e nada de mais, você trabalhou muito tempo ao redor deles, quero saber se não tem algum implante, algum nano veneno ou qualquer coisa que possa entregar a nossa localização, só me desculpa pela forma que te apaguei, sabendo como você é iria me encher de perguntas, e não estamos com tempo de responder.
- Não estamos com tempo? -Respondi- só vejo nós dois aqui.
- Tem razão, só tem nos dois aqui, em breve aquela galera que falei estará aqui.
Foi quando eu ouvi ele murmurando como se alguém estivesse do lado dele, mas, não conseguia ver ninguém. Yardlay disse:
-Acho que o chef já imaginava que iriamos nos ver, viu quando ele abriu a garrafa de whisky?
-Vi sim, más estava tudo normal, lacrada e com medidor.
-Nada mais estranho?
-Além de dois objeto pequeno que assim que ele apertou virou dois copo de dose, não. Nunca nem tinha visto essa tecnologia.
-Não tinha pensado que seria isso más, ele usou nano controladores neurais, ele pode te rastrear e te matar com um simples apertar de dedo.
Bom pude entender agora quando ele disse que eu pagaria pelo que deixei cair no copo do soldado e também o rastreador. Foi quando surgiu do lado dele uma outra pessoa, de olhos claros, cabelo crespo, mas bem forte e alto e ouvi ele dizendo.
-Isso vai doer um pouco.
Perguntei:
-Você tem tecnologia da corporação?
Ele digitou uma sequência do lado da cama e comecei a ver tudo escurecer de novo e ouvi lá no fundo:
-Vai doer depois, não agor...
Acordei e ainda estava na cama de recuperação, mas não estava mais me sentindo presa a ela, fui levantando aos poucos todo molhado porque a cama de recuperação é somente uma tela que plana ao lado da cama e um liquido azulado no espaço que se deita ,parecendo água cristalina, foi quando comecei a ouvir varias vozes, e na minha frente passou uma pessoa vestindo uma armadura muito parecida com a da corporação, mas sem o capacete dela, e é uma mulher ela ao me ver disse:
-Acordou bela adormecida? Sabia que meus pais costumavam a me contar a história dela para eu poder dormir? Deixa eu me apresentar me chamo Ashley.
-Ashley? Esse nome e inglês, você descende de qual família?
-De nenhuma que eu me lembre, fui resgatada e não tenho nenhuma informação deles.
Apesar de eu achar que é mentira porque ela acabou de dizer que os pais dela contava a história da bela adormecida para ela e também, porque todos que nascem entram para o banco de DNA na primeira vistoria que a família dela passou, não fiz mais perguntas.
-Você sabe que isso de família e relevante, eles nem são suas famílias, quando você nasce seu pai já estava encaixado em uma função e uma família, quando inventaram isso era só pra criarem mais distinção. Se te ensinaram o contrario na escola de cadetes eu sinto muito pela realidade.
Por indiferente que pareça, na escolas de cadetes eles ensinavam exatamente isso que ela acaba de dizer, mas ao menos sei quem são meus pais.
-Ao menos sei quem são minha família de sangue assim dizendo.
Ela me encarou como se quisesse me bater com aquela armadura, e disse:
-Na próxima não hesitarei. Vem já que esta acordado vou deixar que o Yard te apresente o pessoal.
-Certo -respondi-
Vejo no andar de baixo uma preparação de fuga sendo feita e mais três pessoas, mas todas estavam com armaduras e os três não mostravam o rosto. Quando Yardlay disse:
-Não, não, isso ai não é o que tá pensando isso ai é só nossos robôs de carga. Cuidado eles tem inteligência artificial, chamo o grandão de, o grande, o pequeno de, o pequeno, e aquele ali, bom, aquele ali é a nossa nave que o controla, o grande e o pequeno são descartáveis, ela não, entendeu?
Agora pude entender porque as distinções de cada um pelo nome bem criativo, o grande e o pequeno, tinha de sair dele.
-Esse ai que esta do seu lado e o Clay, o que disse que doeria depois. Aliás não esta doendo nada?
Eu olho pro meu lado e não vejo nada, eu giro e não vejo nada, más respondo.
-Não vejo ninguém e não, não dói nada.
Foi quando senti um forte soco no estomago, ai eu pude velo aparecendo do meu lado e ele dizendo.
-Agora deve esta doendo alguma coisa.
-Você tem tecnologia da corporação Betelgesue, da constelação de Orion. -Respondi-
-É mas a invisibilidade não e tão útil assim, contra qualquer corporação, mas e útil com pessoas como você -ele sorriu- me diz ainda esta doendo?
Foi quando pulei em cima da armadura dele, não senti uma forca sobre humana nele, ele estava lutando comigo sem usar a forca da armadura, imagino que seja para me testar. Ouvi ele gritar:
-Você briga ate bem, sei que foi treinado na escola de cadetes então esta na hora de terminar.
Sentir um forte soco novamente no estomago e cai a um metro de distância e minha boca sangrava, ele parou na minha frente e disse:
-Quer voltar para cama de recuperação?
Foi quando peguei a perna da armadura, tentei puxar e ele nem se moveu, ele olhou para o Yardlay;
-É eu acho que não e necessário -todos sorriam ate os robôs com inteligência artificial-
-Esta na hora de sair, antes que somos pegos aqui graças ao seu amigo que estava com nano robôs no corpo todo. Não falta uma pessoa? -perguntou Clay-
-Meu pai foi morto ontem, e Eurora esta na constelação de Cygnus comprando armamentos. -Respondeu Yardlay.
-Seu pai esta morto?
Os dois amigos dele perguntou ao mesmo tempo. Eu não perguntei, o Tommy me disse isso com muita certeza.
-Explico a vocês dentro da nave.
Senti um tapa na nuca, era o Yardlay querendo me sussurrar algo.
-Não mexe com a Ash, ela não da bola para ninguém a única coisa que sabe é matar, mas a Eurora, você vai amar ela, vê se não engasga como faz com a soldadinha de honra, que so de te ver agora te mata, com certeza.
Em alguns mundos ainda existem prisões, mas qualquer um que é considerado um extraviado, terrorista, é morto, qualquer saqueador é morto, em qualquer mundo e em qualquer constelação, eu não sei o que ira acontecer agora e sei que nunca mais vou ver aquela garota, quero entender o porque ele me trouxe junto. Foi quando passamos por um fasher de luz de um portal que tinha a frente, já tinha visto essa tecnologia na escola de cadetes. Quando a Ash passou ela disse:
-Vou sentir falta de lá.
Eu olhei para frente e vi uma nave gigantesca, os robôs já estavam lá nos esperando, o robô que ele disse ser a nave conversou com a Ash.
-Oi Ash quer ajuda para levar?
-Não, obrigada Sophia.
Bem, devo imaginar que a nave se chama Sophia. Os três robôs foram para o canto da nave e a Sophia disse:
-Voltarei para o controle da nave.
-Yardlay o que esta fazendo? -perguntei-
-Só estou deixando uma bomba de plasma na nossa antiga moradia, deixei uma do outro lado também, quando você estava lá do outro lado  em Centaure A, agora estamos em Centaure B.
-Centaure B não tinha caído?
-Caiu sim, totalmente destruído, muitas pessoas ainda vivem aqui e os principais são saqueadores. Toda corporação sabe disso, qualquer planeta que caí junto com sua corporação, infestam de saqueadores. O difícil é encontra-los nesse planeta. Essa e só a base comum iremos para a lua de Jápeto na constelação de Cygnus, Eurora já deve estar lá.

Terra 2.0 - A OdisséiaWhere stories live. Discover now