Pegasus 2.0

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Acordamos no dia seguinte pouco descansado de tudo que esta acontecendo. Dessa vez não tive pesadelos e isso me conforta. Levanto, visto umas roupas, por que não sei o motivo de ter acordado pelado, mesmo que sei que tem uma garrafa de bebida em cima da cama virada e ainda por cima outra no chão. É um milagre eu não acordar de ressaca. Não me lembro de ter bebido, mas como sempre devo ter levantado a noite, enchido a cara e provável não lembrava nem meu nome.
Sai dos corredores e vi que Ash, Eurora, Clay e Yard me encarando. Fico os olhando e não sei o que perguntar, só fico os olhando...
- O quê, você, fez, essa, noite?? -disse Ash-
- O que? Eu fiz algo?
Não estou, entendendo nada.!!
- Você cantando a noite, bebendo, chorando. Você imitava um macaco cara, queria pegar a fyzer e atirar na Sophia.
-Eu fiz isso? Eu não fiz isso, juro! Não me lembro de nada só sei que acordei pelado.
- Você rasgou sua roupa e saiu peladão pelos corredores gritando , “SOLDADO DE HONRA, A PAZ E A VITORIA. RUMO AO BRASÃO DEFENDO A UNIAO.”
Não acredito que fiz isso, na escola de cadetes eles falavam o hino da equipe enquanto corria. Me acostumei com isso, as vezes era quinze ou vinte e cinco quilômetros correndo e cantando. Pausa só quando a capitã gritava: -GRANADA, DEFESA OFENSIVA. – Todos se abaixavam e iam uns dois quilômetros rastejando.
-Não foi nada, só acho que bebi um pouco.
- Um pouco, bebeu de fígado bom a cirrose. -disse Clay-
Todos ficaram rindo de mim porque ainda vesti a camisa do lado ao contrario.
- Mané. -disse Clay-
- Respeito, só peso  isso entre nos. -disse Yard –
Bom, provavelmente, antes de dormir eu fiquei angustiado por não ter passado, peguei umas garrafa sem perceber e bebi na angustia e deu merda. Bom, com quem nunca aconteceu isso né?
Estávamos todos conversando normalmente sobre o ocorrido,  quando Sophia entra em alerta e afirma:
- Contatos de Abrantum de Virgo, comunicação obrigatória.
- Oi amigos, saqueadores e impostores. Sabemos da bagunça que fizeram em Abrantum, queremos o que vocês pegaram de volta ou tomaremos a força.
Olhamos um para o outro, fomos para posição de comando quando eles foram para ataque. Liguei o escudo de campo de força, quando o Yard disse:
- Vamos ter que colocar a matéria escura no núcleo da Sophia agora. Caleb, abra o núcleo do reator da Sophia.
- Ela não vai se desligar por completa? Vamos ficar a deriva.
- Sim mas vai ser por um minuto. Distraia-os conversando. Abra o núcleo agora estou indo para a nave com a bateria.
Da sala de comandos abro o núcleo do reator. E digo a Abrantum:
- E ai amigos, não fomos nós não, nem passamos por lá ainda não,  tipo estávamos em Centaure A, estamos indo para Pegasus. Sou detetive de investigação de crimes nível cinco.
Imagino que o reator já se abriu, pergunto ao Yard em rede fechada, ele me disse que já estava armazenando na Sophia. Enquanto isso Eurora e Ash sorriem pelo que disse a corporação.
-Já esta terminando? Perguntei!
- Vou acabar agora, sem mais perguntas. De vagar. Indo qualquer momento a nave reinicia então seja rápido.
Os soldados falaram:
- Qual seu código de permissão senhor?
A nave se reinicia,... Passa-se alguns segundos e tudo volta novamente quando escuto Yard dizer.
-Tudo pronto. Vai lá Sophia, domine a matéria escura.
-Obrigada Yard, posso sentir uma canalização maior no meu reator de fusão, isso me da maiores capacidades, para praticamente todas as minhas funções. Contem três cargueiros a nossa frente senhor como prosseguir?
- Consegue da um salto em segundos assim que atirarem? -disse Yard e a gente olhando-
- Consigo sim. Buraco de minhoca já esta pronto senhor, assim que permitir pulamos -disse Sophia-
Quando pego o microfone e digo:
- Seus bandos de otários. Foram nós mesmo. Idiotas.
Quando vi que eles atiraram vários mísseis em nossa direção. O Yard só deu o comando para Sophia:
- Agora Sophia.
Em uma sequencia de tempo muito menor que a de Planck, já me via em uma distancia incrível. Sem trajetória, paramos em qualquer lugar mas dentro do arquipélago. Escuto mais uma vez a Sophia.
- Salto em segundos, preparem, localização, base.
E ao piscar já estava com a nave estacionada na nossa base.
-A corporação esta atrás de nós, ainda mais agora que sabem o porque que roubamos. E devem saber que roubamos os dados também -disse Eurora-
- Já sabíamos que daria nisso – disse Yard-
Clay levanta de uma vez e diz:
- Conseguimos a matéria escura, nossa nave esta com uma capacidade muito maior, a corporação do arquipélago inteira atrás da gente, vamos ser coerentes e sem descanso agora, vamos decifrar e ir lá primeiro que Abrantum e Pegasus e quantas mais estiver envolvida nisso.
Ficamos olhando para ele, meio serio, demos um sorriso e o Yard diz:
-Assim que se fala. Bora pessoas. Rumo a Pegasus.
A Sophia mais uma vez, fala:
- Agora será só um salto senhor e será, agor... Pronto Estamos um pouco distante mas não vamos ser visto,  Pegasus esta a trezentas UA(Distancia da Terra ao Sol ) de distância. Entre em contato com quem precisa falar e pergunte se podemos nos teletransportar para lá. Quem seria? -disse Sophia-
Percebi que Sophia ficou um pouco mais humana no sentido de pronunciar, de conversar e entender, parece realmente mais humana.
-Sophia, liga para, você sabe quem Sophia e mande o acesso para o nano chip no meu cérebro.
- Ok. Yard.
Minutos depois, Yard volta e pede um comando a Sophia, pude reparar é comando de entrada. O próprio Yard comandou as coordenadas de salto e em segundos aparecemos em outra sala, enorme, desta vez não era no subterrâneo porque olhando a cima dava para se ver pelo campo de forca o céu, meio roxo, estamos na constelação de Pegasus., na lua de Fobos, lua que se é totalmente possível a vida na superfície. Quando vejo um senhor entrando, vestindo uma roupa elegante, e com um implante no rosto esquerdo e na nuca, quando ele se aproxima eu fico parado, o olhando, e fico sem fala quando ele olha pra mim. O olho dele enche de lagrimas e o meu também. Ele abre os braços para mim e digo:
- Pa..aai?
Saio correndo em direção e
A ele e o abraço, chorando.

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⏰ Dernière mise à jour : Jan 16, 2018 ⏰

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