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|Capitulo anterior |

Harry viu que Shawn não iria conseguir e a pegou ao colo,correu até o carro e a pós no banco de trás.

-Ele tem alguma doença rara .-digo e ele assentiu accelerando.

-O que eu fiz? -murmurou Shawn sentado no chão com as mãos na cabeça.

Enquanto isso eu fiquei ali parada ainda chocada do que tinha acabado de acontecer.

[...]

|Pov Harry|

Eu dirigia a velocidade máxima, ignorando os sinais. Às vezes olhava para trás verificando que Selena ainda respirava.

– Harry. – ela sussurrou e eu parei o carro assustado. Avistei que ela estava sem camisa,  tirei a minha e abri a porta de trás para lhe vestir a minha.

De repente ela pegou meu braço e meu corpo todo se arrepiou de tão fria ela estava.
Ela voltou a desmaiar e eu me apressei de voltar a dirigir.

Minutos depois cheguei ao hospital e nem me importei a estacionar o carro corretamente.

A peguei ao colo e entrei dentro do hospital desesperado vendo que seus lábios estavam roxos e sua pela fria.

– AJUDA ! – grito chamando atenção dos médicos que trouxeram uma maca em questão de segundos.

– Selena?! – um homem vestido de médico disse arregalando os olhos.

– Você a conhece?! – pergunto e ele não respondeu levando ela para uma ala que eu não podia adentrar o mais rápido possível.

Levei as minhas mãos até a minha cabeça e encarei os chão perdido. Nesta correria toda eu nem tive tempo para pensar em Leigh e o que ela fez.

E eu não queria!

Caminhei até a sala de espera e me sentei numa cadeira esperando para ter qualquer novidade.

Quatro horas depois uma enfermeira veio ter comigo e me disse que a vida Selena estava fora de perigo e que eu poderia a visitar.

Fui até o seu quarto e bati a porta levemente. Ouvi um "entra" fraco e entrei fechando a porta atrás de mim.

– Como está? – pergunto me aproximando dela e acariciando seu longo cabelo preto.

– Uma bosta. – murmurou sorrindo de lado.

Seus lábios já tinham ganhado cor mais ainda estavam muito ressecados, quanto a sua pele ela já estava mais quente.

– Ao menos está viva. – sussurro e ela pegou minha mão me deixando um pouco surpreso.

– O que aconteceu? – questionou e eu me sentei ao seu lado na cama.

– Melhor não falar disso agora. – respondo e senti ela levar sua mão até o meu rosto.

– Alguém tem que cuidar dos seus machucados. – disse tocando meu olho que estava provavelmente rouxo e foi descendo até chegar ao meu lábio que aquele filha da puta de Shawn abriu. – Me dá aquela mochila. – pediu apontando para uma mochila vermelha ao pé da máquina que controlava o seu ritmo cardíaco.

Peguei a mochila e lhe entreguei. Ela pegou o que ela precisava e começou a desinfetar os cortes que eu tinha. Eu a encarava atentivamente enquanto ela se concentrava para que aquilo não me machucasse.

My Best Friend |Shawn Mendes & Leigh-Anne Pinnock|Où les histoires vivent. Découvrez maintenant