Chegada ao Oeste: Elfheim

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Ola, tudo bom, a quanto tempo. Vejo que ainda quer ler o resto dessa história, então prossigamos.

Nossos heróis continuaram sua viajem em direção ao oeste e durante seu caminho eles passaram por algumas vilas, até chegar em uma pequena cidade depois de quase uma semana na estrada, lá eles se separaram, Akatsuki era uma garota de família nobre, então ela não poderia acompanhar Castiel por muito tempo, então quando eles chegaram nessa cidade ela disse – É aqui que eu me despeço de vocês, eu irei até a prefeitura, de lá eu posso conseguir voltar pra casa. Adeus – depois de falar isso ela saiu andando pela cidade e sumiu no meio das pessoas.
Enquanto ela se afastava Castiel fala - Obrigado pela ajuda, se algum dia precisar de ajuda pode me procurar - ao ouvir isso, Akatsuki olha para traz, esboça um sorriso e acena para eles.
Castiel logo fica em dúvida e pergunta a Gabriella – E você, não tem que voltar pra casa?
- Eu não preciso, posso ir aonde eu quiser – e soltou um leve sorriso.
- Ta certo, então vamos para alguma estalagem, comer, descansar e analisar o nosso próximo passo.
Depois disso eles seguem para uma modesta hospedaria, onde puderam deixar o cavalo descansar e saber pra onde teriam que ir para chegarem na capital do reino elfo. Nessa cidade a presença dos elfos era muito maior, as outras raças que estavam lá eram compostas só por indivíduos de fora da cidade. Eles chegam na hospedaria, comem, se banham, depois de tudo isso, Castiel vai até a frente do quarto de Gabriella, bate na porta, e se anuncia, de dentro vem a voz doce de Gabriella autoriza a sua entrada, ele abre a porta, coloca um pé dentro do quarto e para, ainda segurando a porta, ele olha para Gabriella, apenas com roupas intimas, já que ela estava pronta para dormir, que sem perceber deixa ele entrar, ele observa seu corpo belo, seios fartos, cheia de curvas sensuais, os cabelos longos, com seus fios passando por todas as linhas de seu corpo e sua pele clara como a neve no pico de uma montanha, o rosto dela fica corado, um círculo aparece na sua frente e dele sai uma pedra enorme que avança em direção a Castiel, ele rapidamente fecha a porta do quarto, que segura a pedra, mas se aquilo tivesse o atingido, com certeza seria um problema. Após algum curto tempo, ela abre a porta, ainda olhando pra baixo e fala, quase que sussurrando – Pevertido – na cabeça de Castiel só vem o pensamento de que foi ela que o deixou entrar no quarto, e a observa tentando parar de imaginar a imagem dela apenas com suas roupas íntimas, então os dois entram e Castiel começa a falar – Então, eu consegui algumas informações, e parece que a próxima cidade é a capital.
- Que bom.
- Posso perguntar uma coisa? Por que você veio comigo, você não tem que voltar para sua família, ou algo assim, ter uma vida normal, essas coisas?
- Eu já disse que eu posso ir pra onde eu quiser, não tem problema.
- Mas e seus pais? Eles irão ficar preocupados, não?
Quando ele fala isso, ela fica cabisbaixa, com um sorriso triste no rosto e diz – Eles não vão se importar se eu sumir.
- Como assim?
- Meu pai é um homem de muitas posses e ele sempre quis um herdeiro homem para continuar com o nome da família, porém eu nasci, e minha mãe morreu durante o parto, claramente e ele não iria desistir assim tão fácil, então se casou de novo, enquanto eu ainda era pequena e teve um filho homem, por isso ele nem olhava direito para o meu rosto, e era mais ignorada do que uma empregada, se não fosse o amor das empregadas mais velhas pela minha mãe eu teria morrido nos primeiros dias de vida, minha educação eu só consegui porque quando os meu irmão tinha aula particulares eu assistia escondida, eles vestiam apenas roupas de alta qualidade, a medida que íamos crescendo ele abusava de sua posição na casa e quebrava coisas depois colocava a culpa em mim, e meu pai nunca que iria contrariá-los, ele me batia e mostrava suas mãos vermelhas para o meu pai, dizendo que eu tinha o agredido, e vivi assim até ter a idade para estudar magia, eu fiz um teste de admissão na academia e fui aprovada, quando eu contei para o meu pai ele apenas me olhou e disse "Você pode ir para onde quiser, desde que nunca mais volte para essa casa e deixe de usar o meu nome, você é apenas uma falha", então eu estava lá na academia desde então, a diretora disse que eu tinha potencial, eu nunca me senti tão em casa antes – quando ela termina de falar, lágrimas escorrem pelo seu rosto, ao ver isso Castiel, ainda um pouco chocado, abraça ela, que com sua voz de choro continua falando – Sabe, essas lágrimas são de alegria, pois eu finalmente posso ter uma vida digna, seja como aventureira, pesquisadora, ou soldado, qualquer coisa é melhor do que a vida que eu tinha antes.
Castiel a solta e fala – Então se você está mesmo disposta a me acompanhar, eu não me importo, quanto mais aliados melhor. Vamos derrotar o rei demônio?
Ao ouvir aquilo, ela da um sorriso grande e concorda com a cabeça. Depois de enxugar as lágrimas, eles começam a discutir o que eles farão quando chegar lá.
Castiel fala – Parece que iremos para aprender mais sobre magia de energia arcana, então nós provavelmente precisaremos falar com alguém, mas eu não sei se é isso mesmo.
Gabriella – Como foi quando você chegou na escola?
- Eu simplesmente apareci lá, com um envelope na mão, que foi escrito por Aurora, mas daquela vez era diferente, se houvesse como falar com ela – então ele fica calado e pensando como fazer isso.
Depois de um curto tempo, alguém bate na porta e uma voz feminina fala – Serviço de quarto.
Castiel se pergunta – Serviço de quarto a essa hora? - e vai abrir a porta. Quando abre ele vê, uma garota, quase da idade dele, de cabelos prateados, belo rosto e corpo, vocês sabem quem é, certo? Ele olha pra ela que está sorrindo e usando uma roupa de empregada e fecha a porta, ela bate novamente com mais força, mas dessa vez seu rosto parece irritado, com as bochechas infladas e diz – Malvado – e entra no quarto.
- Olá Gabriella, suponho que queiram falar comigo.
Castiel – Eu quero saber o que a gente faz quando chegar lá, até onde eu sei, os elfos são bem rígidos na questão do tratamento com outras raças, nós não podemos simplesmente chegar na porta da frente e falar que eu sou o herói prometido que vai salvar o mundo.
Aurora – Sim, sim, eu sei disso, por isso que eu já informei ao seu próximo mestre que vocês estão chegando, e Gabriella você quer mesmo acompanhar Castiel nisso? Saiba que você corre risco de morte indo junto com ele, mas também terá acesso a tudo o que ele também tem.
Gabriella – Sim eu sei disso, não se preocupe.
Aurora – Então eu tenho que fazer um contrato de mestre e servo entre vocês dois, se ambas as partes estiverem de acordo.
Castiel – Eu não acho que isso seja necessário.
Aurora – Não se preocupem, não dói nada, e ainda vocês também terão algumas vantagens, como comunicação por telepatia, podem dividir o poder e poderão se rastrear independente do quão longe estejam um do outro.
Gabriella – Por mim tudo bem, mas como isso funciona?
Aurora – Eu apenas vou usar magia de energia arcana para que seus corpos tenham uma reação se o servo esteja ao menos pensando em trair seu mestre, porém eu apenas posso fazer isso se ambas as partes concordarem.
Castiel – Se ela concorda, então vamos fazer isso – ao ouvir os dois concordando, Aurora solta um sorriso maléfico.
Então o feitiço começa, os dois ficam um em frente ao outro, Aurora pede para que eles segurem a mão um do outro e entrelacem os dedos, após isso um círculo surge abaixo dos dois, e passa por seus corpos, então uma marca, como uma corrente aparece, envolvendo a mão de Castiel e outra envolta do pescoço de Gabriella, com um coração na frente.
Aurora – Agora para selar o feitiço Gabriella tem que beijar a mão de Castiel – então ela beija – Agora não tem mais volta, vocês viverão como mestre e servo para sempre.
Depois que feitiço termina as marcas somem, e Aurora diz que tem que ir porque ainda tem muitos assuntos para resolver, quando ela estava saindo do quarto, ela se vira para Castiel, segura seu rosto de da um pequeno beijo nele e olha para Gabriella que está atrás dele, que ao ver aquilo é tomada por fúria e só deseja machucá-los como todas as suas forças, quando ela pensa nisso, a marca em seu pescoço aparece novamente junto com a marca na mão de Castiel, quando Aurora vê isso ela fala – Mas que coisa feia, não tiveram nem um dia e ela já quer te trair.
Castiel – Como assim?
Aurora – Quando o servo deseja, machucar, matar, trair, servir a outro contra a vontade se seu mestre, ou seja, quando ela quiser se rebelar de qualquer forma, a marca se ativa e você vai saber disso e o corpo dela sentirá algum efeito, que deixa o servo incapaz de agir, escolhido pelo conjurador do feitiço, no caso dela – ela aponta para Gabriella e Castiel logo se vira, ele a vê com o rosto corado, ofegante, então ela cai de joelhos, seu corpo começa a suar frio – funciona como um afrodisíaco natural, bem, eu não queria colocar dor de cabeça latente porque eu não pensei que isso iria acontecer, então deixei bem leve – ao falar isso ela se vira, sai do quarto e falar – Ah! O efeito só para quando o mestre a punir, acho que você já entendeu, já que é um afrodisíaco, bem, divirtam-se – ela fecha a porta e sai, deixando Castiel e Gabriella sozinhos naquela situação.

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⏰ Last updated: Jan 23, 2018 ⏰

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