▪ Trinta e um ▪

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Estar sentado na varanda de seu apartamento, enquanto os flocos de neve caiam lentamente, sempre pareceu estranho.

Na verdade solitário.

Mas ter a brisa gelida se esgueirando por entre a fresta da janela beijando por fim a sua pele, sempre foi algo que ironicamente aquecia seu coração. Lhe trazia a ligeira e insistente impressão de sentir-se vivo.

Liam poderia muito bem culpar o vento que passa pela janela pelas cores em seu nariz e bochecha e pelo arrepio que agora percorria toda sua espinha, contudo a causa era outra.

Zayn.

Zayn, era o único culpado pelos arrepios e pela adrenalina liberada em seu corpo, era culpado pelos batimentos desgorvenados em seu interior e pelo calor que incendiava seu peito. Era culpado por ocupar seus pensamentos em todo decorrer do dia. Era culpado por roubar cada pedaço do seu coração e por tomar conta da sua emoção e de sua razão.

Zayn era muito mais que um simples complemento, ele era a parte mais importante, aquela que faz todos os seus sentimentos transbordarem. Como quando alguém adiciona balinhas mentos a uma garrafa de coca-cola, causando por tanto toda uma revolução química, provocando assim uma explosão. Liam era o refrigerante e Zayn a bala, quer dizer, não literalmente, mas de qualquer maneira culminando semelhantemente em desencadeadas reações químicas de forma simultânea.

- Sun... hm, você pode abrir seus olhos pra mim? - Liam disse em um susurro, beijando preguiçosamente sobre as têmporas de Zayn.

Ali, sobre aquela grande poltrona, com o garoto de olhos dourados enroscado sobre suas pernas Liam pode perceber, não, perceber não, ele pode ter certeza, a mais absoluta certeza de que era aquilo que ele queria. Ele queria perder seu ar, seus sentidos e todo seu coração se Zayn fosse o razão disso.

O coração na boca escolhe a dor e pensa, a dor do amor compensa

- Mnnmn. - Zayn murmura, batendo lentamente seus longos cílios.

- Babe, você... hm...

O amor que está dentro de você
Vai apodrecer
Se você não crer

A lentidão e a leve dormência pós sono se dissipando gradativamente, despertando Zayn. Sua atenção sendo voltava totalmente ao pequeno monólogo de Liam.

- Zee, você quer -

- Nah, amor eu não quero ir pra casa... E-eu quero ficar aqui, eu sei que já é tarde, mas quero ficar aqui com você. - Zayn choraminga cortando sua fala, a voz mais rouca que o normal por causa do breve cochilo, o corpo movendo-se ainda mais pra perto (como se fosse possível), enterrando seu rosto em volta do pescoço do outro, selando sua boca quente sobre a pele, enquanto afrouxava o peso sobre o braço até então dormente e imóvel de Liam, não é como se ele ligasse, mas era bom sentir seu sangue circulando novamente.

- N-não era isso que eu ia dizer, hm... Eu quero te perguntar uma coisa, mas eu preciso ver seus belos olhos enquanto faço isso, pode fazer isso por mim, babe?

Zayn move seu rosto, pousando seus olhos sobre os castanhos brilhantes a sua frente, aguardando pacientemente a pergunta que surgirá.

Liam sorri genuinamente apenas com a frase se formando em sua mente. Ele quer tanto um sim.

- Deus, por que você tá sorrindo assim?

Você logo vai saber. Ele pensa.

E sem poder adiar qualquer segundo a mais que seja, ele questiona. - Zayn, você quer namorar comigo?

Alguns segundos depois da pergunta ser absorvida e assimilada, um sorriso radiante e extremamente caloroso, em meio ao intenso inverno, toma forma no rosto agora corado de Zayn.

Zayn rapidamente vai de encontro ao pescoço, as bochechas, a testa, os olhos, o queixo e a ponta do nariz, beijando cada milímetro do rosto de Liam, e por último mas não menos importante vai em direção aos seus lábios, só que diferente de todo o resto o beijo é lento, calmo e significativo, Zayn deposita de forma inconsiente todos seus bons sentimentos nele, sugando vagarosamente o lábio inferior do outro. Não dando por satisfeito, desferindo incontáveis selinhos por fim em sua boca.

- Você não me deu uma resposta. - Um grande bico se forma em seus lábios.

- Achei que não precisasse. - Diz tentando desfazer o bico na boca de Liam com mais uma grande carga de beijinhos.

- Pois precisa.

- Eu quero, seu idiota. É o que eu mais quero. - Zayn sente-se transbordando tanto quanto Liam.

Eles sentem o mesmo frio na barriga, as tão famosas borboletas no estômago, sentem o peito aquecido e o coração descompassado, sentem a boca deslizando insistentemente em um sorriso.

E sentem a paixão tomar conta de todo o seu ser, como uma nascente, só que ao invés de água, o mais puro e genuíno sentimento derramava-se pelas bordas de seus corações, inundando e afogando cada microscópica célula de seus corpos, transformando e infectando tudo com o mais belo sentimento de todos, o amor.

Fim! :)

Fim! :)

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Manips nem é uma das minhas coisas favoritas, mas eu fiquei em choque com essa. Que linda!

🌻

E eu sei, eu nem avisei que tava chegando ao fim nem nada, mas na vdd nem eu sabia, eu escrevi. E acho que eu ia cagar as coisas se continuasse por mais tempo.

Se é que não já caguei com esse final né. Espero q eu não tenha decepcionado vcs.

Obrigada por todo suporte, pelos comentários, as visualizações e todos os votos💕

Ah, o trecho da música q foi citada é "Abraço, Medulla"
(amo essa música)

Outra coisa, vcs repararam como eu gosto de palavras terminadas em mente? Kkkk eu sou terrível, Jesus!

Acho q por agora vou tentar terminar minha outra fic que eu abandonei, que péssima mãe eu sou.
Espero ver vcs lá um dia.

Isso enorme, desculpa. E obrigada.
- Thaty

Ps. Trinta e um, péssimo número, alguém me bate.

Ps.2 Desculpa se eu acabei ofendendo ou deixando vcs desconfortáveis com algum capítulo ou alguma coisa que eu disse. Não foi minha intenção.

🌼 Stay strong. Stay alive 🌼

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