Um garoto tanto quanto BadBoy- L03

#46

Apenas três pessoas sabem que o incêndio foi armado, eu, Scar, e o incendiário. Merda, é claro que eu acho que pode ter sido a Jennifer, o Bernardo, ou um dos amigos deles. O que não ajuda em nada já que eles são muito popular.

Nick: vamos achar logo esse fdp para que dar um chute na bunda dele._ fala super motivada para achar ele logo de um vez.

Gabe: você não é a única, agora pare, por que vamos levar tempo para achar alguma coisa, meus pais fizeram a questão de reconstruir tudo. Mas por sorte, eu dei umas perdidas para tirar algumas fotos, e tem algumas coisas bem estranhas._ falo pegando as fotos e entregando para Nick que está caminhando apressadamente ao meu lado. Dobramos no corredor e aperto o botão na parede que liberava a passagem para o porão. Por sorte, as estruturas estão boas, está tudo em ordem, mas mesmo assim os meus pais quiseram reformá-lo.

Nick: nunca vou me acostumar com uma passagem secreta._ fala se sentando no enorme sofá que meu pai comprou.

Eles mimam de mais esse lugar, e eu até entendo por que, aqui é simplesmente perfeito. Me sento ao lado dessa louca varrida, e começo a procurar pelos histórico de cada aluno que tem algo contra a minha Loirinha.

Nick: aqui está muito legal._ fala olhando ao redor, e eu faço o mesmo, e ela está certa está muito mais legal do que antes.

Gabe: sim._ me limito e volto a minha atenção para o meu computador.

[...]

Drake: por que você sempre está envolvido em confusão?!_ me pergunta irritado me entregando uma caneca de chá quente. Que eu logo beberico, numa tentativa de me aquecer.

Elias: sempre me pergunto isso._ fala chegando de braços cruzados._ então? Vai nos contar como acabou no fundo do laguinho da escola?

Olho para Scar que está me olhando em quanto passa a mão em cima do cobertor que está em minhas costas, para me aquecer.

Drake: Scar? Quer nos contar algo?

Gabe: nem ela sabe como eu fui parar lá._ a defendo.

Scar: alguém o arrastou para lá, acordei por causa de um pesadelo, e quando fui ver, Gabs não estava mais lá, então eu olhei para a janela assim que eu ouvi um barulho vindo do lado de fora._ diz tudo cabisbaixo._ eu olhei para o lago aonde eu vi uma silhueta jogar algo na água. Foi aí que eu sai para ver o que era.

Elias: você viu de quem pertence essa silhueta?

Scar: não, se eu conheço eu não sei, entrei em pânico._ fala com voz de medo.

Drake: você dois só atraem confusão! Os pais de vocês tem que ficar sabendo disso. E eu acho que a escola não é um lugar seguro para nenhum de vocês._ olho para Scar preocupado.

Gabe: você não pode mandar a Scar de volta para casa dela!

Drake: ela vai estar segura lá.

Gabe: não vai estar não. A Jennifer, uma suspeita de grande possibilidade, mora lá também. Por favor Drake,_ peço olhando bem no fundo de seus olhos._ não a mande para casa. Aqui pelo menos tem mais gente ao redor, mais movimento significa mais testemunhas.

Elias: por que vocês acham que foi a Jennifer?_ pergunta com a testa franzida.

Vejo a Loirinha abaixar a cabeça, ela odeia esse assunto. Odeia mais do que tudo.

Gabe: elas não se dão bem._ me limito para não tocar na parte que realmente machuca a minha loira. Pego a sua mão, fazendo carinho na parte de cima, e lhe ofereço um breve sorriso.

Drake: tudo bem, mas_ por que sempre existe um "mas"?_ vocês vão dormir com o Rafael. Letícia não vai vir mais para cá. Pelo menos não por em quanto, ela está com enjoos. Então eu vou deixar o Rafael com vocês para que pelo menos tenha mais uma pessoa para cuidar de vocês.

[...]

Scar narrando:

"Acordar de um pesadelo já é horrível, mas é ainda mais quando você acorda e percebe que você está sozinha no escuro. Entrando em pânico u começo a olhar em volta, minha respiração só aumenta. E isso só piora quando eu ouso um barulho super estranho vindo de fora, vou até a janela com cuidado, e afasto levemente a cortina, só para eu dar uma olhadinha.

Mas assim que eu faço isso, meus olhos se arregalam, e uma enorme vontade de gritar toma o meu corpo, mas o pânico é mais forte, simplesmente fico paralisada. Uma silhueta, a silhueta. Aquela mesma que me amarrou para morrer no fogo.

Ela está arrastando uma... mala? Não sei. Alguma coisa grande, para o lago. E consegue jogar lá no fundo, mas quando ela está indo em bora, ela olha para mim, bem no fundo de meus olhos, e então coloca o dedo indicador sobre sua boca, num sinal de silencio. E depois, volta para dentro da escola. O que me deixa nervosa, é bastante.

Mas uma onda de coragem me acerta, pego a lanterna do Gabs e saio correndo pelos corredores extensos em direção ao laguinho. Quando chego, vejo um... corpo mando luz em sua direção, é ele! É o meu Gabs!entrando em desespero, raiva, e medo de perdê-lo, não penso duas vezes até pular para puxa-lo para a superfície.

Fazendo a massagem cardíaca, o pensamento  de que eu posso perdê-lo me atormenta.

Scar: vamos Gabs!_ peço quase suplicando para que ele abra seus lindos olhos. E quando ele o faz, tossindo aos montes, eu o abraço, o abraço feliz ao saber que ele está aqui comigo, que ele está bem.

Ele me abraça de volta um pouco perdido.

Gabs: o que...?

Scar: shiii._ mando ele ficar quieto.

Gabs: o que foi?_ pergunta sussurrando?

Scar: fica quieto.

Gabs: por que?_ reviro os olhos, e então eu ponho a mão em sua nuca e pescoço o franzindo mais perto de mim, para que eu possa beija-lo."