Capítulo 63. A verdade dói...

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Maiara

Maiara: -Allan, não... Você sabe que isso não pode ser!

Allan: -E por que não pode ser? É errado gostar de alguém? Eu não tive culpa, aconteceu!

Maiara: -Mas é que... Eu... Eu sou proibida pra você. Eu e você... Não pode acontecer.

Allan: -Não agora. Mas se você quiser, eu... Me afasto.

Se afastar de mim? Não! Não pode!

Maiara: -Eu não te quero longe de mim. Só peço que se controle, está bem?

Allan: -Vou tentar. Não prometo nada.

Maiara: -Allan!

Allan: -Tá, eu vou me controlar!

Maiara: -Muito bem!

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Não falei com o Arthur o domingo inteiro. Ele mandou mensagens e eu não respondi, veio no meu apartamento e eu não o atendi. Ainda estou muito magoada com ele.

Hoje eu saí na hora do almoço para encontrar com o Allan no restaurante que ele marcou com a Ingrid, e agora estamos aqui, esperando ela.

Maiara: -Acha mesmo que ela vai vir?

Allan: -A Ingrid nunca me desaponta.

Maiara: -Nossa!

Oh meu Deus.
Ele ri.

Allan: -Relaxa, loira. Ah, olha ela ali! Ingrid! -ele grita e acena.

Vejo a garota de mechas semi-loiras se aproximando de nós e sentando na cadeira de frente para mim.

Ingrid: -Oi Allan! Quem é ela?

Allan: -Maiara, atual namorada do Arthur...

Ingrid: -Tadinha...

Maiara: -Por quê?

Ingrid: -Eu sei como é ficar do lado daquele cara.

Maiara: -É, eu sei que você foi namorada dele no Brasil.

Ingrid: -Pois é... Uma fase da minha vida que eu queria esquecer.

Maiara: -Foi tão forte assim?

Ingrid: -Principalmente no psicológico.

Allan: -Olha, Ingrid... Eu nunca tive coragem de perguntar pra você ou pro Allan, mas agora a Mai é namorada dele e ela precisa saber... Você lembra do dia em que o Arthur achou que a gente tinha um caso e viu você lá em casa?

Ingrid: -Não esqueço de forma alguma. O último dia antes de eu terminar tudo com ele e vocês virem pra cá.

Allan: -É, exatamente. Então, Ingrid... O que aconteceu naquele dia? De verdade?

Ingrid: -Foi horrível, me dói só de lembrar... -vejo os olhos dela marejarem. -Ele me trancou naquele quarto, me pegou pela garganta e me jogou em cima da cama. Veio pra cima e começou a esmurrar a minha cara... Gritava que eu era só dele e que não ia ser de ninguém, se eu fosse embora ele me matava, matava o Allan e se matava depois... Meu olho e a garganta ficaram roxos e a boca inchada, aí ele me pôs no chão e começou a dar chutes na minha barriga. Ele não sabia, mas... Você lembra que eu fui na casa de vocês esse dia pra esperar o Arthur?

Allan: -Humrum!

Ingrid: -Era pra contar que eu tava grávida... Mas com todos aqueles chutes, eu... Perdi meu bebê. -uma lágrima rola em seu rosto.

Meu Deus, que isso? Quem é esse monstro?

O Irmão Gêmeo ♊Where stories live. Discover now