Capítulo 78. Agonia...

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Maiara

Quando a ambulância chegou, eu fui junto com o Allan no carro e liguei para Anne, para avisar o que aconteceu com o Allan e ela poder se infiltrar no caso dele, já que é médica e minha amiga ao mesmo tempo.

Chegamos em pouco tempo no hospital em que ela trabalha e levaram o Allan para uma sala.

Eu liguei para Carla, Rodrigo e César.
A Carla pediu permissão para o Felipe e veio junto do Rodrigo. O César prometeu vir mais tarde.

Maiara: -Me deu um desespero, sabe? Ver ele ali, caído, sangrando... Ai, que agonia.

Carla: -Eu entendo. Nunca passei por isso não, mas... Só de ver o teu semblante, eu já sinto a tua dor.

Anne: -Mai?

Maiara: -Ai Anne, graças a Deus você apareceu! Como ele está?

Anne: -Então... Realizamos uma cirurgia e retiramos a bala do braço do Allan.

Maiara: -E a bala da cabeça? Pegou na cabeça, não pegou?

Anne: -Então... A bala não foi retirada ainda. Mas o Allan vai entrar em cirurgia em poucos instantes, inclusive eu vou voltar lá pra sala agora.

Maiara: -OK Anne, me mantenha informada.

Anne: -Claro. Carla, Rodrigo... Cuidem dela, please?

Carla: -Pode deixar, Anne.

Anne: -Thank you.

Ela sorri e sai.

~~~~~

Mais tarde, a Carla teve que voltar para a empresa e o Rodrigo foi para a academia, dar a notícia do que aconteceu com Allan.

Cada vez eu fico mais aflita, a Anne não aparece para dar notícias e eu fico atordoada!

César: -Mai?!

Maiara: -Ainda bem, César! -vou até ele e o abraço. -É bom ter você aqui, tô ficando louca sem notícia e alguém pra conversar!

César: -Faz muito tempo que o Allan entrou na sala de cirurgia?

Maiara: -Faz sim.

César: -E você tem ideia de quem possa ter atirado no Allan?

Maiara: -Sim. O Arthur.

César: -O Arthur? Por que você acha?

Maiara: -Não acho, tenho certeza. É que quando voltamos pra Jacksonville, fomos contar ao Arthur que estávamos namorando, pois ele iria saber uma hora ou outra e era melhor que fosse contado pela nossa boca.

César: -E ele?

Maiara: -Reagiu na maior naturalidade, com um sorriso na cara, desejando felicidades!

César: -Que estranho...

Maiara: -Allan e eu também achamos. Aí eu perguntei se ele não tava chateado ou com raiva, e me disse que não!

César: -Mano, que sinistro!

Maiara: -Aí saímos de lá e quando fomos andando ouvimos dois tiros e o Allan caiu. Então eu vi um vulto passando. Lá em cima ele agiu com tanta frieza, mas eu vi em seus olhos que estava mantendo um ódio reprimido. Mas eu não tenho dúvida, César. Era ele. Era o Arthur.

O Irmão Gêmeo ♊Where stories live. Discover now