cap 10

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(...) 23:01

Coloquei meu celular no bolso do meu moletom e caminhei em passos lentos ate o quarto da minha mae, pra ter a certeza de que a mesma estava dormindo. Caminhei perto de sua cama e a observei por segundos... E ela estava realmente dormindo. Voltei com passos lentos ate a sala e por fim sai de casa. Coloquei a touca do moletom, pra ninguém me ver caminhando pelo morro essas horas e sair comentando por ai. Subo o morro em passos rápidos e entro em algumas vielas, finalmente chegando ne uma outra casa do alemão e dando de cara com cadu o mesmo que havia me enviado o endereco a alguns minutos atras.

-tu chegou. Sorriu

-infelizmente. Responde de cabeca baixa.

-ele já ta ai. Responde dessa vez sem sorriso algum.

Confirmo com a cabeca e adentro já vendo o mesmo sentado no sofa assistindo. assim que me vê, apenas me olha, pega o controle e desliga a televisão.

Eu ainda continuava ali, intacta, com a respiração profunda, as maos bem suadas, e o medo que percorria sobre meu corpo, sem contar o choro que eu segurava... Eu nao me sentia a mesma... Foi "apenas" uma noite e eu já consegui me sentir um lixo.

-ta esperando o que? pergunta me observando.

Saio do transe e caminho para perto do mesmo. Ele desencosta da parede e caminha pelo um corredor eu apenas o sigo, era difícil sabe onde era o quarto dele já que todo dia era uma casa.

Entramos ne um quarto. Ele para em minha frente me puxa pelo meu moletom e em um movimento arranca o mesmo, logo tira outra camisa e por fim o sutiã

-caralho... Diz assim que termina de tirar o sutiã -da proxima vez, vem com menas roupas ta?

Dou minha resposta com uma Respiracao funda

Ele me pega e me joga bruscamente sobre a cama e logo tira minha saia e logo em seguida minha calcinha.

Eu apenas fecho os meus olhos e espero pela dor... E ela não demorou muito....

Relatando assim parece que ele ta me obrigando a tudo isso... De certo e o que realmente parece, mais ele me deu escolhas, mesmo não sabendo de certo o que ele seria capaz, resolvi nao contrariar... Sempre fui uma menina muito fragil, sempre tive medo de tudo e de todos.

(...) 03:45

me Encolho na cama e observo alemão entrar no quarto novamente com o seu cigarro de maconha e se sentar ao meu lado.

-pode ir pra sua casa já. Disse pegando as minhas roupas do chao e jogando em cima de mim

-me deixa ir embora alemão. Digo e logo cai uma lagrima do meu rosto

-vai porra, nao to mandando tu ir?

-sem volta. Pausa -nao quero voltar mais.

-tu ta sem opção.

-o que voce viu em mim, o que voce viu em mim alemão? olha pra mim, e olha pra voce... Você tem todas as meninas nos seus pés.

-e eu queria muito saber o por que não tenho você?

-por que eu não sou pra você, entende? Eu não tenho nada ver com você! Você vive uma vida totalmente diferente da minha.

-nao sei caralho. Grita -eu não forço a ninguém a isso ta ligado, não quero te forçar... Mas e como eu falo pro Cadu porra, eu não sei explicar que caralho ta acontecendo, so sei que por enquanto eu to querendo você, fica de boa, já já enjôo e tu não vai servir mais pra Nada.

-eu não sou brinquedo alemão. digo já chorando -que você brinca e quando cansa joga fora.

Ele me olha e sorri

-caiu nas maos erradas loirinha, por que pra mim toda mulher e brinquedo. Pausa -agora some vai.

Vida BandidaWhere stories live. Discover now