• Do Kyungsoo •

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Todo conto de fadas tem o momento apaixonante, entre o casal narrado. O momento que os dois se olham, se amam, sorriam, sem se preocupar com o amanhã. O casal vive, um momento intenso, trocando sentimentos fortes e complexos.

Assim como Cinderela, que dança com príncipe, se apaixona, canta, vive aquele momento único, Kyungsoo teria seu momento, com SeHun. De somente amar e amar.

|Empresa|
|Segunda-feira|
|13:54 P.M|

Kyungsoo olhou ofegante para SeHun, totalmente envergonhado. Sorriu minimante, se agarrando em SeHun para esconder sua vergonha marcada em suas bochechas. SeHun subiu as calças de Kyungsoo, fechando o botão, subindo o zíper e colocando o sinto novamente. Mesmo que estivesse excitado principalmente por conta dos gemidos nada castos de Kyung, sabia que daria passos a passos, envoluir no relacionamento, para então, ter mais liberdade nesse quisito.

— Nunca imaginaria que você me pedisse em namoro. — comentou SeHun, quebrando silêncio que havia se instalado na sala.

— Isso é ruim? — perguntou tímido. SeHun negou com cabeça, beijando a testa de Kyung.

— Isso é maravilhoso! Foi uma surpresa e tanto. Obrigado por nos dar uma chance! — selou os lábios levemente.

— Eu gosto disso, de como estamos, eu quero mais. Eu não consigo entender meus sentimentos mas eu sentia necessidade de deixar claro o que temos. — explicou Kyungsoo, enquanto SeHun fazia um cafuné em sua nuca.

— Meu namorado. Só meu. — beijaram se novamente, lento e apaixonado.

— Pode jantar hoje em casa? Como um encontro? — perguntou Kyung baixinho.

— Claro! Que horas? — disse SeHun, acariciando sua bochecha levemente com o polegar.

— As oito! Traga vinho, vamos passar a noite juntos. — SeHun o olhou admirado antes de assentir.

— Estou ficando cada vez mais apaixonado por você. Como consegue ser tão perfeito? — perguntou, esfregando seus lábios nos de Kyungsoo, que riu baixinho.

— E como consegue ser tão perfeito, Sehunnie? Eu preciso voltar ao trabalho. — fez biquinho descontente.

— Fica aqui comigo... — pediu manhoso, fazendo Kyungsoo rir baixinho.

— É errado Sehunnie... Não seja tão manhoso. — fez biquinho, sendo selado pelo mesmo. Sorriram antes de beijarem se novamente.

    Foi lento, calmo, aproveitando um do outro. Se abraçaram, sentindo cheiro um do outro, tentando normalizar a respiração afobada. Kyungsoo parou então para pensar; como foi parar em uma situação dessa? Antes, vivia com medo das pessoas e com traumas, e então, se via encantado, num conto de fadas, onde SeHun era seu príncipe. Havia tido um encontro comprometedor, e ainda sim, SeHun lhe fazia juras de amor. Além de que SeHun lhe tratava de forma especial, se sentia amado e pronto para ama-lo de volta.

— Eu preciso ir, Hunnie... — murmurou entre o silêncio, ouvindo suspiro audível de SeHun.

— Vá, mas volte para mim. — segurou o rosto de Kyung com ambas as mãos, e selou levemente seus lábios.

— Eu volto, até mais, meu amor. — disse selando seus lábios novamente.

    Kyungsoo desceu da mesa, sorrindo bobo, antes de sair andando para fora da sala. Assim que chegou no elevador, colou a mão no peito, sentindo seu coração bater forte e rápido, e riu incrédulo. Estava namorando — pela primeira vez — e havia tido um momento ínfimo com seu namorado. Havia sentido prazer, mas não teve medo, insegurança, não chorou. Talvez porque SeHun era especial?

    Mas o que ele era especial? Seu namorado? Gostava tanto dele a ponto de confia-lo? Sentia a vontade perto dele? Kyungsoo se perguntava, tendo todas as hipóteses mas nada que se encaixasse totalmente, ou que lhe agradace. Chagou a conclusão de que os sentimentos era complexos demais para querer achar os motivos deles. Eles só existem, e você os sente, mas não os explica — não como queria.

    Assim que viu Yoona, correu até ela e a abraçou apertado, afinal, foi idéia da mesma ter ido pedir SeHun em namoro. Assim que se separaram, Yoona lhe perguntou como foi, e assim, Kyungsoo começou a narrar — tirando o momento íntimo deles — cada detalhe, contando como seu coração dava saltos a cada gesto romântico de SeHun.

    No fim, Kyungsoo foi para sua sala, sorrindo bobo e contando as horas para passar a noite toda com SeHun. Mas então começou a pensar; e se SeHun quiser fazer sexo? Como iria satisfazer seu namorado? E então, começou a pesquisar como se preparar, como se adequar e ser sexy no ponto certo. Corou levemente com que os sites recomendavam, e respirou fundo, antes de voltar a pesquisar. Queria fazer sua noite perfeita.

     Deu a hora de ir embora, arrumou suas coisas, desligou o computador — já com o índice de pesquisa limpado. Olhou para as flores, sorrindo docemente, lembrando do quão gentil SeHun era. Assim que saiu de sua sala, viu Yoona lhe esperando escorada no balcão, enquanto mexia no celular. Se aproximou, sorrindo docemente.

— Vamos noona? — chamou atenção da mesma.

— Vamos Kyunggie! Tem tudo preparado para o jantar a noite com SeHun? — perguntou animada, deixando Kyungsoo corado.

— Não! não sei nem o que preparar, estou torcendo para ser perfeito. — choramingou, entrando no elevador junto da mesma.

— Relaxe, vai dar tudo certo. Faça algo diferente, uh? Sei que é um ótimo cozinheiro. — Yoona sorriu ao ver as bochechas rubras do amigo.

— Obrigado Nana, eu vou me virar bem. E você, vai ter um encontro com Jun? — perguntou, querendo trocar de assunto.

— Sim, hoje fazemos um ano de casados, e vamos comemorar a noite toda, se é que me entende! — piscou antes de gargalhar com o olhar chocado do menor.

— Noona! Eu não precisava saber disso! — resmungou, escondendo seu rosto com as mãos, enquanto Yoona gargalhava.

— Você é tão bobinho, Kyunggie. Aproveite bem a sua noite, se não vier amanhã vou deduzir que...

— Noona! Até amanhã! — disse apressado cortando amiga, antes que dissesse algo mais indecente.

— Até amanhã Kyunggie, bom jantar. — a mesma riu, se despidindo do amigo.

   Kyungsoo passou na recepção, perguntando pelo SeHun, descobrindo que o mesmo estava numa reunião. Sorriu, sabendo que daqui a pouco, estaria desfrutando de um romântico jantar, com comida caseira, vinho, bons beijos e até algo mais — se é que pretendia seguir com essa idéia.

— Essa jantar será incrível! — sussurrou para si mesmo, buscando confiança.

Será muito mais que incrível...

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