Capítulo 8

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O doutor ficou observando a criança mais um pouco para ver se não tinha nada errado, felizmente estava tudo em perfeita ordem com o garoto. 

A consulta se encerrou e Miguel e Mia saíram, Miguel continuava rindo.

Mia: Isso foi pura sorte caipira! – cruzou os braços, indignada. – Pode rir a vontade. – rolou os olhos. 

Miguel: Já estou imaginando aqui Mia, todos os dias minhas cuecas e meias lavadas pela minha loirinha, com seus amaciantes franceses e sabão em pó importado. – zombou. 

Mia: Ai já chega Miguel! – reclamou com um bico. – Fique sabendo que eu só vou lavar suas coisas por um mês. – com cara de nojo. – Não tem vergonha de fazer uma mulher grávida de escrava? 

Miguel: Não se aproveite do seu estado loirinha. – a olhou de esgoela. – Anda, vamos para casa que lá já tem uma cestinha cheia pra você lavar. – rindo empolgado. 

Mia: Ah, eu te odeio Miguel! – ele dá de ombros e os dois vão embora. 


Roberta seguia para casa pensativa, não conseguia esquecer o alerta que Natália tinha lhe dado. Resolveu ligar para Phil, tinha que conversar com alguém e logo. Chamou o amigo para encontra-la em casa e Phil disse que estaria lá dentro de pouco. Assim que chegou em casa tomou um banho e se envolveu na maciez de seu roupão enquanto ia atender a campainha, que tocava de maneira exagerada. Phil não aprendia. 

Phil: O que aconteceu meu sonho? – olhando a expressão aflita de Roberta assim que entrou. – Ai Roberta que horror. – pôs a mão no peito. – Assim você está parecendo mais o meu pesadelo vermelho diva! O que houve meu amor? – vendo a carinha de choro dela. 

Roberta: Phil, eu acho que o Diego tem outra mulher. – contou, começando a chorar.  

Phil: QUE? – com os olhos arregalados. – Mas quem enfiou isso na sua linda cabecinha? – a arrastou até o sofá e Roberta contou tudo a ele, assim como Natália tinha dito. – Faço das palavras dela as minhas. – falou assim que escutou toda a história. – Vai ver essa vagabunda realmente está querendo isso, mas ainda não conseguiu oras. Então ela quer fazer todos pensarem que ela está tendo um caso com o Diego. – tocou o rosto de Roberta. – Olha diva deduz comigo, se o Diego realmente estivesse tendo um caso com essa mulher, acha que ele a deixaria sair da sala dele seminua? – Roberta pensou um pouco e negou com a cabeça. – Então gata?!  

Roberta: Não sei... – mordeu o lábio. – Mas se ele estiver realmente me traindo de novo, eu arranco as bolas dele fora! – cerrou os punhos. – E acabo com a raça dessa Iolanda! – bufou e Phil não evitou a risada. – Não ri! – ergueu a sobrancelha. – Por que senão eu arranco as suas bolas também!

Phil: As minhas pode arrancar. – deu de ombros. – Eu não uso mesmo, mas coloca anestesia! – fez careta de dor e Roberta sorriu. – Isso, assim você fica mais bonita, quando está sorrindo. – limpando as lágrimas dela. – Não chora sim? – ela assentiu e sorriu de lado.

Roberta: Na segunda e eu vou ver essa desgraçada dessa Iolanda para nós duas termos uma conversinha. – ergueu a sobrancelha, decidida. 

Phil: Não mesmo diva. – negando com a cabeça. 

Roberta: Por quê? – desviou o olhar para o amigo, confusa. 

Phil: Esqueceu que na segunda tem a ultrassom dos bebês? – indagou. – Então você não vai poder atacar essa mulher, pelo menos, não na segunda.

Roberta: Ah é verdade, eu tinha esquecido. – coçou a nuca, se sentindo culpada. – Obrigada por marcar. – sorriu ao amigo.

Phil: De nada, mas vai querer que eu vá com você?

Amor Rebelde IIWhere stories live. Discover now