Capítulo 04

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Sam se preocupa de imediato com o relato de Claire. Depois do ocorrido, ela recorreu ao Winchester mais novo, ele concerteza a ajudaria, e de fato estava certa.
Foram tomar café em uma lanchonete com pouco movimento, pediram dois cafés puros, hambúrguer e panquecas. Sam ficou procurando algo no PC, e Claire tomava seu café.

—Suas suspeitas estavam certas. Era uma bruxa. Só que bruxa do tempo...

—Desde quando tem bruxa do tempo? —indaga preocupada encarando o café quente.

—Desde sempre, elas são um tipo raras, e presenteia quem as agrada e mata quem não gosta...

—Isso é ruim...

—Não é ruim, a prova é que está viva. Essa bruxa é do oriente médio, e tem mais de dois mil anos.  —ele toma o chá gelado e olha o PC —Segundo a lenda, pessoas com grandes indecisões são sua fraqueza. Elas amam a arte e coisas seculares, também mostra o futuro, ou ao menos o que poderia ter se escolhesse o coração. Normalmente não gostam que a contrariem.

A loira sorrir sem humor. Sua intuição a parabenizava por não ter contado a visão em detalhes, pois se não, Sam saberia que escolher seu coração seria seguir Dean Winchester, o que ainda se mostrava um tanto estranho até mesmo para ela. E não estava pronta para responder uma pergunta que nem ela saberia a resposta.

—Claire, pelo que eu entendi, na visão, Dean e você estavam no carro conversando, certo? —seu semblante estava carregado. Desconfiado era a palavra. No fundo, ele sabia que Claire se interessaria por seu irmão, afinal Dean é o tipo de todas, até de uma antiga rebelde com tendência ao alcoolismo e viver sozinha. Havia uma distância grande de idade, mais isso nunca impediu ninguém de ficar junto. Mas conhece o irmão suficiente para saber que ele não corresponde as expectativas da mais nova. —Você não quer me contar mais alguma coisa, tipo...? O quê vocês faziam dentro do empala?

Ela morde os lábios, que tira um filete de sangue. Pensou, e chegou a conclusão que contaria a Sam sua real visão. Também suspeitava que ele já desconfiasse.

—O Dean ajeitava algo no empala, e eu chegava sorrindo e o abraçava... —no fim, optou pela meia verdade. —Foi isso.

—Hum... —fechando o PC Sam começa a comer suas panquecas, ela faz o mesmo.—Parece que você tem que fazer valer a visão... —pigarreia.—A certa dessa vez...Não a inventada...

—Não posso, é maluquice total.—murmura sob o olhar avaliativo dele. —Deve ter sido algo posto em minha cabeça...

—Certamente que sim. Mas você precisa seguir seu coração, bruxas do tempo não costumam ser tolerantes a jovens moças que se nega a tentativa de ser feliz...

—E isso tudo você viu na Wikipédia? —ironiza nervosa.

—Não. Não sei se você lembra, mas moro em bunker de homens de letra, e posso ter lido algo sobre isso em algum momento.—dar de ombros. Ele estava correto, nunca é bom subestimar o sobrenatural, ainda mais desconhecido, como as bruxas do tempo.

—Certo. Então terei de esperar o Dean concertar aquele carro que é tão indestrutível quanto o Castiel, e o abraçar sorrindo? —brinca, mesmo sabendo que não era bem assim que funcionava.

—Se você está dizendo... —Sam dar de ombros. Estava ciente que não era só aquilo, ela teria que fazer algo que a levasse até o momento da visão. —O quê vocês estavam vendo quando ela te mostrou a visão? 

—Era a Estrelas No Céu, pintor desconhecido. —responde achando irrelevante.

Ele pesquisa sobre isso por um tempo e suspira preocupado.

Destino Profético Where stories live. Discover now