Capítulo 2 - A Verdade

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  Então galeris, o capítulo anterior foi pela perspectiva da Regis, e a maioria dos capítulos que vão vir vão ser assim, com excessões de alguns, como esse. Nesse cap eu resolvi colocar um pouco de cada perspectiva, então vai ficar meio longo, mas é só pra vocês se acharem mesmo. PS : O dia que os personagens estão vivendo é o mesmo do capitulo passado U.u

  Ela estava correndo. Muito. Mais do que os seus pés poderiam aguentar. A chuva caia e o céu tinha uma cor roxa misturada com escuridão. Por falar em escuridão, era apenas isso que ela conseguia ver. As lágrimas não permitiam que ela visse mais nada. Ela corria segurando o longo vestido branco. Os saltos a fizeram tropeçar e cair. Entre lágrimas misturadas com desespero e dor, ela fechou os olhos esperando a grande tempestade a pegar, antes vendo o rosto de todos aqueles que ela amava em sua mente. E então a escuridão, que a atingiu tão rápido como um raio.

  Emma acordou gritando, ela era sacudida pela colega de quarto

- EMMA! - Mary Margaret gritava em uma tentativa de acordar a loira, e quando ela conseguiu, a mesma estava em prantos e a abraçou. Mary foi pega de surpresa. Nunca havia visto Emma Swan desse jeito, ela sempre fora durona

  A loira não conseguia falar, apenas soluçar, ela ficou abraçada com Mary, que dizia coisas como "foi só um sonho ruim" ou "está tudo bem agora", mas pra Emma, havia sido muito real. Depois de um tempo, depois de recuperada, Emma se soltou de Mary, se sentido meio estranha. Suas emoções nunca haviam batido com tanta força na cara dela. Ela sempre guardava as emoções pra si e não era mesmo de chorar assim. Ela enxugou as lágrimas e disse que não, não precisava de nada, e que estava bem, quando Mary perguntou, ainda preocupada. O que mais incomodava Emma, é que ela não lembrada de como tinha sido o sonho. Por mais que tentasse não conseguia se lembrar. Mary sugeriu que ela marcasse uma consulta com o Archie e a loira riu internamente. Sua melhor amiga estava dizendo que ela precisava de um terapeuta. E talvez ela estivesse certa. O dia depois daquela cena ocorreu normal. Nada de interessante ocorreu na delegacia, e ela só teve que prender um bêbado chamado Will por tentar assaltar a Lanchonete da Vovó com a vovó dentro. Ainda bem que a Ruby estava lá junto com a vovó, ou as coisas poderiam ter dado muito erradas, a vovó tinha uma arma e não tinha medo de usar. Ela podia ser uma senhora, mas era uma das pessoas mais perigosas de Storybrooke. Até a prefeita tinha um certo receio dela. E a prefeita não era disso. E por falar nela...

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  Safira acordou completamente indisposta, sem saber o que estava de errado. Talvez amaldiçoar a floresta encantada inteira não estivesse sendo tão divertido quanto fora nos primeiros anos. A vida agora era muito fácil, e ela sentia falta de torturar alguém. Tanto esforço, e nem estava valendo tanto a pena assim. E pensar que ela tinha sacrificado seu cachorro mais estimado... Fora difícil pra ela realmente saber qual dos três ela gostava mais, então ela sacrificou todos eles. Ela não gostava de mais nada na verdade. Os pais haviam morrido e não tinha nenhum amigo ou familiar. Tudo o que ela tinha era o ódio que nutria por Branca de Neve. Quando ela amaldiçoou todos para Storybrooke, ela não conhecia quase ninguém. Apenas Branca de Neve, Príncipe Enjoado (como ela costumava o chamar em sua mente) e a princesinha deles Enjoada Jr. E também já havia escutado histórias sobre Rumplestiltskin. O Salvador. Mas Malévola (Agora Safira) nem se preocupava com ele. Ele podia ser o Salvador de muitas coisas, mas não dessa maldição. Emma era para supostamente ser a salvadora, mas Safira havia garantido que ela não fosse. Afundada em pensamentos, Safira deu um meio sorriso ao lembrar de todas as crueldades que havia feito e quantas vidas ela havia destruído... Esses eram seus pensamentos mais agradáveis e ela sentia falta de destruir vidas. Ela então foi ao seu escritório, pegou seus relatórios secretos, onde estavam a vida de todos naquele lugar, e como estavam na maldição. Todos separados daqueles que amavam. Nenhum perigo a vista. Emma não sabia quem eram os pais, nem tinha relações com o antigo amor, apenas uma amizade que ficava cada vez mais distante, ela morava com a mãe, mas não fazia ideia de quem ela era, então Safira supôs que isso não era um problema, a vovó e a Ruby viviam brigando. Bom. O grilo continuava terapeuta, "insetos..." Ela pensou revirando os olhos já entediada, já estava ficando cansada de ver a vida dos aldeões insignificantes que continuavam insignificantes mesmo amaldiçoados, quando viu algo interessante. A família Mills. Ela normalmente focava mais nos Encantados, mas como aquilo já estava ficando monótono ela resolveu mudar um pouco. Ela viu a história da família. Os pais das irmãs Mills estavam em outra terra então não vieram com a maldição. Bom. Ambas tinham magia de luz e eram poderosas. Nada bom, mas sem perigo aparente. As irmãs continuavam juntas. Isso tinha potencial. Ela estava pensando em formas de separa-las quando viu algo mais interessante. Uma criança. Separado da mãe e crescido no orfanato daquela cidadezinha. Mas ao ver a história mais afundo, ela viu que mãe e filho eram bem próximos. Nada bom. Ela não gostava de nenhum vestígio de felicidade. Ela então pensou em formas de separa-los. Isso só seria possível se o garoto fosse adotado. Ela pensou um pouco. Se ela arranjasse um dos casais de Storybrooke para adota-lo, ela tiraria uma felicidade, mas daria pra outra pessoa. Era como trocar seis por meia dúzia. Não parecia favorável... E se... Não, ela odiava crianças, que sentido teria ela se torturar ? Mas ela poderia fingir gostar do garoto, mas ser má com ele, uma vez que ele fosse adotado. Depois não deixaria ele ir para a escola, já que a mãe dele era a diretora. E depois poderia fazê-lo aos poucos ficar sozinho. Ela tambem não precisaria ser boa com ele uma vez que o adotasse. Isso a fez sorrir. Não gostava de crianças mas nunca havia feito uma sofrer... "Sempre há uma primeira vez pra tudo" ela pensou e com esses pensamentos saiu da mansão em que morava e foi para o orfanato.

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