_Laboratório?_ Cap.8

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Frase: Seu coração diz "sim", sua cabeça diz "não" e você diz "não sei".
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(Se quiserem a frase⬇)

              Me desculpem pelos erros

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Me desculpem pelos erros

Boa Leitura_❤

Devolvo seu documento, e penso um pouco sobre oque ele me falou.

----Você não se lembra de nada mesmo?-Pergunto curiosa.

Ele balança a cabeça em sinal de negação.

----Ok! Vou dar uns rolê pela cidade, depois a gente se vê tá?!-Falo saindo sem esperar por respostas.

Ando cautelosa pelas ruas da cidade, tudo estava extremamente calmo e aconchegante. Nem parecia que essa alcatéia era comandada por aquele babaca hipócrita de meia tigela, mais observando melhor o local. Tudo é chato demais, será que por aqui tem alguma balada eletrônica?Eu realmente preciso ir a uma festa!

Atravesso a rua e entro numa praça onde crianças corriam para lá e para cá, e onde também havia um grupo de adolescentes que conversavam calorosamente. Sorri pra mim mesma lembrando dos meus 13 anos de idade, quando oque realmente importava era brincar.

Falando assim até parece que eu tenho uns 49 anos, e que já tive muitas decepções amorosas.

A Deusa Lua que me livre!

Me sento no banco da praça e observo tudo ao meu redor, será que por aqui tem uma biblioteca pelo menos?

----Entediada?-Uma voz rouca diz ao meu lado.

Arregalo os olhos e olho assustada para o lado.

----Quer me matar de susto filho de uma égua?-Dou um tapa no braço de júnior.

----Ei...ei...que intimidade é essa?-Gargalhou enquanto eu batia em seu braço.

----Você vai ver a intimidade quando eu arrancar todos os seus dentes.-Esbravejo sacudindo seu braço pela manga da blusa.

----Calma coleguinha, só perguntei se você estava entediada.-Se soltou do meu aperto e me encarou divertido.

----Não, magina, que isso. Tô super me divertindo, não tá vendo meu sorriso de diversão?-Disse irônica sorrindo falsamente.

----Que engraçadinha você em. Mais mudando de assunto, quer dar um passeio?-Se levantou e me estendeu a mão.

----Sabe, vou ficar com meu banquinho.-Disse batendo a mão no banco da praça.

----Que bom que aceitou!-Agarrou-me pela mão, e arrastou-me para seu lado.

Resmunguei várias coisas enquanto ele me conduzia pela praça, puxo meu braço de volta e fecho a cara emburrada.

----Quer comer um açaí?-Diz sorrindo trapaceiro.

Isso soa como música para meus ouvidos. Dou um sorriso de orelha a orelha e o abraço de lado.

----Já disse que você é bonito, hoje?-Pergunto meiga.

Ele nega com a cabeça sorrindo.

----Que bom, odeio mentiras!

Ao invés dele ficar ofendido, caiu na gargalhada junto a mim.

----Eu bem que podia não te dar um açaí, mais vou fazer isso por que sou bonzinho.-Disse passando o braço por meus ombros.

Dou um sorriso sincero, e então vamos conversando até chegar na sorveteria, pedimos nossos açaís e nos sentamos na mesa.

----Pra um patife você até que é uma pessoa legal.-Soltei sem perceber.

----Eu sou um máximo, meu amor.-Fez uma voz fina e gargalhei da sua cara.

Nossos pedidos chegaram e comemos rápido, depois conversamos alguns assuntos aleatórios até o telefone de Júnior tocar.

----Bom eu tenho que ir!-Se levantou e pagou a conta.

----Posso conhecer seu local de "trabalho", beta?-Falei meio irônica.

----Acho que sim.-Passou a mão pelo seu cabelo e começou a me puxar.

Olhei em algumas direções procurando decorar o caminho até lá.

Paramos de frente a casa de Rafael e júnior me olha de lado.

----Bom, ele não está aqui hoje.-Deu de ombros e novamente me puxou pra algum lugar.

Entramos na casa e passamos por alguns corredores do primeiro andar, descemos uma escada que havia no quartinho de limpeza e chegamos a um tipo de laboratório.
Olhei tudo ao redor avaliando os objetos, haviam fotos de corpos humanos e até algumas pessoas trabalhando no local.

Reparo numa folha com o nome "Vampiro" e me assusto ao ver a foto de Léo, será que fizeram experimentos com ele?

----Oque é isso?-Pergunto curiosa para Júnior.

----Ah, esse foi o nosso primeiro experimento.-Diz todo sorridente.

----Como assim experimento?-Arqueio a sobrancelha.

----Tipo, mês passado um vampiro foi encontrado desmaiado na nossa área. E como não sabíamos nada sobre o mesmo, resolvemos o hospitalizar até acordar. Só que ele não acordou, na verdade a cada dia que passava seu estado de saúde piorava. Fizemos alguns estudos com o sangue dele, e descobrimos um tipo de célula que não deixava as outras funcionarem como deveriam. Chamamos então essa célula de "verdena", e após algum tempo de pesquisas e experimentos. Vimos que a verdena não conseguia corromper a célula de regeneração dos lobisomens, só que não sabíamos se ia dar certo injetar num vampiro em coma. Porém os dias foram passando e o estado do vampiro só ia piorando, até que não sobraram alternativas. Então resolvemos injetar as células regenerativas nele, tudo ocorreu bem, o organismo do vampiro aceitou as células e a saúde dele começou a dar uma melhorada. Só que por algum motivo desconhecido o vampiro fugiu descontrolado, e o resto você já sabe.-Explicou tudo detalhadamente.

Fiquei meio inerte em meus pensamentos após ouvir tudo oque ele disse, então é possível criar híbridos?

----Vocês tentaram injetar mais células regenerativas em algum vampiro?-Pergunto fingindo estar distraída com um objeto em cima da mesa.

----Sim, uma outra vez tentamos. Só que o organismo não aceitou a célula, então tentamos várias outras vezes, até chegar a um sangue compatível. Mantivemos esse vampiro em observação até hoje, porém ele não apresentou nenhum tipo de alteração na genética.-Parou de falar e me mostrou uma porta branca com a letra "V" em maiúsculo.

V de vampiro.....

----O vampiro infectado pela célula verdena teve alterações na genética pelo que avaliamos, pois ele começou a agir como um lobisomem. As vezes até se descontrolava e transformava apenas a cabeça, então chegamos a uma única conclusão.-Fez uma pausa dramática e eu concordei.

----Ele só pode ser transformado em um híbrido se antes tiver sido infectado pela célula verdena?-Perguntei fingindo não prestar muita atenção.

----Exatamente isso, mais acho melhor você já ir indo. Daqui a pouco o Rafael chega e se ele te vê aqui, já sabe né?!-Me olha com um pouco de medo.

Dou um sorriso e concordo.

Hoje o dia foi produtivo para obter respostas!

RejeitadaOnde histórias criam vida. Descubra agora