Capítulo 2

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Coletiva.

Edgard toma um baque, mas ele lentamente respira fundo, lentamente abaixa a cabeça e lentamente fecha os seus olhos. Os seus ouvidos bem abertos e atentos escutavam tudo e também todos os sussurros de todos os jornalistas presentes, todos sem exceção se arrepiaram com aquela pergunta capciosa, uns eram contra ele, mas muitos outros estavam literalmente contra ela, afinal ela enfrentará nada mais nada menos que o próprio Presidente da Republica.

— Qual seu nome mesmo? Bela moça, por favor. — Disse o presidente, dirigindo-se a repórter encrenqueira, atrevida, e muito talentosa.

Gabriel ainda imóvel como antes, mas as palavras de Alex ecoavam em sua mente "vorazes, vorazes eles estão ai fora, são vorazes" elas eram apalpáveis de tão claras em sua mente, nítidas e verdadeiras.

— Lolobato, Kelly Lolobato, o senhor gostaria que eu repetisse a pergunta também, sim ou não. — Disse ela cruzando os braços aceitando a provocação de Gabriel, mas ele tinha um triunfo na manga.

Não foi eleito presidente à toa não, mas é claro que não. Era um sábio e sabia que "Primeiro o descontrole do forte. Fortalece o mais fraco sempre. Segundo mostre-se fraco para valorizar a sua vitória. Terceiro exponha sua força e será julgado como um covarde e não herói". Estes eram os seus primórdios, das suas atitudes de manhã até a noite.

Lentamente Gabriel, com movimentos sincronizados abriu os olhos úmidos, levantou a cabeça e falou olhando para trás, para onde Alex e toda a sua equipe de campanha se encontrava.

— Por favor, alguém anote este nome, também este jornal e por fim guardem o rosto desta futura âncora dos telejornais. Para que nunca mais tenha acesso às minhas coletivas, por favor, isto é urgente reviste-a pode estar armada... rss. — Disse ele sério e por fim sorrindo, tentando ganhar tempo para obter uma melhor aceitação entre os repórteres, não estava ali para brigas e sim para comemorar a sua vitória, eles não tinham o mesmo pensamento! Os lobos não! Não estavam para isso, alguns deles tinham varado a noite toda de plantão ali na frente do comitê. Tinham todos os dois olhos vermelhos como o rubi, o sono e o cansaço os maltratavam sem dó, mas eram todos profissionais da notícia e não largariam o osso, que dirá a noticia.

— Não, dona Lolobato, a senhora não vai precisa repeti-la, eu me dei por satisfeito ouvindo-a só uma vez, e vou te responder agora mesmo. — Disse o presidente procurando em seus bolsos algo para ataca-la, mata-la, fazê-la desaparecer, mas só encontrou uma simples caneta velha. Então seria com ela mesma o ataque fatal a repórter.

— Minha menina. Assédio moral é a exposição de alguém a situações humilhantes e constrangedoras, mas é claro que você sabe, ou não sabe que infringiu a lei, ou a lei não se aplica aos jornalistas como você? — Disse ele a ela sem piscar e olhando dentro dos seus olhos. Agora vocês começaram a conhecer o verdadeiro "MÃO DE FERRO".

— Assédio moral como assim, foi apenas uma pergunta e nada mais, não foi assédio. — Disse Kelly a ele gaguejando um pouco, ela agora descruzando os braços estava desarmada, senti-se acuada, envergonhada por tê-lo atacado sem precisão.

— Sim, claro que foi e com certeza tomei por ofensa da sua parte contra a minha honra, também contra a minha imagem e contra a minha boa fama. Eu tenho provas que sofri aqui e agora. Um dano moral por você e um dano moral saiba você, ele tem sua natureza imaterial, poderia ter até me atingido, abalando a minha personalidade, mas apenas abalou o meu sentimento presidencial ocasionando certa dor emocional, talvez mágoa e um pouco de tristeza... rss. — Disse Gabriel, ao notar que não precisava mais se defender de tudo e de todos era o Presidente da Republica. Sorriu para ela e para todos, como se tudo fosse uma brincadeira seria.

            A linda repórter ficou corada, envergonhada e sem jeito, com seus longos cabelos loiros, olhos verdes claros ela se destacavam dos outros pela sua altura e beleza, agora ela não precisava mais de nenhuma resposta dele, porque com aquel...

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A linda repórter ficou corada, envergonhada e sem jeito, com seus longos cabelos loiros, olhos verdes claros ela se destacavam dos outros pela sua altura e beleza, agora ela não precisava mais de nenhuma resposta dele, porque com aquela simples atitude dele, ela notou logo de cara que ele seria a pessoa certa de estar no poder, ela notou também que ele era poderoso com as palavras e seria um excelente marido e pai para seus filhos, se não fosse casado claro. Seu corpo ficou arrepiado com o jeito que ele lhe falou, olhando dentro dos seus olhos, seu corpo concordava com seus pensamentos nunca tinha sentido além da vergonha, aquilo correr em sua pele, sobe seu corpo e pelo seu rosto a sensação de estar apaixonada por ele, como se conhecessem há muito tempo atrás, começou a amá-lo daquele momento em diante.

Ao final da coletiva, ela estava o esperando próxima à porta do escritório dele, ela não perderia a oportunidade de ouvir novamente aquela voz e sentir seus olhos vazando os olhos dela outra vez. Precisava ser repórter não lhe interessava mais queria ele, nem que fosse próximo dela já a satisfazia.

— Com licença, mas a coletiva já acabou já teve seu minuto de fama. — Disse Edgard a ela.

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⏰ Last updated: Mar 26, 2018 ⏰

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A MÃO DE FERROWhere stories live. Discover now