CAP. 5 - MARGOT E DEMÉTRIUS

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Meus amores, vim apresentar a vocês personagens  muito importantes no desenrolar de nossa história. Espero seus comentários. Leio todos, mesmo que não dê conta de responder todas vocês que são muitas, mas adoro conhecer suas impressões sobre a história.

Capítulo ainda não revisado

MARGOT ALBERTINE

— Aqui está, Margot

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— Aqui está, Margot. Espero que goste do porta-retratos que eu escolhi. —  disse Demétrius sorrindo e colocando a foto de meus sobrinhos  Aquiles e Hélio de volta sobre minha plataforma de trabalho. Minha nova funcionária  Olívia derrubou sem querer a foto estilhaçando o porta-retratos de vidro por completo. Eu amava aquela foto, pois além de mostrar meus dois sobrinhos me abraçando com muito carinho, ela me fazia recordar um dia muito especial da minha vida.

— Demétrius, não precisava...Eu pretendia comprar um novo amanhã. —   disse, embora consciente que ele sabia que eu não teria tempo para nada no dia seguinte. Afinal, era Demétrius que organizava minha agenda de compromissos e com a campanha para a televisão sendo aprovada, tínhamos muitas reuniões  agendadas no estúdio — Não queria te dar trabalho. Quer dizer, mais do que eu já te dou.

—  Na verdade, você me sobrecarrega de trabalho, mas felizmente eu amo  o que faço e permito que você me explore. E não foi trabalho algum.   Com esse mal tempo, fui almoçar  no shopping e apenas comprei um porta-retratos que julguei que você gostaria. Então, acertei na escolha? —  disse com os olhos cheios de expectativa para minha resposta.

—  Eu adorei! —  e era verdade. A moldura que ele escolheu era linda. Realmente, meu assistente me conhecia muito bem. O vi abrir um daqueles sorrisos que deixavam as moças e,  as não tão moças como eu, de pernas bambas — Muito obrigada. Foi muito gentil de sua parte.

— Como você recusou meu convite para almoçar, eu também trouxe  um sanduíche pra você. Pão de milho, cream cheese e peito de peru. Pra beber, um chá de camomila. Ainda deve estar morno.

— Obrigada, meu anjo da guarda! — evitei sair porque tinha muito trabalho pendente e pretendo resolver tudo agora com o fim do carnaval.

Que dia frio. Como pode estar frio no meio do verão? penso tirando meus óculos de grau.  Às vezes, é melhor, não enxergar para encontrar um pouco de ordem no caos que está a minha mesa. Escolher as imagens certas. Que correspondam à mensagem que desejo transmitir é algo bem mais difícil do que parece. Fico apenas ouvindo a voz de Demétrius. Jamais conheci um homem na idade dele, que fosse tão maduro e competente quanto é sensível e determinado. Ah! E bonito.

Recoloco meus óculos e olho para ele que, nesse momento, orienta Olívia uma jovem que contratamos a pedido de uma amiga, porém que não tem nenhuma das qualidades de Demétrius, mas que ao menos se esforça quando estou por perto. Ela olha para Demétrius como todas as outras: encantada. Acho até, às vezes, que ela não cumpre suas funções para que ele possa mais uma vez repetir as instruções e ela possa apreciar aquele belo espécime de 29 anos e 1,88m de altura.

SEGURE A MINHA MÃO E NÃO SOLTEWhere stories live. Discover now