Capítulo 17

2.4K 273 32
                                    

Mônica Sampaio

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Mônica Sampaio

Cerca de meia hora, foi o tempo que levei da minha casa para o apartamento da doutora Gisele e isso com o trânsito calmo como o de hoje. E ainda dei uma paradinha para comprar um bom vinho para levar. Cheguei na sua casa no horário combinado e como me pediram, usando apenas roupa informal. Ansiosa, toco a campainha da cobertura e sou recebida por um casal sorridente aniversariante e retribuo com um sorriso tímido ao vê-los e entrego a garrafa de vinho tinto ao doutor Guilherme. Do hall elegante consigo ouvir as vozes animadas, que vem de fora da casa. Gisele me apresenta um a um assim que alcançamos uma bela área de lazer.

O casal Albuquerque que são os pais do doutor Guilherme, e o casal Almeida que são os pais da doutora Gisele. Mesmo sendo um ambiente onde não conheço quase ninguém, me senti à vontade no meio deles. São pessoas, que apesar de possuírem uma conta bancária muito gorda, são simpáticos, alegres e educados. E mesmo com tanta simpatia, estou me sentindo meio que como um peixe fora d'água. Ainda mais porque sou a única sem um par aqui. Se eu soubesse teria trazido alguém para me acompanhar.

— Bebe alguma coisa, Mônica? — Gisele inquire solicita.

— Uma vodca com limão, por favor! — peço recebendo um sorriso amigo em troca.

— Ok! — Ela se afasta e pede para o seu funcionário, que vai para um bar improvisado próximo a piscina. O rapaz me entrega um copo com uma bebida e um guardanapo de tecido branco embaixo dele e algumas rodelas de limão soltas dentro. Minutos depois todos ocupam as espreguiçadeiras e conversam alegremente, mas eu prefiro a borda da piscina molhando meus pés, enquanto eu observo o ambiente que por sinal é muito lindo.

Perto da hora do almoço os empregados da casa começam a levar algumas bandejas para umas mesas montadas embaixo das tendas enormes no jardim. As mesas estão arrumadas num estilo de piquenique ou algo assim. Há pratos, talheres, copos e guardanapos tudo bem delicado e montado com muito capricho sobre as mesas com toalhas xadrez. A campainha da casa começa a tocar e um dos empregados vai atender a porta e enquanto todos começam a caminhar para as mesas, eu tiro o vestido de algodão e volto a colocar os meus pés dentro da água, depois ergo o meu rosto na direção do sol e fecho os meus olhos para sentir o seu calor muito bem-vindo. O som da voz da dona Laura feliz e ansiosa me faz abrir os olhos e olhar em sua direção com curiosidade.

— Filho! — diz levantando-se da cadeira para abraçar o... Marcos? Vê-lo parado ali bem na minha frente, fez o meu coração parar bruscamente. Nossos olhos se encontram de uma forma impactante e eu engulo em seco. Marcos está sério, enquanto recebe os abraços e os cumprimentos de todos e quando os cumprimentos terminam, ele entrega uma garrafa de vinho para o irmão.

— A quanto tempo, rapaz, você anda sumido! — Senhor Luciano diz enquanto volta para o seu lugar na mesa.

— Aleluia, achei que não viria mais! — Doutora Gisele fala fazendo graça. Definitivamente não sei o que pensar dessa situação. Por que eu não me lembrei desse detalhe? Marcos Albuquerque é o irmão de Guilherme Albuquerque. Mas que merda, Mônica! Começo a me arrepender de ter vindo.

SEXO SEM COMPROMISSOOnde histórias criam vida. Descubra agora