Capítulo 11

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Milla


Subimos para minha casa em silencio, não entendo o que pode ter acontecido com a Eva. Assim que entramos em casa guardamos tudo e vamos para meu quarto, e o silencio é terrível, odeio quando ela se fecha para mim.

— Eva, dá para começar a contar o que houve? — Falo impaciente.

— O de sempre, minha mãe acha que sou saco de pancada, chegou em casa morta de bêbada, e me bateu. — Ela fala encolhia num canto da minha cama.

— Eu não acredito nisso, Eva. De novo?

— Sim, Milla, olha. — Ela levanta a camisa e seu corpo está cheio de manchas vermelhas, que amanhã ficaram roxas.

— Ai meu Deus! Ai meu Deus, Eva! Que filha da puta! Como ela pode? Você é a filha dela?

— Eu tô cansada, sempre fiz de tudo pela minha família, e recebo isso em troca. — Eva fala chorando, chego mais perto dela e a abraço, minha amiga, ela não merecia isso.

— Evinha, você não volta mais para aquela casa, você ficara a aqui comigo, não quero que ninguém te machuque de novo, eles que se virem sem você, pois você não é capacho de ninguém. — Falo bem calma para ela.

— Milla, você não tem que me sustentar.

— Você é como uma irmã. E eu farei o que for para te proteger, Eva eu te amo, e essa sua família é uma aproveitadora, quando o Marlon ver essas manchas, ele ficara louco.

— Eu sei, já posso imaginar a confusão. — Seu olhar é extremamente triste.

— Vem, vou pegar uma roupa e você toma um banho relaxante, eu vou passar uma pomada para que as manchas não fiquem tão roxas depois. — Deixo ela no banheiro e vou até minha necessaire de remédios e pego a pomada, quando ela sai do banho eu passo nela, que veste um pijama largo.

— Obrigada por cuidar de mim.

— Vou cuidar sempre Eva, amigas são para essas coisas.

— Me conta como está se sentido, no seu primeiro dia na sua casa nova? — Ela muda de assunto.

— É muito bom, não sei por que não vim antes.

— Deve mesmo, e aí as suas expectativas?

— São tantas, mas durante o dia eu pensei muito na proposta do vovô, acho que vou aceitar o cargo que ele me ofereceu na sua empresa.

— Seu pai ficara louco.

— Eu sei, mas não quero depender dele, muito menos da mamãe. Eles terão que aprender a aceitar minhas decisões, depois do que o Yuri fez, eles ficaram ainda mais protetores, isso é sufocante. — Falo para minha amiga.

— Eu imagino Milla. — Ela me olha. — Vamos dormir?

— Sim vamos, amanhã será um novo dia. — Apago a luz do abajur e nos deitamos, um tempo depois agarramos no sono, o dia hoje foi bem cansativo.



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Paixão Avassaladora - RETIRADO PARA AMAZON!Where stories live. Discover now