capítulo 45

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Acordei com um peso em cima de mim,era o Léo agarrado na minha barriga fiquei com preguiça de levantar e fiquei um bom tempo deitada de olhos fechados até que bateu a fome e eu levantei,ou ao menos tentei levantar.

O Léo parecia ter uma tonelada,como as tentativas de tentar levantar sem acorda ele foram perda de tempo,apenas soltei um grito e ele levantou rápido assustado.

-Ta maluca?

Ele perguntou depois de percebe que não tinha motivo algum do meu grito.

-Estou,não fique perto é contagioso.
Falei e levantei rápido para o banheiro,já dentro do banheiro pude ouvir uma risada baixa dele.

Apenas escovei os dentes e sai para o refeitório,estava vazio, deduzi que todos estavam na aula,peguei a comida e sentei na mesa,com uma leve sensação de estar sendo seguida,mas apenas ignorei a sensação e comi em paz.

Na hora que estava seguindo para meu quarto alguém esbarra em mim,causando infelizmente uma queda minha,só acho que isso seja perseguição perdi as contas de quantas vezes que trombei em alguém e somente eu caí, e isso infelizmente leva a uma dor em algum lugar do corpo no dia seguinte.

Levantei e dei de cara com o Bernardo,apesar de não gostar muito dele,não posso negar que ele é bonito e por um leve momento fiquei perdida no olhar dele um tipo de hipnose que me levou ao passado nos momentos bons que vivemos ele,Math e eu.

-Desculpa baixinha.
Ele disse me olhando.

-tabom.
Simplesmente disse e sair dali,ele resmungou alguma coisa mas nem escutei.

Voltei ao quarto e o Léo continuava do mesmo jeito durmindo esparramado na cama,como eu não ia conseguir durmi de novo deduzir que ele também não Íria, pulei em cima dele,quando ele viu que era eu me colocou por baixo dele e começou a fazer cócegas em mim,meu ponto fraco,e ele sábia disso.

Tava implorando ele para parar por que eu ja estava com dor na barriga,mas ele não parou,só parou depois que alguém entrou no quarto.

Era a manu que em vez de vim me ajudar apenas ignorou pegou algo nas coisas dela e saiu rindo,mas essa traira vai pagar,antes que ele continuasse eu conseguir sair de baixo dele e levantei da cama.

-Vem aqui.
Ele disse levantando da cama também.

-Não, pode ficar aí.
Fui andando em direção ao banheiro e ele vindo atrás, quando eu ja estava sem saída fiquei escorada na parede apenas observando o que ele iria fazer.

Ele foi andando devagar ate chegar em mim,pegou alguma coisa na pia e saiu do banheiro,soltei um ar de alívio quando ele saiu.

Tomei um banho e sair do colégio sem ninguém perceber, e fui andando,entrei em uma sorveteria e comprei um açaí, e sai andando em direção a pracinha, e como era um pouco longe passei por um beco para poder pegar um atalho.

E veio novamente aquela estranha sensação de alguém me seguir,quando sinto uma dor forte em minha cabeça.

Internato,a Marrenta ChegouWhere stories live. Discover now