Eu ciumenta? Puff! Nem sou! - A L Y S S A

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Se passaram 3 semanas desde do meu primeiro cio com o Thomas. De vezes em quando, sempre trocamos olhares em meio a mesa do jantar e nos pegamos as escondidas.

Porque, claro, nossos pais não sabem da gente ainda. E se eles soubessem é provável que minha mãe arme uma tremenda confusão.

Ou não, vai entender aquela mulher.

Só sei de uma coisinha caso seja a primeira opção:

Eu demorei 18 anos para achar o amor, não vai ser minha mãe que vai o fazer se perder de mim.

Não mesmo.

•••

Eu havia acabado de levantar, sendo acordada com aquele despertador maldito outra vez.

Me levando com minha natural cara de ódio por ter de acordar às 7:30 da manhã.

Afinal, quem programou essa desgraça pare acordar essa hora?!

Vou para o banheiro e tomo um banho demorado, porque eu mereço por ter acordado a hora que eu não acordo e sem dar um pio reclamando sobre o horário.

Volto para meu quarto e entro no closet, visto uma lingerie amarela, uma blusa de mangas curtas listrada preta e branca, uma jaqueta jeans, uma saia curta preta e um All Star preto.

Pego meu celular e mando uma mensagem para Lua.

Eu: Está livre?

Vaquinha: Sim. Por quê?

Eu: Vamos ao cinema. Estou entediada. 😧

Vaquinha: Ok. Estou esperando na frente do portão. Até.

Guardo meu celular no bolso da jaqueta, enquanto eu fazia uma maquiagem básica para hoje. Não quero chamar muita atenção de outras pessoas.

Terminando tudo, saio do meu quarto e caminho pelo enorme corredor. Quando estou perto da escada, ouço o barulho de risadas - duas femininas, tenho que destacar - é uma empolgação descomunal nesta casa silenciosa.

Desço as escadas lentamente, tentando não fazer muito barulho e acabar atrapalhando a conversa que se seguia em um ritmo tão agradável.

Mas eu realmente deveria ter atrapalhado.

Porque assim, talvez eu não teria visto uma piranha se enroscando nos braços do MEU Thomas! Oh, okay que nós ainda não temos nada assumido para eu o chamar de meu ou algo do tipo, mas o que nós temos pode se considerar uma relação não é?!

Enfim, assim que Thomas percebeu meu olhar fulminante na direção dele, rapidamente se levantou do sofá e caminhou na minha direção em passos longos, com o desespero estampado no olhar de quem tem uma "namorada" ciumenta. Puxo ele para um canto mais afastado.

Aiai queridinho, você que me aguarde! Você é essa ruiva embustada!

- H-Hey Lys. Você acordou bem?- ele segura minhas mãos e fazem uma pequena massagem, na tentativa fail de me acalmar.

Seguro a aba da sua camiseta azul, o fazendo aproximar seu rosto mais perto do meu. Ele me olha com um sorriso de lado, provavelmente achando que eu vou o beijar, maís que provavelmente deve ter se evaporado assim que eu fechei a cara.

- Quem é a ruiva falsificada?- cruzei os braços e ele riu, bagunçando aqueles cabelos que eu estava doida para enfiar minha mão ali.

- Ela é ruiva de verdade Lys.

- Dane-se, eu não me importo. Quem é ela Thomas?- aumento meu tom de voz.

- È minha prima por parte de mãe, Sabrina. Ela, minha irmã, e alguns primos meus, vieram nos visitar.- ele deu de ombros, como se eu não estivesse ao ponto de mandar aquela garota para o inferno.

Eu não sou sua submissa!Where stories live. Discover now