I'm gay {jikook}

✎chapter thirty-five; heart in hand

por favor leiam as notas finais!!!!!!!

Eu continuei andando. Por um bom tempo.
Meus olhos doíam, só não mais que a dor que crescia em mim.

Eu não sabia o que pensar. Não sabia como aquilo tudo podia estar acontecendo, justo comigo. Eu devo ter sido a pior pessoa em outra vida, para que nessa eu acabasse por ser tão fodido.

Minha mente pesada fazia meus ombros se encolherem ainda mais.

Não era culpa do jungkook. Mas, por que ele gostaria de me esquecer? Por que eu não fui bom o suficiente? por que eu não consegui o satisfazer tanto quanto ele esperava? Ou, por que eu simplesmente não era uma garota?

Enquanto eu andava, na direção da casa de minha noona, avistei Lalisa que estava em cima de uma escada enquanto pendurava algumas lantejoulas brilhantes na árvore à frente de sua casa.

Reparei em suas mãos, delicadas. Havia em seu dedo anelar um anel. E eu nem precisei pensar duas vezes para entender.

Ainda observando-a, vi que Kay se aproximava dela a puxando pelo braço para que ela descesse da escada e em seguida arrancando todos os brilhinhos bem colocados pela loira.

Até onde a maldade daquela mulher iria?

Assim que kay entrou novamente eu decidi me aproximar, eu poderia estar cometendo o maior erro da minha vida indo até ela mas eu não tinha mais nada a perder. Absolutamente mais nada me afetava. Eu estava quebrado. Com o coração nas mãos. Com os fragmentos me machucando.

– Hey, Lisa. - chamei por ela.

Ela se mostrou surpresa por estar me vendo ali depois da situação na festa de yoongi ter sido bastante desconfortável.

– Oh, jimin. - disse na minha direção com as mãos na frente do corpo. – Olá.

– Estava muito bonito. - apontei para a árvore qual a pouco carregava diversos brilhos.

Vi seus olhos brilharem tanto quanto aquelas lantejoulas e um sorriso sincero surgir em si. – Obrigado jimin a noona Kay disse que isso é coisa de criança. - disse dessa vez sem carregar um sorriso tão sincero.

– Você precisa ignorar, às vezes. - eu disse, e ela me olhou confusa.

– Mas não é errado ignorar?

– Não quando é para o seu próprio bem, lisa. - sorri. – Quando algo vem com a intenção de te machucar, você ignora, e assim, não sente.

– Acredite em mim Lis, eu estou acostumado à ignorar. - comentei, com a voz um pouco mais fraca.

– Não entendo. - ela disse, virando levemente sua cabeça para me encarar melhor.

– O que?

– Como alguém pode te machucar.

Se tivessem sobrado algumas lágrimas em meus olhos, elas estariam escorrendo pelo meu rosto agora.

– É melhor você não entender mesmo, Lisa. - respondi, enquanto ela retirava de sua bolsinha, uma estrela dourada de papel.

– Sinto muito por ontem jiminzinho. - sorriu. – Eu não quis te ofender. - disse, envergonhada. – Eu só... fiquei chateada quando vocês ficaram.