Acredite se quiser, ainda existem ogros, aquele tipo de homem machista que não suporta ver uma mulher que além de linda e talentosa ocupe um cargo acima do dele. José Carlos, mais conhecido como Zeca se preparou a vida toda para ocupar o cargo de ch...
Era estranho, de repente me tornar próximo daquela baixinha marrenta. Eu tinha passado os últimos dias, bolando estratégias para tirá-la do meu caminho, até vê-la numa situação totalmente indefesa, e um súbito instinto de proteção me tomar por completo.
De uma hora para a outra, eu queria garantir a sua segurança e estabilidade emocional, e eu mesmo não conseguia me entender por isso. Sem contar que o meu tesão por ela só crescia.
A cada vez que eu a olhava naquelas calças justas ou naqueles vestidinhos justos, eu tinha vontade de pressioná-la contra uma parede até ela se sentir tentada a ceder. Aquela mulher me tirava do prumo.
Eu a observava, enquanto ela bebia e já achava que tinha sido uma péssima idéia. Eu nunca havia visto uma mulher beber tanto, aliás eu nunca vi um homem beber tanto, nem meu avô que o pessoal costumava chamar de picolé de pinga encarava uma maratona daquela de vinho, tequila, caipirinha, martíni, vermouth e cerveja. Eu já tinha parado há um tempo e ela continuava mandando descer álcool.
— Ei gata! Acho que já deu por hoje, né?! — Afirmei tirando um copo de uísque de sua mão
— Você não entende — Ela falava embolado — Eu preciso disso. — Ela tonteou um pouco e a peguei. — Acho que não estou bem!
— Acho que a única coisa que você precisa agora é descansar um pouco. Eu vou te levar pra casa!
— Que casa? — Ela ri rouca — Eu tenho medo da minha casa, ele tem razão, eu não tenho ninguém e não sou ninguém.
Revirei os olhos, eu não tinha muito saco pra bêbados.
— Me dá seu endereço! Não se preocupe, eu vou cuidar de você.
— Eu... — Ela fica pensativa — Rua... — Ela não está muito certa da cabeça— Acho que não sei — Ela começa a gargalhar e coloca a mão na cabeça.
— Tudo bem! — Acenei para o rapaz no balcão de bebidas, me despedindo e saí praticamente arrastando Rebecca até o estacionamento — Eu vou te levar pra minha casa!
— Por quê? — Foi como se ela ficasse lúcida por um momento, alerta. Depois acabou gargalhando como louca.
— Porque no momento é a sua única opção.
— Que seja — Ela faz um movimento com as mãos, e dá de ombros
A ajudei a se acomodar no banco do carona e dei partida no carro.
Eu morava num prédio de quatro andares sem porteiro e sem elevador e tive uma certa dificuldade para subir até o terceiro andar a apoiando em meu ombro.
Tive receio de que ela caísse no chão, enquanto abria a porta e a levei para dentro, a acomodei no sofá e fui para a cozinha. Abri o meu armário de remédios e apanhei um envelope de sal de frutas.
Apesar de ser um homem morando sozinho, eu gostava de organização e cada coisinha tinha seu lugar.
Preparei o remédio e voltei a sala, ela estava deitada, o vestido erguido, expondo a calcinha minúscula e as coxas grossas, me aproximei do sofá e ela encarava o teto totalmente inexpressiva.
— Levanta um pouco, meu anjo!— Abaixei ao seu lado e ela obedeceu se sentando — Você vai se sentir melhor!
— Sua casa é arrumada demais para um homem, sabia? — Ela olha em volta, bebe o que ofereci. Devolve o copo. Ela fica me olhando de um jeito tentador, e lambe os lábios ao olhar para os meus.
Rebecca ousadamente, passa os dedos em meus lábios, sorri maliciosamente.
— Não faz isso, gata!— Tomei a sua mão e beijei a palma, depois a puxei pra mim e beijei sua boca com fome, meu pau reagiu no mesmo instante e levei sua mão até ele, a fazendo apertar. Ela gemeu contra meus lábios e eu ergui seu vestido, afastei sua calcinha, ela estava encharcada e eu adorei aquilo.
Passei a masturba-la e ela gemia sem deixar de me beijar e sem deixar de me apalpar. Eu queria me afundar nela, mas um alerta se acendeu na minha memória. Ela estava bêbada!
— Merda! — Afastei depressa e me levantei, ela me encarava confusa — Vá dormir!
— Não estou com sono — Ela faz um biquinho. — Quero você, não me quer? — Ela avança mais uma vez e beija meus lábios delicadamente, e passa suas mãos macias pelo meu peito descendo vagarosamente.
— Você está bêbada! — Fui enfático e a afastei novamente, eu nunca tinha rejeitado uma mulher na minha vida, ainda mais uma que eu quisesse tanto comer. Mas, não era certo
Os ombros dela caem.
— Tudo bem, você está sendo muito mau, então não resta escolha. — A louca simplesmente tira o vestido pela cabeça.
Levei a mão a cabeça, admirando aqueles seios pequenos e redondinhos. Meu pau doía de tão duro, mas, por mais que eu quisesse, eu não podia transar com ela naquele estado.
Voltei as costas, praticamente correndo para o meu quarto e tranquei a porta.
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