8 José Carlos

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Era estranho, de repente me tornar próximo daquela baixinha marrenta. Eu tinha passado os últimos dias, bolando estratégias para tirá-la do meu caminho, até vê-la numa situação totalmente indefesa, e um súbito instinto de proteção me tomar por completo.

De uma hora para a outra, eu queria garantir a sua segurança e estabilidade emocional, e eu mesmo não conseguia me entender por isso. Sem contar que o meu tesão por ela só crescia.

A cada vez que eu a olhava naquelas calças justas ou naqueles vestidinhos justos, eu tinha vontade de pressioná-la contra uma parede até ela se sentir tentada a ceder. Aquela mulher me tirava do prumo.

Eu a observava, enquanto ela bebia e já achava que tinha sido uma péssima idéia. Eu nunca havia visto uma mulher beber tanto, aliás eu nunca vi um homem beber tanto, nem meu avô que o pessoal costumava chamar de picolé de pinga encarava uma maratona daquela de vinho, tequila, caipirinha, martíni, vermouth e cerveja. Eu já tinha parado há um tempo e ela continuava mandando descer álcool.

— Ei gata! Acho que já deu por hoje, né?! — Afirmei tirando um copo de uísque de sua mão

 — Você não entende — Ela falava embolado — Eu preciso disso. — Ela tonteou um pouco e a peguei. — Acho que não estou bem!

— Acho que a única coisa que você precisa agora é descansar um pouco. Eu vou te levar pra casa!

— Que casa? — Ela ri rouca — Eu tenho medo da minha casa, ele tem razão, eu não tenho ninguém e não sou ninguém.

 Revirei os olhos, eu não tinha muito saco pra bêbados.

— Me dá seu endereço! Não se preocupe, eu vou cuidar de você.

— Eu... — Ela fica pensativa — Rua... — Ela não está muito certa da cabeça— Acho que não sei — Ela começa a gargalhar e coloca a mão na cabeça.

 — Tudo bem! — Acenei para o rapaz no balcão de bebidas, me despedindo e saí praticamente arrastando Rebecca até o estacionamento — Eu vou te levar pra minha casa!

 — Por quê? — Foi como se ela ficasse lúcida por um momento, alerta. Depois acabou gargalhando como louca.

— Porque no momento é a sua única opção.

— Que seja —  Ela faz um movimento com as mãos, e dá de ombros

A ajudei a se acomodar no banco do carona e dei partida no carro.

Eu morava num prédio de quatro andares sem porteiro e sem elevador e tive uma certa dificuldade para subir até o terceiro andar a apoiando em meu ombro.

 Tive receio de que ela caísse no chão, enquanto abria a porta e a levei para dentro, a acomodei no sofá e fui para a cozinha. Abri o meu armário de remédios e apanhei um envelope de sal de frutas.

Apesar de ser um homem morando sozinho, eu gostava de organização e cada coisinha tinha seu lugar.

Preparei o remédio e voltei a sala, ela estava deitada, o vestido erguido, expondo a calcinha minúscula e as coxas grossas, me aproximei do sofá e ela encarava o teto totalmente inexpressiva.

— Levanta um pouco, meu anjo!—  Abaixei ao seu lado e ela obedeceu se sentando — Você vai se sentir melhor!

 — Sua casa é arrumada demais para um homem, sabia? — Ela olha em volta, bebe o que ofereci. Devolve o copo. Ela fica me olhando de um jeito tentador, e lambe os lábios ao olhar para os meus.

 Rebecca ousadamente, passa os dedos em meus lábios, sorri maliciosamente.

— Não faz isso, gata!— Tomei a sua mão e beijei a palma, depois a puxei pra mim e beijei sua boca com fome, meu pau reagiu no mesmo instante e levei sua mão até ele, a fazendo apertar. Ela gemeu contra meus lábios e eu ergui seu vestido, afastei sua calcinha, ela estava encharcada e eu adorei aquilo.

Passei a masturba-la e ela gemia sem deixar de me beijar e sem deixar de me apalpar. Eu queria me afundar nela, mas um alerta se acendeu na minha memória. Ela estava bêbada!

— Merda! —  Afastei depressa e me levantei, ela me encarava confusa — Vá dormir!

— Não estou com sono — Ela faz um biquinho. — Quero você, não me quer? — Ela avança mais uma vez e beija meus lábios delicadamente, e passa suas mãos macias pelo meu peito descendo vagarosamente.

 — Você está bêbada! —  Fui enfático e a afastei novamente, eu nunca tinha rejeitado uma mulher na minha vida, ainda mais uma que eu quisesse tanto comer. Mas, não era certo

 Os ombros dela caem.

— Tudo bem, você está sendo muito mau, então não resta escolha. — A louca simplesmente tira o vestido pela cabeça.

Levei a mão a cabeça, admirando aqueles seios pequenos e redondinhos. Meu pau doía de tão duro, mas, por mais que eu quisesse, eu não podia transar com ela naquele estado.

Voltei as costas, praticamente correndo para o meu quarto e tranquei a porta.

Voltei as costas, praticamente correndo para o meu quarto e tranquei a porta

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Aos seus pés (COMPLETO)Where stories live. Discover now