CAPÍTULO DOIS

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OLHA QUEM ESTÁ DE VOLTAAAA

Eu fiquei duas malditas semanas sem ao menos sair de casa

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Eu fiquei duas malditas semanas sem ao menos sair de casa. Eu não conseguia.

Joanna estava em minha mente, como eu poderia estar com outra sabendo que ela estava grávida ?

E que se dane se aquele bebê não é meu. Poderia ser.

Eu não sei o que era isso que eu estava sentindo, eu apenas queria estar ao seu lado, pelo menos até aquele bebê nascer.

Ser pai não estava, ou está em meus planos. Mas eu quero isso, só soube disso agora. É possível sentir isso ?

Posso quebrar minha cara, aquela criança pode não ser minha.

Mas não estava pensando nessa consequência quando cheguei até o apartamento de Joanna.

Passo pelo porteiro como se eu fosse algum morador do prédio. Que merda de segurança é essa ?

Joanna terá que sair daqui.

Subo as escadas até o segundo andar. Ao chegar na frente de sua porta, começo a bater feito um louco, maluco para ser mais preciso.

— Já estou indo. — escuto seu grito.

Então ela abre a porta, e merda, ela nem ao menos olhou no olho mágico. Mas essa conversa fica para depois.

— Nem tente fechar a porra desta porta, irá me ouvir— digo antes mesmo que ela tente. — Não me interessa se existe outro homem, eu ficarei com você até saber se é meu ou não esse bebê. Cazzo, você não sabe do que sou capaz se me proibir de tal coisa —digo perto dela.— De agora em diante, você terá que se acostumar com a minha presença. É, docinho. Você e esse bebê são meus, e ninguém dirá o contrário. — falo por fim.

Anna estava com os olhos arregalados, assustada e surpresa.

Ela engole em seco. — Enrico .....

— Nada do que disser irá me fazer recuar. — digo a encarando.

— Nem se eu disser que estou esperando dois bebês ? — indaga com as sobrancelhas levantadas.

Dou um passo para trás. Dois bebês ? Duas crianças pequenas e barulhentas ?

Cazzo, minha porra é o que agora ?

— Agora pode sair correndo pela porta, não espero que fique. — murmura.

Pisco diversas vezes, me recompondo.

— Não irei fugir — digo. — De fato dois bebês é muita coisa, algo grande — suspiro. — É meu não é ?— a questiono.

— Está aqui não está Enrico? — me pergunta me deixando confuso.

— E vou permanecer. Não sei o por que eu quero tanto fazer parte disso tudo, eu apenas quero.

ENRICO » Série Irmãos Ambrosio # III Onde as histórias ganham vida. Descobre agora