XVIII -Dave

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E eu que errei o número de um dos capítulos no Word e agora to mais perdida do que cego em tiroteio.... Se aparecer uns números nada a ver nos próximos capítulos não se preocupem é que eu to confusa mesmo

Seguir o voo de um dragão no céu nublado não era nada fácil. Os cidadãos de cristal, por sorte, eram muito espertos, rápidos e leais. A notícia de Alfos expalhou-se muito rapidamente e logo a montanha inteira estava com os olhos no céu. Alguns tinham telescópios e outros subiam no telhado de suas casas ou no ombro de seus pais. Como primeira reação, Dave mandou os guardas do castelo seguirem o animal e anotarem sua posição. Só depois ele parou para pensar que aquilo não fazia sentido nenhum. O Castelo de Cristal tinha um chefe de segurança, mas não era Gary DiPrata ou nenhum soldado de Thaila; era só um voluntário. Eles obedeceriam qualquer ordem de Dave Fellows sem pensar muito e, muitas vezes, uma pausa e bom senso era tudo o que Dave precisava. Por sorte, Riley Weis estava ali com ele. Os meninos encontraram-se em cima de uma ponte invisível.

-Não é Tabata! –Riley gritava em sua corrida. Dave havia pensado que, talvez, devesse procurar para baixo também, então olhava para o precipício abaixo de si. –Não precisa se preocupar tanto assim, isso não foi obra dela.

-É, eu imaginei –Dave disse, olhando para o amigo. Riley desacelerou quando a ponte balançou demais. –Por que ela usaria Alfos quando tem Frentus? Mas como você sabe?

-"A guerreira conseguirá enganar a terra inimiga e a criança da morte em sua fuga. Os dois opostos de terra só voltarão a encontrar-se através do cristal carregado por um dragão de fogo." –ele citou. Dave achava que precisava começar a decorar algumas passagens também, para ficar mais calmo. –Você viu os olhos dele, não viu? É Reycaryn, ele só queria Nina. Como ia saber que aquela era Argia? De qualquer forma, temos que encontra-lo sem o machucar. E rápido. Nina não vai mais aguentar tanto e eu estou preocupado com Alícia.

-Thaila me falou sobre sua decisão em relação ao exílio de Tâmara –Dave comentou. Decidiu voltar a olhar para cima. –Alícia vai fazer alguma besteira, estou avisando.

-Sei disso. Ela sumiu ha mais de um mês e nem Isabelle sabe onde ela está...

-O que disse?

Riley torceu o lábio. Nas poucas horas que os dois haviam passado na festa de Halloween ele estivera bastante disperso, Dave notara. Ele saberia dizer se um enontro com Isabele tivesse aconteceido com Alícia, mas a menina não tinha o mesmo impacto no gêmeo.

-Pois é, eu não tive chance de falar –começou. –Imani ajudou a mim e ao diretor a falar com ela, sobre o exército de Tabata. Eu perguntei sobre Alícia e ela não tinha informação nenhuma.

Dave respirou fundo antes de falar alguma bobagem. Ele confiava muito em Riley e em toda a sabedoria que adquirira com o Livro da Rainha. Ele saberia se fosse ou não perigoso contata-la. Mas ainda era difícil ouvir as pessoas tratando ela como uma aliada. Thaila logo saberia sobre essa conversa e contaria suas ideias para Dave. Ele também confiava na liderança de DiPrata, e no momento, encontrar Argia era mais importante do que preocupar-se com Isabelle.

-E o que fazemos agora? –Dave perguntou. –Eu consigo pensar em duas pessoas que conhecem bem essas montanhas: Ethan Nova, que está servindo de escravo para três mercenários até que minha namorada o substitua, ou Juliana, que não pode deixar seu ninho sem supervisão.

-São boas ideias –Riley deu de ombros. –Talvez possa ao menos montar Krepto e procurar no céu. Mas não temos tempo de chegar à Juliana. Nina vai morrer e Argia vai ficar perdida se não a encontrarmos logo.

-Tem razão –Dave torceu os lábios. O que estava prestes a sugerir fazia sua garganta coçar porque era difícil admitir. –Podemos chamar Tyler Duvin e os sem-medo.

Érestha -Castelo de Ilusões [LIVRO 5]Donde viven las historias. Descúbrelo ahora