Capítulo 53

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Olá meus amores!

Estou de volta para mais um capítulo que no meu entender tem muito com que vos deixar ansiosos. Mas antes de qualquer avanço, quero agradecer novamente aos novos recém chegados leitores e desejar as muito sinceras boas vindas, que se delicie com essa história quanto eu que tem sido um prazer escrevê-la. E que não esqueçam de continuar votando, comentando, hein? Super que agradeço essa pequena atenção de vocês.

Agora sem delongar, deixo vocês com mais um novo capítulo e já nos encontramos lá em baixo.

Boa leitura,

Pov. Anastacia Steele

A minha barriga está cada vez maior, todos os dias tenho a impressão de que cresce mais, não sei se é por conta da comida que não consigo mais parar de ingerir, se tudo faz parte de uma gestação normal. Eu quero acreditar que tudo faz parte do processo, afinal eu preciso comer por dois.

Christian também não ajuda, pois em toda a hora vem me mimado, é certo. Todos os dias é uma surpresa diferente e cada vez mais me sinto honrada de ter uma vida a crescer dentro de mim. Não há palavras para essa sensação fabulosa de ser mãe.

April e Theodore de igual modo tem feito as delícias dos meus dias. Aliás a minha vida sem eles não teria o mesmo rumo, nem sentido, eles são tudo para mim, são meu sangue. E sou tão grata por continuar viva para poder continuar a dar tanto amor a eles que tanto merecem. São dois prodígios da minha alma.

Só acho que a minha vida é boa demais, parece um sonho. Me belisquem se estiver sonhando. Mas só um pouquinho, porque a minha tolerância a dor já foi muito testada esses últimos tempos.

 —Ana! - saio dos meus pensamentos ao ouvir aquela voz que faz todo o me corpo acordar. Rodando a cabeça por cima do ombro, encontro aquele par de cinzas incidindo em mim. Meus lábios praticamente rasgam um sorriso sereno, quanto faminto e minhas bochechas carregam rubras e em chamas. — Como estão os meus grandes amores? - Christian vem aproximando de mim e deposita as grandes mãos sobre a minha barriga volumosa de 26 semanas e 1 dia de gestação.

Ainda nem acredito que já estou com 6 meses de gestação. Meu bebé já não é mais um pontinho, mas um ser muito amado. Seja ele menino ou menina que ambos estamos querendo manter no mistério até ao grande dia para deixar a mente de todos fluir com mil e um nomes para baptizar essa criança. Muito embora, ativa já se mostra dentro de mim. Toda a hora é um reboliço aqui dentro. E em todo o instante tenho vontade de sorrir e chorar de uma felicidade inexplicável.

Se a minha mãe estivesse aqui iria adorar partilhar isto com ela.

Ser mãe é sentir, é amar e nutrir um sentimento que vai além do que um ser comum é capaz de imaginar. Não existem palavras por mais que o glossário vasto possa definir. É uma experiência, um vínculo de sangue, carne e vida. Porque se um coração bate, ele existe e a esperança que todos os dias cresce, é apenas renovada.

É como caminhar sob algodão.

— A gente está bem... - não consigo conter o sorriso e receber assim um selinho casto nos lábios que dá logo vontade de retribuir daquele modo guloso, porque uma certa dose de excitação começa alvoroçando dentro de mim.

Os meus hormônios estão particularmente mais ativos e tudo se deve a esse cuidado excessivo de Christian em me privar do que me corpo tanto almeja.

Eu preciso de endorfina, meu Deus!

Tem praticamente umas duas semanas que Christian não vêm passando muito de preliminares comigo, porque diz ter medo de machucar nosso filho, agora que a minha barriga está mais volumosa que antes, como se isso me privasse de alguma coisa, imaginem só. Para mim isso é uma tremenda bobeira. Eu continuo exatamente como sempre fui, uma mulher ativa, talvez com uns quilos a mais, mas isso é fácil de resolver com uma dose certa de caminhadas ao ar livre, fazendo amor que é um ótimo aliado à perda de calorias. Se bem que essas calorias são a formosura do qual não abro mão.

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