VENERÁVEL MESTRE
O Venerável Mestre de uma Loja é o principal sujeito administrativo e representante nato junto aos poderes maçônicos ou autoridades civis, em assuntos de natureza administrativa ou fiscal ou de caráter social e cívico, tendo por atribuições:
— presidir os trabalhos da Loja;
— regular os trabalhos dando triagem ao expediente, mantendo a ordem sem influir nas decisões ou discussões;
— nomear os membros da administração que por lei, sejam de sua escolha, bem com as Comissões;
— preencher os lugares vagos nas sessões, por intermédio do Mestre de Cerimônias;
— velar pela guarda e fiel cumprimento da Constituição do Grande Oriente do Paraná, Regulamentos, Leis, Atos e Decretos vigentes;
— convocar extraordinariamente a Loja, por iniciativa própria ou a requerimento de um terço dos membros do quadro, devendo para isso expedir a necessária correspondência;
— providenciar acerca dos assuntos cuja solução estejam sendo retardados nas Comissões, providenciando a substituição dos faltosos;
— fiscalizar a escrituração da Loja, podendo evocar a si os livros ou documentos, os quais, no entanto, deverão ser restituídos na sessão seguinte;
— avisar previamente o seu substituto legal nos seus impedimentos;
— iniciar e conferir os graus, com formalidades legais, depois da deliberação da Loja e de satisfeito o seu Tesoureiro;
— proclamar os resultados das deliberações e assinar o Balaústre dos Trabalhos e demais peças autenticadas com Selo e Timbre do Chanceler;
— proceder a apuração de qualquer eleição ou escrutínio conforme o Ritual:
— fazer a leitura das peças recolhidas pelo Saco de Propostas e Informações, anunciar diretamente à Loja o produto do Tronco de Solidariedade;
— adiar, quando julgar conveniente, por um mês no máximo, alguma correspondência depositada no saco de propostas e informações, dando conta então à Loja do conteúdo ou informando, se for o caso, que foi retirada por seu autor, salvo as Colunas gravadas originários das Altas Dignidade da Ordem ou dos Altos Corpos, de cujo teor dará imediato conhecimento da Oficina;
— conceder ou retirar diretamente a palavra;
— impedir diálogos, apartes repetidos, referências pessoais diretas ou indiretas, que possam ofender qualquer obreiro, presente ou não, usando de toda a prudência, moderação e urbanidade em todos os seus atos;
— proibir discussões sobre assuntos que possam irritar os ânimos reinar entre todos os Maçons;
— decidir as questões de ordem que forem suscitadas;
— suspender os trabalhos sem as formalidades do Ritual e mesmo levantar a sessão, quando não seja possível manter a ordem. Os trabalhos assim suspensos não poderão ser continuados na mesma sessão sob a presidência de qualquer outro maçom;
— submeter a votação depois das conclusões do Orador, o debate sobre qualquer matéria;
— distribuir secretamente as sindicâncias, evitando as relações existentes entre os sindicantes e os sindicatos;
— encerrar o livro de presenças dos irmãos da Loja e dos visitantes;
— autorizar por escrito, o Tesoureiro a efetuar as despesas ordinárias e extraordinárias resolvidas pela Loja, ou outras de natureza absolutamente urgente;
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A MAÇONARIA
Non-FictionMitos, lendas e desinformação cercam a Maçonaria, como instituição. Para os leigos, ela é cercada de mistérios e elitista. Informações nem sempre fidedignas ligam suas atividades ao sobrenatural e ao satânico. É importante, portanto, esclarecer algu...