Não consegui dormir direito com aqueles pontos em minha cintura. Por isso decidi ir até a cafeteria da base, onde encontrei Sam comendo um cheesecake. Me juntei a ele, embora não estivesse com fome.
— Continua o mesmo comilão não é, Sam?
— Comida é vida — Ele sorri. — Sem sono?
— Não consigo dormir com esses pontos me incomodando.
— Que chato.
Concordei me recostando na cadeira.
— E os outros? Danny, Luke...
— Ficaram na Sede da S.H.I.E.L.D., mas daqui há alguns dias eles voltam. Sabe, ninguém tem coragem de deixar esse lugar. Foi nesta nave que vivemos nossos melhores momentos e foi aqui onde construímos essa família que nós somos. De uma forma ou de outra, é para cá que sempre voltamos.
— ... Verdade.
Assim que Sam terminou seu prato, ouvimos um alarme baixo. Ambos os dois corremos para a Central da aeronave ver o que estava acontecendo. Vimos em um grande telão em frente aos computadores, um aviso dizendo que uma nave autorizada estava estacionando na parte inferior da fortaleza aérea. Só poderia ser o Fury.
Sabendo que o diretor iria direto para sua sala, fiquei esperando pelo mesmo em frente a porta. Fury não demorou nem cinco minutos.
— Precisamos conversar, Fury. — Falei em um tom firme.
— Não é necessário.
Ele passa por mim e entra em seu escritório.
— Pelo contrário. O senhor tem que tirar todos desse lugar pelos próximos dias, vai haver um...
— Ataque pela parte de Otto Octavius. Eu sei, Gwen. Posso ficar afastado dessa base aérea pelo tempo que for, mas ainda sei o que se passa aqui dentro.
— Huh... Ótimo. Então, o senhor vai dar a ordem?
— Vou. Acorde a Ava e peça para que ela, Sam e Amadeus ajude os funcionários a entrarem nas naves de emergência.
— Sim, senhor.
Saí rapidamente da sala e corri até o quarto de Ava, acordando a mesma. Amadeus já estava de pé e ajudando os funcionários a entrarem na primeira nave. Ava e eu decidimos nos dividir e cada uma pegou uma nave, sendo que eu fiquei com a segunda. Poucos minutos depois, Amadeus fez um sinal de que a primeira nave já estava na capacidade máxima de funcionários e correu para a quarta nave.
— Por aqui, pessoal! — Gritei para as pessoas que não conseguiram entrar.
Um a um os trabalhadores da base foram entrando na nave onde eu estava.
— O que 'tá acontecendo? — Perguntou Peter ao se aproximar de mim.
Ele estava com uma carinha de sono e coçava os olhos, soltando um bocejo.
— ... Oi — Dei-lhe um beijo na bochecha — Dormiu bem?
— Sim. Então, o que está havendo?
— Fury deu a ordem. Estamos evacuado a base.
— Legal... E como eu posso ajudar?
Olhei por cima das pessoas para ver qual nave estava livre.
— Nave seis.
Peter assentiu e correu para lá. Eram 30 funcionários por nave, sendo que havia 20 delas. No total eram 600 pessoas trabalhando naquele lugar. Iríamos demorar um pouco até que o último funcionário entrasse.
Terminado de colocar todos os outros na nave, fechei a rampa e iniciei o lançamento deixando que o transporte os levasse. Foi assim até a última nave e quando o último funcionário entrou, fui até a enfermaria tirar os pontos e logo depois dei uma passada em casa. Desde que cheguei de viagem eu não tinha visto Helena e Lily e confesso que estava com saudades das duas.
Depois de ter tomado um banho e descansado por alguns minutos, ouvi a campanhia tocar e rapidamente fui ver quem era. Abri a porta acreditando ser Helena e Lily, mas era outra pessoa para minha surpresa.
— Ben?
Dscp a demora, gente.
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Spider-Gwen: University Livro IV
FanfictionDepois do ocorrido em Spiderverse, Gwen decide deixar de lado seu manto de Mulher-Aranha e vai para Londres iniciar sua vida acadêmica na Universidade de Oxford, onde faz amizades novas e conhece um novo totem animal. Gwen ainda recebe uma surpresa...