Capítulo 35

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Não consegui dormir direito com aqueles pontos em minha cintura. Por isso decidi ir até a cafeteria da base, onde encontrei Sam comendo um cheesecake. Me juntei a ele, embora não estivesse com fome.


— Continua o mesmo comilão não é, Sam?

— Comida é vida — Ele sorri. — Sem sono?

— Não consigo dormir com esses pontos me incomodando.

— Que chato.

Concordei me recostando na cadeira.

— E os outros? Danny, Luke...

— Ficaram na Sede da S.H.I.E.L.D., mas daqui há alguns dias eles voltam. Sabe, ninguém tem coragem de deixar esse lugar. Foi nesta nave que vivemos nossos melhores momentos e foi aqui onde construímos essa família que nós somos. De uma forma ou de outra, é para cá que sempre voltamos.

— ... Verdade.

Assim que Sam terminou seu prato, ouvimos um alarme baixo. Ambos os dois corremos para a Central da aeronave ver o que estava acontecendo. Vimos em um grande telão em frente aos computadores, um aviso dizendo que uma nave autorizada estava estacionando na parte inferior da fortaleza aérea. Só poderia ser o Fury.

Sabendo que o diretor iria direto para sua sala, fiquei esperando pelo mesmo em frente a porta. Fury não demorou nem cinco minutos.

— Precisamos conversar, Fury. — Falei em um tom firme.

— Não é necessário.

Ele passa por mim e entra em seu escritório.

— Pelo contrário. O senhor tem que tirar todos desse lugar pelos próximos dias, vai haver um...

— Ataque pela parte de Otto Octavius. Eu sei, Gwen. Posso ficar afastado dessa base aérea pelo tempo que for, mas ainda sei o que se passa aqui dentro.

— Huh... Ótimo. Então, o senhor vai dar a ordem?

— Vou. Acorde a Ava e peça para que ela, Sam e Amadeus ajude os funcionários a entrarem nas naves de emergência.

— Sim, senhor.

Saí rapidamente da sala e corri até o quarto de Ava, acordando a mesma. Amadeus já estava de pé e ajudando os funcionários a entrarem na primeira nave. Ava e eu decidimos nos dividir e cada uma pegou uma nave, sendo que eu fiquei com a segunda. Poucos minutos depois, Amadeus fez um sinal de que a primeira nave já estava na capacidade máxima de funcionários e correu para a quarta nave.

— Por aqui, pessoal! — Gritei para as pessoas que não conseguiram entrar.

Um a um os trabalhadores da base foram entrando na nave onde eu estava.

— O que 'tá acontecendo? — Perguntou Peter ao se aproximar de mim.

Ele estava com uma carinha de sono e coçava os olhos, soltando um bocejo.

— ... Oi — Dei-lhe um beijo na bochecha — Dormiu bem?

— Sim. Então, o que está havendo?

— Fury deu a ordem. Estamos evacuado a base.

— Legal... E como eu posso ajudar?

Olhei por cima das pessoas para ver qual nave estava livre.

— Nave seis.

Peter assentiu e correu para lá. Eram 30 funcionários por nave, sendo que havia 20 delas. No total eram 600 pessoas trabalhando naquele lugar. Iríamos demorar um pouco até que o último funcionário entrasse.

Terminado de colocar todos os outros na nave, fechei a rampa e iniciei o lançamento deixando que o transporte os levasse. Foi assim até a última nave e quando o último funcionário entrou, fui até a enfermaria tirar os pontos e logo depois dei uma passada em casa. Desde que cheguei de viagem eu não tinha visto Helena e Lily e confesso que estava com saudades das duas.

Depois de ter tomado um banho e descansado por alguns minutos, ouvi a campanhia tocar e rapidamente fui ver quem era. Abri a porta acreditando ser Helena e Lily, mas era outra pessoa para minha surpresa.

— Ben?


Dscp a demora, gente.

Spider-Gwen: University Livro IVOnde histórias criam vida. Descubra agora