O Príncipe de Haeundae

Capítulo 39 - Final

Oie, galera!!! AGORA SIM É O FINAL! Finalmente, nem sei quantos anos essa fanfic tem hahaah Tadinha dela, passou por muita coisa, inclusive meu desprezo e falta de criatividade kkkk Confesso que minha imaginação não estava 100% quando escrevi esse capítulo, mas gostei. Coloquei coisas que eu sempre pensei em colocar no final, como algumas reflexões. Esse capítulo está bem mais reflexivo, o Baekhyun pensa muito em tudo o que passou e em alguns acontecimentos e no que pode aprender com eles. Optei pela reflexão ao em vez da ação. Espero que gostem de como está. E já quero agradecer por você não ter desistido dessa história mesmo quando eu já tinha "desistido". 

Enfim, não esqueça de ler as notas finais, tenho algo a dizer!

Boa leitura <3

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Chanyeol

Eu estava com tanta adrenalina no corpo que minhas mãos tremiam e suavam. O inconsequente do Yixing era a minha única esperança naquele momento. Sim, era o fundo do poço. Eu estava no banco do carona do carro dele. Ele dirigia até os confins de Busan em busca de uma propriedade que eu nem mais lembrava que fazia parte da herança de família de Kyungsoo. Segundo Lay, lá poderia ser algum tipo de laboratório de drogas.

– Não dá para ir mais rápido? – falei, com minha costumeira voz alterada pela raiva.

– Mais rápido que isso só a velocidade da luz!

– Aquele louco pode fazer alguma coisa com o Baekhyun... isso se já não tiver feito.

Eu não aguentava aquela angústia. Abracei minhas pernas e chorei como um bom idiota impotente e frágil que sou. Minha mente me perturbava e torturava com imagens criadas das piores tragédias possíveis. As imagens eram tão reais que meu peito doía como se uma faca afiada o atravessasse.

– Calma, cara. Você está muito nervoso. Nem sabemos se o Baekhyun está mesmo com o Kyungsoo.

– Ele está com o Baekhyun! – berrei de volta. – Aquele lunático, ele é psicopata. Manipulou todos nós, nos enganou. E eu vou matá-lo.

Ele alternava o olhar entre a estrada e eu.

– Espera um pouco aí, Chanyeol. Nada de violência. Se o Baekhyun estiver mesmo com ele, tudo bem dar uns socos, mas homicídio é crime e vai te colocar na cadeia... bem longe do seu Baekhyun.

Ok. Seria um grande problema se eu matasse Kyungsoo, mas só porque exista a possibilidade do meu pai não conseguir livrar a minha barra. A não ser que eu fizesse parecer um acidente.

– Estamos chegando.

Lay apontou para um muro alto com portões de ferro. Parecia uma fortaleza. Muito exagerado e suspeito para um lugar pacato. Lay estacionou alguns metros longe do portão, no começo não entendi o porquê.

– Ele pode nos ver pelas câmeras de segurança. Vamos ter que pular o muro e não passar em frente à câmera.

Eu me senti em um filme do James Bond.

O muro não era tão alto, Lay pulou com extrema facilidade, deveria ter alguma experiência nisso. Já eu quase caí duas vezes, se não tivesse usando calça jeans certamente ralaria o joelho. Lay riu de mim, mas eu não conseguia rir de nada, só queria encontrar Baekhyun.

Nos esgueiramos pela parte de trás da casa, em um estreito espaço entre o muro e a parede da mesma. Paramos ali por um momento.

– Qual é o plano? – perguntei para Lay.