Capítulo 5 - LORRAINE

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Boa Leitura!!!


Peguei tudo que precisava para o meu filho, até mesmo umas coisas a mais e alguns brinquedos, assim ele poderia se distrair um pouco. Fui até meu quarto me arrumar, respirei bem fundo, pedindo internamente por calma, pois não queria ficar brigando com Brian na frente de nosso filho. Em seguida, fui ao encontro deles na sala.

— Estou pronta. — Brian, que está no chão brincando com o Júnior, olhou-me de cima a baixo, com um leve sorriso no rosto e se levantou, pegando nosso filho no colo. Avisei meus pais e saímos.

Fui em direção ao meu carro.

— Onde você pensa que vai? — Brian questionou.

— Para a lua... Quer carona? — percebi que o rosto dele ficou vermelho com minha resposta petulante

— Percebi que ainda é "uma criança". Venha, vamos no meu carro.

— Por acaso, "seu velho", você tem uma cadeirinha de criança no seu carro? — notei que ele pensou um pouco antes de responder.

— Não.

— Foi o que pensei. Então, para a segurança do meu filho, vou no meu carro te seguindo. — Fui até ele, peguei o Júnior e o coloquei em sua cadeirinha. Brian ficou com um semblante triste, pois Júnior estava pedindo por ele, mas logo entrou em seu caro.

Fui seguindo seu carro. Ele ia a 40 km por hora... Não imaginava qual era o pensamento dele por andar assim tão devagar. Será que ele pensava que as pessoas mais preciosas da sua vida estavam no carro? Balancei a cabeça e tirei esse pensamento bobo... Talvez até pensasse isso em relação ao filho, mas não a mim... Eu sabia que ele jamais iria me amar.

Sua casa era no mesmo condomínio dos meus pais, um condomínio enorme, ficando apenas algumas ruas abaixo.

Quando ele estacionou, vi sua linda mansão. Mal havia parado, ele já estava na minha porta, destravei-a e ele a abriu para mim. Em segundos já foi tirando nosso filho do assento.

— "Papa!" — Júnior gritava para ele.

— Vamos conhecer sua nova casa, garotão!

Minha vontade era de dar na cabeça daquele imbecil. Quem ele pensava que era?

Quando entramos, fiquei de queixo caído, pois a casa era linda por dentro e tinha uma bela decoração.

— Uau... Que linda a sua casa, você tem bom gosto!

— A partir de agora é nossa.

— Nada disso é meu, Brian! — fui apontando com os dedos. — Nós não temos nada e nunca teremos. A única coisa que nos une é o nosso filho. Então, por favor, não venha, depois de dois anos, achar que é o dono da razão. Aquela menina boba, trouxa, idiota e totalmente apaixonada por você morreu naquela manhã.

Falar aquelas palavras doía em meu coração, pois minha grande vontade era de pular em seu pescoço e beijar aquela boca... Eu queria me entregar para ele novamente e falar como eu o amava apesar de tudo.

— Não fala besteira, agora que sei que temos um filho, tudo muda, Lorraine.

— Pode mudar para você, Brian; porém, somente em respeito ao Júnior, não a mim, não mais. E só para constar, não vou falar mais de certos assuntos na frente de meu filho.

— Nisso concordo plenamente com você. Venha, vou te mostrar a casa.

Fizemos um tour pela casa. Brian mostrou até um quarto próximo ao dele, dizendo que era o quarto do Júnior.

Uma coisa era certa, o Júnior estava adorando toda aquela atenção dele. Mesmo pequeno, ele era muito esperto e muito espoleta.

— "Vamu", papa, "joar", "vamu". — Júnior foi arrastando o pai para o quintal.

— "Joar", o que é isso, garotão? — eu dei risada, o Brian tinha muito que aprender sobre o dialeto do filho.

— "Joar" significa "jogar", Brian. Ele ainda está em processo de aprendizagem das sílabas mais complexas.

— Certo, garotão, vamos jogar.

Como havia levado uma bola, Júnior correu para pegar e logo estavam os dois jogando. Quer dizer, eles rolavam mais no chão que chutavam a bola. Brian deixava o filho fazer gol e o Júnior gritava:

— "Gol"... "gol"... Sou "fela". — Brian tinha um lindo sorriso estampado em seu lindo rosto.

— Você fez outro gol, garotão. Está ganhando do papai.

Aproveitei e, com meu celular, tirei fotos e filmei aquele momento.

Permaneci na varanda, sentada, só observando os dois homens que eu tanto amava, imaginando como seria se fôssemos uma família de verdade, curtindo uma bela manhã de domingo.

Senti uma lágrima escorrendo, tratei logo de limpar, pois percebi que Brian estava olhando em minha direção.

— Joga a bola, garotão, é sua vez.

— Não sou "galotão", sou "Bian" Júnior. — Ele já estava cansado e quando isso acontecia, ficava completamente irritado. Prova disso é que só agora implicou com o nome pelo qual o pai o estava chamando.

— Lindo o seu nome, meu filho. Por sinal, igual do papai, Brian. Mas você é o meu garotão.

Ele só balançou a cabeça e sorriu para o pai.

Até que o Júnior, aproveitando que o Brian estava distraído pegando a bola, correu em direção à piscina.

— Júnior, não! — eu e Brian gritamos ao mesmo tempo e corremos, mas já era tarde, Júnior pulou na piscina sem pensar duas vezes.


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Beijinhos...Amo vocês.

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Resultado do meu Amor - (Degustação)Where stories live. Discover now