Experimenta só, passear pela aldeia
Em plena luz do dia, mas de candeia
Vão rir de ti, troçar de ti, humilhação
Terá essa gente sequer um coração?
Eu acho que não, eu acho que não!
Mas aguarda, o tempo sempre virá!
A candeira, talvez até tentem roubar
Quando te sentas na fonte a descansar
Não queiriam para eles, de verdade
Nunca eles viram algo da cidade?
Eu acho que não, eu acho que não!
Mas aguarda, o tempo sempre virá!
Então, cai na noite naquele lugarejo
E já se deitam as crianças, no bocejo
Mas tu, audaz, vais pelas ruas escuras
Então pergunto: "És dado a bravuras?"
Eu acho que não, eu acho que não!
Mas aguarda, o tempo sempre virá!
A candeira agora, ilumina o teu caminho
Assim, nem parece que estás sozinho!
Percorres as ruas, és, nesta noite, o dia
Quem fez pouco de ti, não o via nem sabia
Eu tinha razão, então, o tempo demorou
Mas a razão da candeia agora já chegou!
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Apenas alguma poesia
PoetryDiversos poemas que vou escrevendo. Falo um pouco de tudo, acima de tudo sobre a vida e as estradas dela. Não tenho pretensão de ser rígido na métrica, mas aposto na rima.