Capítulo 91

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O beijo de Sam é suave. Seus lábios grandes e rosados contém um leve gosto apimentado de álcool da bebida de algumas horas. Passo minhas mãos por suas costas largas enquanto ele consegue prender todo meu corpo com seus braços fortes. Já fazia algum tempo que eu não beijava desse jeito.

Já estava anoitecendo. Faziam alguns (longos) minutos que nós dois havíamos fugido do bar. Barbie tinha um sorriso malicioso, Felipe uma cara nada haver, e Luca não se despediu.

Sam me arrastou até uma rua por trás do estabelecimento. Havia um desses becos vazios, que tem um corredor comprido e uma curva para um local sem nada. Estávamos nos pegando ali mesmo. Sam não fez questão de puxar mais papo, assim que chegamos ele me imprensou contra uma parede e colou sua cintura com a minha. Senti meu pau lutar contra minha calça assim que o beijo quente se iniciou, cheio de língua e saliva.

– Você tem cheiro de morango. – Ele me abraça forte e suspira contra o meu pescoço.

Abro um sorriso. Aquela sensação era muito boa.

– E você de... – Tento pensar no que ele tem cheiro. – Sexo.

Sam me encara com quele sorriso travesso. Nossas bocas se chocam em cheio mais uma vez fazendo uma grande sessão de movimentos. Sinto a palma da mão dele apertar minha bunda com força. Enfio minha mão dentro de sua camisa sentindo o volume do abdômen. Eu poderia ficar naquilo pelo resto da noite.

– Acho que vou pra casa agora. – Falo quando tudo se tranquiliza novamente. Nossos corpos ainda estão abraçados. – Preciso trabalhar amanhã cedo.

Sam afasta um pouco o rosto para me observar.

– Vai querer voltar no bar?

– Não, provavelmente eles já foram pra casa também. Eu pego um táxi.

Sam me observa malicioso. Suas mãos acariciam meus braços por cima da camisa social.

– Eu não preciso voltar pra casa hoje...

Ah! Eu havia entendido tudo. Não consigo não sorrir para sua provocação, nem deixar de me ficar tentado, mas eu não podia ser tão impulsivo, podia?

– Hum, eu não sei... – Comento. – Eu meio que, sei lá, não sei se devo fazer isso ago...

Sam desliza a palma de sua mão devagar até minha barriga, e depois até a minha calça. Ele aperta o volume do meu pênis com força, fazendo com que eu perca o ar por alguns segundos.

– Não sabe se deve? – Ele aproxima seu rosto do meu, fazendo com que nossos lábios estejam praticamente colados.

Aquilo era golpe baixo!

– Ok! Quer ir lá pra minha casa? – Disparo.

(...)

No dia seguinte, encontro Barbie no horário de almoço. Saio apressado da Palmer até o pequeno restaurante da esquina que já havíamos nos visto algumas vezes naquele ano. Quando entro pelas portas a vejo tirando foto com uma menina perto de uma pequena mesinha para dois. Espero os flashes terminarem para me aproximar.

– Você é ainda mais bonita pessoalmente. – A menina fala animada.

Barbie dá um sorrisinho esnobe.

– O que você quer dizer? Que minhas fotos são feias?

A menina parece um pouco sem graça, mas dá uma risada.

– Não, claro que não! É só que, sabe, você não é como a Angelina Júlia que pessoalmente não era grandes coisas.

Barbie se enche de alegria ao ouvir aquilo, logo depois se despede da pequena fã com um beijinho.

Exclusivo [✓]Where stories live. Discover now